1-INTRODUÇÃO
A intenção deste trabalho é o de
pesquisar e analisar o desenvolvimento da criança na educação infantil e o que
representa para ela e para os pais.
Sua passagem
pela creche e pré-escola pode ser uma fase muito importante para seu bom
desenvolvimento infantil.
É nos primeiros anos de vida
que se definem o potencial de aprendizado, a estabilidade emocional, valores e
diversas habilidades. Vários estudos mostram que quanto mais cedo à criança
começa a freqüentar a escola, maior a possibilidade de que tenha um bom futuro.
A creche e a pré-escola também colaboram com
as mães: com o filho na escola desde cedo, elas podem trabalhar e garantir um
aumento de renda (além de que, muitas vezes, a mãe é solteira e, portanto, a
única fonte de renda da família).
O momento da inserção da criança nas creches às vezes é dolorido
para os pais e para as crianças esta separação no começo é difícil, mas ao
longo do tempo traz muitas compensações por isso é importante a inserção também
dos pais na instituição a fim de compartilhar este novo processo juntos.
Através dos estágios supervisionados na educação infantil surgiu a
idéia deste tema que nos dias de hoje beneficiam muitos os pais e as crianças.
2- A EDUCAÇÃO COMEÇA NA CRECHE.
Neste trabalho a base principal e o objetivo são
de que a educação infantil começa na creche
e que esta se constitui em um espaço de aprendizagem que busca favorecer o
desenvolvimento de habilidades psicomotoras, sócio-afetivas e intelectuais da
criança.
As concepções sobre infância e o olhar sobre como a criança
se desenvolve e aprende mudaram bastante nos últimos anos. Estas mudanças
ocorreram em grande parte por exigências sociais que transformaram os papéis
sociais dos homens e mulheres e, conseqüentemente, fizeram emergir instituições
que compartilham com as famílias a educação das crianças pequenas em ambientes
coletivos. Nem sempre é fácil, mas estudos mostram que quanto mais cedo à
criança interagir com outras crianças mais confiantes elas ficaram, sendo assim
conseqüentemente isto só trarão benefícios as crianças.
O que é a creche? Um ambiente espaçoso, atraente, almofadas, obstáculos
macios e seguros, túneis de tecidos e caixas de papelão, espelhos no rodapé da
sala, cantinhos aconchegantes, livros e brinquedos, móbiles e brincadeiras com
água, painéis de azulejos para pintura, objetos e materiais de diferentes
texturas, cheiros e cores... Nesse espaço, organizam-se tempos e atividades
para acolher e educar crianças de zero a três anos de idade.
Há poucas décadas, era impossível
pensar na creche como um ambiente assim. Eram principalmente os berços que
tomavam conta de toda a sala. Não que eles não sejam necessários, mas seus
lugares e a centralidade na creche foram aos poucos sendo dimensionados frente
às novas concepções de criança e de educação coletiva de bebês e crianças bem
pequenas em espaços coletivos.
Nos dias de hoje na creche, essa visão passa a disputar com formas
tradicionais de educar e cuidar os bebês e nos remete a novos modos de organização
dos ambientes, de rotinas, de interação com as crianças pequenas.
O ambiente de aprendizagem
favorável emerge quando o professor é sensível às potencialidades interativas
das crianças, às suas falas, aos balbucios, aos gestos, às movimentações e aos
modos como se relacionam com o mundo, como este trabalho é o começo na educação
infantil ressalto muito a creche entre eles os bebes.
Neste ambiente o professor tem o poder de organizar para as
crianças vivências ao longo de todo o dia; vivências com o mundo físico e
sensorial e vivências com o ambiente social.
A ampliação do entendimento acerca
do papel peculiar da creche em relação a outros contextos de educação da
criança aponta assim para um modelo que profissionaliza suas práticas. Essa
função formadora de sujeitos históricos e culturais também se verifica na
valorização atual das aprendizagens que ocorrem nas relações estabelecidas
entre as crianças.
Também são organizados os tempos e atividades que promovem a
interação das crianças de mesma idade, assim como de crianças de idades
diferentes, gerando oportunidades interativas complexas.
Tudo isso proporciona a
criança uma interatividade e propostas concretas a uma possível socialização,
mesmo sendo pequenos entendem o significados das coisas.
Ao longo dos últimos anos, tem
crescido a consciência coletiva acerca das necessidades educativas das
crianças de 0 a 3 anos e as creches têm se consolidado como tempo/espaço
construído culturalmente para possibilitar a ampliação das experiências assim
como o desenvolvimento das potencialidades cognitivas, estéticas, sociais e
relacionais da criança em grupo.
É através de todo este trabalho que
podemos ver e se conscientizar da importância da educação infantil, os
benefícios que trazem para as crianças e para os pais.
