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segunda-feira, 7 de maio de 2012

A MATEMÁTICA E O ENSINO FUNDAMENTAL




         Critérios e premissas: o que deve ser ensinado?
         A equipe responsável pela elaboração do documento de Ciências da Natureza e Matemática defende que:
        (1) é através da formação de conceitos que os principais objetivos do ensino de Ciências e Matemática são alcançados;
         (2) a área pode se beneficiar muito de uma metodologia que inclua a experimentação e a resolução de problemas.
Esta postura entende a importância da inserção dos conceitos das Ciências e da Matemática na realidade dos alunos e a importância da operacionalidade necessária à sua utilização em situações práticas e acadêmicas.
Devemos priorizar a aquisição de conhecimentos fundamentais em cada disciplina, diminuindo a ênfase na memorização de procedimentos buscando a melhoria significativa do aprendizado do aluno, através de uma ordenação lógica.
           Rever os conteúdos, levando sempre em consideração o que o aluno já aprendeu.   
              Matemática é uma ciência que foi criada a fim de contar e resolver problemas cujas existências tinham finalidades práticas. Teorias das mais complexas contadas por matemáticos sobrevoaram a mente humana de como a matemática foi criada. Essa ciência difícil e com complexidades pós o conhecimento humano foi criada a partir dos primeiros seres racionais, a milhões de anos dos Homo sapiens. Ela foi criada com o intuito de inventar uma lei sobre todas as quais ela é soberana e determina o possível e o impossível com uma questão de lógica. Essa lógica serviu para os primeiros raciocínios, desde trocas às vendas, de que nossos ancestrais necessitavam.
Na História da Matemática, o ensino tradicional dominou a sala de aula durante séculos, até o surgimento de novas maneiras de ensinar. No início do século XX foram utilizados métodos clássicos que envolvem a repetição de algoritmos (Tradicional), que dominavam as regras da aritmética, da álgebra e da geometria.
           O papel da Matemática no Ensino Fundamental como meio facilitador para a estruturação e o desenvolvimento do pensamento do (a) aluno (a) e para a formação básica de sua cidadania.
           É importante que a Matemática desempenhe, equilibrada e indissociavelmente, seu papel na formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do raciocínio dedutivo do aluno, na sua aplicação a problemas, situações da vida cotidiana e atividades do mundo do trabalho e no apoio à construção de conhecimentos em outras áreas curriculares.    
         Falar em formação básica para a cidadania significa falar em inserção das pessoas no mundo do trabalho, das relações sociais e da cultura, no âmbito da sociedade brasileira (MEC/SEF, 1997, p.29). Ao referir-se à pluralidade das etnias existentes no Brasil, à diversidade e à riqueza do conhecimento matemático que nosso (a) aluno (a) já traz para a sala de aula, enfatiza-se nos PCN's que o ensino da Matemática, a par da valorização da pluralidade sociocultural do (a) educando (a), pode colaborar para a transcendência do seu espaço social e para sua participação ativa na transformação do seu meio.
Estudando a história da matemática vemos que ela teve origem na necessidade de sobrevivência do ser humano, que por milênios traçou sua história como ferramenta para essa sobrevivência. Com o desenvolvimento humano e tecnológico da civilização, essa ferramenta evoluiu e tornou-se tão essencial quanto abstrata, em sua maior parte. Sendo assim a matemática ensinada nos anos iniciais escolares foi se distanciando do seu antigo papel de ferramenta para o desenvolvimento. Segundo Lopes, Viana, Lopes (2007) no princípio dessa história, essa ferramenta era usada diretamente para contar ou verificar uma determinada quantidade ou para verificar a exatidão de um negócio.
O papel da Matemática comporta um amplo campo de relações, regularidades e coerências que despertam a curiosidade e instigam a capacidade de generalizar, projetar, prever e abstrair, favorecendo a estruturação do pensamento e o desenvolvimento do raciocínio lógico do ser humano. A relação da criança com a matemática se dá de diferentes maneiras e a forma como ela ocorre e de certa forma nós os professores somos responsáveis por esta relação.

Tânia


REFERÊNCIAS


Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: BRASIL, Secretaria de Educação Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.
LOPES, Sergio Roberto. Metodologia do ensino da matemática/ Sérgio Roberto Lopes, Ricardo Luiz Viana, Shiderlene Vieira de Almeida Lopes. – Curitiba: IBPEX, 2007.