Vivemos hoje com mudanças significativas no que diz respeito ao funcionamento
e estrutura familiar. Em decorrência destas mudanças, principalmente no que diz
respeito à educação de crianças pequenas, nossa sociedade tem se organizado de
maneira a atender estas novas demandas. Neste cenário, considera-se a importância
de creches e pré-escolas não só como parte da educação básica (LDB, 1996), mas
também como uma política que atua como apoio às famílias.
O que pensa os pais quando resolvem que o
melhor é levar seu filho para uma escolinha e quais seriam as principais
vantagens? Logo pensam em que as escolas são espaços de socialização, onde a
criança vai conviver com grupos, adultos e crianças diferentes do seu universo
pessoal, com outros hábitos e valores, e que poderá ampliar seu universo
cultural.
O trabalho educativo oferecido nas
escolas - isso é lei - visa o cuidado e a educação, e traz atividades em várias
áreas do desenvolvimento, como música, movimento, artes, brincadeiras,
conhecimento social e do mundo, além de estimular o crescimento, independência
e autonomia da criança; com tudo isto pesquisado pelos pais eles acabam tendo
uma visão positiva da escolinha e ficam confiantes e seguro ao deixar seus
filhos sem receio, sabendo estar fazendo o melhor.
Muitos
pontos positivos a creche ou a escolinha de educação infantil proporciona a
criança porque é na escola que até a brincadeira tem intenção educativa.
A criança tem momentos para brincar de
forma livre e dirigida, e todos estes momentos servem como ferramentas de
avaliação sobre o crescimento infantil.
Ela, a criança receberá todos os cuidados
necessários para seu desenvolvimento, como higiene, alimentação, carinho, e
estimulação física desde bebê e pode ser estimulada a aprendizagem, desde o
berçário, com profissionais qualificados, e respeitando as características de
cada criança;
O quanto é importante ensinar a criança a
ter rotina e horários definidos, o que é muito importante para ela, que está
aprendendo a construir noção de tempo e organização e isto traz
objetivos concretos tanto para os pais quanto para a criança.
Trabalhando, pesquisando e analisando
tais assuntos podemos tirar conclusões muitos positivas referente ao assunto e
conhecer a magia da educação infantil mesmo com seus altos e baixos e que possa
deixar muito a desejar para uma criança ao qual ainda não conhece este mundo
mágico com sua pouca idade e talvez nunca chegasses a conhecer.
Estudos mostram que as crianças que
freqüentam a escola mais cedo se desenvolvem e aprendem mais. A melhor hora
para aprender é durante os primeiros anos de vida, idade em que o cérebro mais
produz sinapses, preparando a estrutura mental que vai funcionar para o resto
da vida.
Os
pesquisadores afirmam que a Educação Infantil é à base de tudo. Não só é o
melhor momento para aprender como ajuda o aluno a ter um bom desempenho
de aprendizagem escolar, melhorando o seu rendimento escolar no ensino
fundamental e médio.
2-1 A
criança e a creche: um direito ou uma necessidade?
Em decorrência da Declaração Universal dos Direitos Humanos de
1948, a Declaração Universal dos Direitos da Criança - aprovada pela
Assembléia Geral da ONU em 20 de novembro de 1959, no “Direito à educação
gratuita e ao lazer infantil - Princípio VII”, a criança é
contemplada como ator social pleno, sujeito de direitos, ou seja, cidadã:
A criança tem direito a
receber educação escolar, a qual será gratuita e obrigatória, ao menos nas
etapas elementares. A criança tem direito a uma educação que favoreça sua
cultura geral e lhe permita – em condições de igualdade de oportunidade –
desenvolver suas aptidões e sua individualidade, seu senso de responsabilidade
social e moral, chegando a ser um membro útil à sociedade. O interesse superior
da criança deverá ser o interesse diretor daqueles que têm a
responsabilidade por sua educação e orientação; tal responsabilidade incumbe,
em primeira instância, a seus pais.
A criança deve desfrutar
plenamente de jogos e brincadeiras, os quais deverão estar dirigidos para a
educação; a sociedade e as autoridades públicas se esforçarão para promover o
exercício deste direito.
Para
a sociedade um direito e para muitos pais uma necessidade porque podem
trabalhar com tranqüilidade e seus filhos têm o cuidar e o educar.
As práticas desenvolvidas entre adultos e crianças de zero a três anos,
no contexto das creches, são relações humanas permeadas por múltiplas
influências. Dentre elas, podemos destacar diversos aspectos interligados, tais
como os princípios e valores constituídos em uma esfera cultural, no interior
das famílias e das comunidades locais; os movimentos sociais que fortaleceram
esta instituição como um local de referência para mulheres trabalhadoras e seus
filhos; e, ainda, as contribuições de estudiosos e pesquisadores, que definem
tendências teóricas que irão contribuir para a construção dos modelos
educacionais adotados.
Como
decorrências desta determinação diversa definem-se - ao longo da história, ou
mesmo concomitantemente - diferentes funções para as creches no contexto da
sociedade brasileira: como recurso que beneficia a mãe trabalhadora, ou como
instrumento social para prevenir o fracasso escolar das crianças mais pobres,
ou ainda como uma instância educativa, que contribuiria para uma sociedade mais
justa e um exercício de cidadania em prol da população infantil.
Tendo
em vista todos estes argumentos podemos ver que as creches nasceram para dar
resposta às necessidades da população, principalmente às mães trabalhadoras ao
qual não aonde deixar seus filhos, mas também com a satisfação de que a creche
é muito mais do que uma prestação de cuidados e está oferece a seu filho um ambiente de qualidade adequado
ao seu desenvolvimento; proporcionando atividades/estratégias que possibilitem
a exploração dos seus sentidos e estimulem a sua curiosidade, promovendo o
desenvolvimento das suas aprendizagens.
Sabemos que hoje A
Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica, segundo a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96), tendo como finalidade o
desenvolvimento integral de crianças de zero a seis anos em creches e
pré-escolas, compreendendo os aspectos físicos, emocionais, afetivos,
cognitivos e sociais. De acordo com os Referenciais Curriculares Nacionais de
Educação Infantil (1998), está designado às creches o atendimento para crianças
de zero a três anos, podendo se estender até quatro anos e meio em alguns
municípios, se assim for necessário.
A creche entendida como uma instituição educativo-profissional
torna-se o primeiro local onde a criança vivencia situações de inclusão. Desde
os momentos assistenciais (alimentação, higiene, descanso), até as brincadeiras
e atividades pedagógicas, a criança estará participando de escolhas que incluem
ou excluem objetos e/ou pessoas. Nossa sociedade gira em torno dessas
situações, devido às escolhas que fazemos a partir daquilo que nos
interessa. Uma Educação Infantil de qualidade requer acima de tudo
experiências significativas para as crianças, pois estas determinam o intercâmbio
dela com o mundo, absolutamente necessário para a vida e o viver de qualquer
cidadão.
Segundo Piaget (1988), falar em direito à educação é, em primeiro
lugar, reconhecer o papel indispensável dos fatores sociais na própria formação
do indivíduo.
A educação é condição necessária ao desenvolvimento natural deste,
pois ele não poderia adquirir suas estruturas mentais mais essenciais sem uma
contribuição exterior.
Portanto, afirmando o direito à educação da criança de zero a seis
anos de idade, afirmamos também a obrigação de buscarmos os meios de
estimulação e os ambientes adequados ao favorecimento do seu desenvolvimento em
todas as áreas e em toda a sua potencialidade. Entendemos que as creches e
pré-escolas têm uma função de complementar e não de substituir a família como
na maioria das vezes é entendido. Juntas, família, escola e comunidade poderão
oferecer o que a criança necessita para o seu pleno desenvolvimento e para a
sua felicidade.
CONCLUSÃO
Este trabalho de desenvolvimento sobre o tema escolhido foi muito
importante para a compreensão do espaço e do trabalho sobre as crianças e sua
educação, como começa e como é ao decorrer do tempo.
Com as leis definidas ao favor da criança nos mostra o caminho a
seguir.
Nos dias de hoje os pais já consegue saber e reivindicar seus
direitos para que seu filho possa ter uma educação de qualidade e o mais
importante desde cedo.
A importância de a criança freqüentar uma escolinha o quanto mais
cedo melhor, proporcionando uma educação mais abrangente e é desde cedo que se
aprende.
E que com certeza a educação
infantil começa a partir de zero a seis anos em uma escolinha de educação
infantil sendo este particular ou do estado.
Mas também com a satisfação de que a creche é muito
mais do que uma prestação de cuidados e está oferece a criança um ambiente de
qualidade adequado ao seu desenvolvimento; proporcionando
atividades/estratégias que possibilitem a exploração dos seus sentidos e
estimulem a sua curiosidade e mais importante ajuda aos pais a trabalharem com
mais confiança e acreditando estar fazendo o melhor para o seu filho.
REFERÊNCIAS
BRASIL,
(1997) Ministério da Educação e do Desporto. Plano Nacional de
Educação. Brasília, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais.
Portal. Mec.gov.br.
Revista escola. abril.com. br. 2009
www.bancodeescola.com/infancia_creche.htm
PIAGET, J. Para onde vai
à educação? São Paulo: José Olympio, 1988