            

Dificuldades de Aprendizagem

Dificuldade de aprendizagem, por vezes referida como desordem de aprendizagem ou transtorno de aprendizagem, é um tipo de desordem pela qual um indivíduo apresenta dificuldades em aprender efetivamente.
São vários os fatores que interferem na aprendizagem da Leitura e Escrita na fase inicial da escolaridade da criança. 
E os professores devem estar atentos para detectar as causas desse insucesso no processo ensino-aprendizagem da Leitura e Escrita, usando de metodologias diversificadas.
Nós vivemos numa sociedade letrada, devido às múltiplas situações de escrita, levando a criança a interpretar os símbolos gráficos antes mesmo do seu ingresso na escola.
O professor deve oferecer aos seus alunos diversidades textuais e de situações para possibilitar a criança compreender o processo de alfabetização de uma maneira mais abrangente. Pois a alfabetização é um processo permanente, contínuo, que se estende por toda a existência e não apenas no período estipulado nas instituições escolares para a aprendizagem da leitura e da escrita.
Sabe-se que para aprender a ler e escrever é preciso codificar e decodificar os signos lingüísticos, mas se tem a certeza também que só isso não basta. Hoje é preciso atribuir um significado mais amplo à alfabetização.
A alfabetização garante ao individuo, enquanto sujeito do processo, o domínio da escrita, tornando-se capaz de ler com compreensão e de expressar suas idéias com clareza para atender as necessidades cotidianas, garantindo melhor acesso à cultura e permitindo uma boa socialização.
A problemática da dificuldade da aquisição da leitura e da escrita continua existindo em nosso cotidiano, porém, isso nos leva a reflexão e análise desse processo, e também para mudanças em nossas práticas didático-pedagógicas que respondam com mais eficiência às demandas sociais relativas a alfabetização.
Suely Rose David Modesto

A leitura na educação infantil.



Vamos ver neste artigo a importância da leitura na educação infantil, A técnica da repetição ou reiteração de elementos são segundo Coelho (2002, p.34) “favoráveis para manter a atenção e o interesse desse difícil leitor a ser conquistado”. O leitor iniciante (a partir dos 6/7 anos) Essa é a fase em que a criança começa a apropriar-se da decodificação dos símbolos gráficos, mas como ainda encontra-se no início do processo, o papel do adulto como “agente estimulador” é fundamental.

  Os livros adequados nesta fase devem ter uma linguagem simples com começo, meio e fim. As imagens devem predominar sobre o texto. As personagens podem ser humanas, bichos, robôs, objetos, especificando sempre os traços de comportamento, como bom e mau, forte e fraco, feio e bonito.
   Histórias engraçadas, ou que o bem vença o mal atraem muito o leitor nesta fase. Indiferentemente de se utilizarem textos como contos de fadas ou do mundo cotidiano, de acordo com Coelho (ibid, p. 35) “eles devem estimular a imaginação, a inteligência, a afetividade, as emoções, o pensar, o querer, o sentir”.
   A literatura infantil é destinada especialmente às crianças entre dois a dez anos de idade. O conteúdo de uma obra infantil precisa ser de fácil entendimento pela criança que a lê, seja por si mesma, ou com a ajuda de uma pessoa mais velha. Em artigos nas postagens mais antigas deste blog já comentei sobre a leitura com os baixinhos, não podemos apenas ler historinhas para as crianças e depois não trabalhar um pouco sobre elas.
   Dei aula uma vez para 1° série do ensino fundamental ao qual eu comecei a história e deixei que a imaginação da criança fosse contada através delas por meio de desenhos e na 3° série eles continuavam a história do jeito que haviam escutados pelos seus pais, tios e até mesmo pelos professores.
   Esta experiência foi bem legal porque as crianças gostaram da aula e pediram para trabalhar com outras histórias.
  Acho que assim podemos contribuir na leitura da criança e incentiva-las a continuar lendo, porque hoje é mais outros recursos que eles procuram e a leitura acaba ficando no esquecimento.
  Já que hoje a tecnologia é quem está em primeiro lugar para as crianças eu gosto de usar os DVDS com filmes ou contos de fabulas, mas não esquecendo da escrita e instigando a criança a comparar a mesma história que assistiu no DVD com os livros.
  Devemos mostrar este mundo magico para as crianças que é a leitura, a qual eles podem inventar, sonhar e mudar o fim de uma história triste.
  Fazer com que eles vivam a história contada através do livro, pode ser feito com peças de teatro porque neta idade eles gostam de interpretar.
  Para os pequeninos que ainda não sabem ler nem escrever usar DVDS com bastante musicas e bem coloridos eles adora e deixam as crianças calmas e também você pode botar o mesmo desenho ou filme varias vezes, nesta fase eles gostam da repetição.
 Tenho um exemplo pra você, minha neta tem 6 meses e adora assistir o Patati e Patatá e pode botar duas ou três vezes ao dia que ela gosta.
Tânia
www.google.com

Alfabetização e letramento...



Letramento é uma tradução para o português da palavra inglesa “literacy” que pode ser traduzida como a condição de ser letrado. Um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado. Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; letrado é aquele que sabe ler e escrever, mas que responde adequadamente às demandas sociais da leitura e da escrita. Alfabetizar letrando, é ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, assim o educando deve ser alfabetizado e letrado. A linguagem é um fenômeno social, estruturada de forma ativa e grupal do ponto de vista cultural e social. A palavra letramento é utilizada no processo de inserção numa cultura letrada. No Brasil os conceitos de alfabetização e letramento se mesclam e se confundem. A discussão do letramento surge sempre envolvida no conceito de alfabetização, o que tem levado, a uma inadequada e imprópria síntese dos dois procedimentos, com prevalência do conceito de letramento sobre o de alfabetização. Não podemos separar os dois processos, pois a princípio o estudo do aluno no universo da escrita se dá concomitantemente por meio desses dois processos: a alfabetização, e pelo desenvolvimento de habilidades da leitura e escrita, nas práticas sociais que envolvem a língua escrita , o letramento.

O conhecimento das letras é apenas um meio para o letramento , que é o uso social da leitura e da escrita. Para formar cidadãos atuantes e interacionistas, é preciso conhecer a importância da informação sobre letramento e não de alfabetização. Letrar significa colocar a criança no mundo letrado, trabalhando com os distintos usos de escrita na sociedade. Essa inclusão começa muito antes da alfabetização, quando a criança começa a interagir socialmente com as práticas de letramento no seu mundo social. O letramento é cultural, por isso muitas crianças já vão para a escola com o conhecimento alcançado de maneira informal absorvido no cotidiano. Ao conhecer a importância do letramento, deixamos de exercitar o aprendizado automático e repetitivo, baseado na descontextualização.


Na escola a criança deve interagir firmemente com o caráter social da escrita e ler e escrever textos significativos. A alfabetização se ocupa da aquisição da escrita pelo indivíduo ou grupos de individuos, o letramento focaliza os aspectos sócio-históricos da aquisição de um sistema escrito por uma sociedade. “Em termos sociais mais amplos, o letramento é apontado como sendo produto do desenvolvimento do comércio, da diversificação dos meios de produção e da complexidade crescente da agricultura.


A alfabetização deve se desenvolver em um contexto de letramento como início da aprendizagem da escrita, como desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e da escrita nas práticas sociais que envolvem a língua escrita, e de atitudes de caráter prático em relação a esse aprendizado; entendendo que a alfabetização e letramento, devem ter tratamento metodológico diferente e com isso alcançar o sucesso no ensino aprendizagem da língua escrita, falada e contextualizada nas nossas escolas. Letramento é informar-se através da leitura, é buscar notícias e lazer nos jornais, é interagir selecionando o que desperta interesse, divertindo-se com as histórias em quadrinhos, seguir receita de bolo, a lista de compras de casa, fazer comunicação através do recado, do bilhete, do telegrama. Letramento é ler histórias com o livro nas mãos, é emocionar-se com as histórias lidas, e fazer, dos personagens, os melhores amigos. Letramento é descobrir a si mesmo pela leitura e pela escrita, é entender quem a gente é e descobrir quem podemos ser.

Autora: Amelia Hamze

Politica - Creche-Escola de educação infantil


• As creches têm por objetivo educar e cuidar de crianças até 6 anos
de idade
• As creches não estão sendo usadas por crianças com mais de 7 anos
como alternativa à educação de 1º grau
• As creches são concebidas como um serviço público que atende a
direitos da família e da criança
• A política de creche procura responder ao princípio de igualdade de
oportunidade para as classes sociais, os sexos, as raças e os credos
• A política de creche reconhece que as crianças têm uma família
• A política de creche prevê a gestão democrática dos equipamentos e a
participação das famílias e da comunidade
• A programação para as creches respeita e valoriza as características
culturais da população atendida
• O programa de creches integra o planejamento municipal, estadual,
regional e federal de ações mais gerais
• A política de creche estimula a produção e o intercâmbio de
conhecimentos sobre educação infantil
• Há um projeto para as creches com explicitação de metas, estratégias,
mecanismos de supervisão e avaliação
• O plano de expansão das creches, em quantidade e localização,
responde às necessidades das famílias e crianças
• O plano para creche prevê entre suas metas a melhoria da qualidade do atendimento à criança• O orçamento para as creches é suficiente para oferecer um
atendimento digno às crianças e um reconhecimento do trabalho do
adulto profissional
• Os critérios para admissão de crianças nas creches são democráticos,
transparente e não discriminatórios
• As pessoas que trabalham nas creches que trabalham nas creches são
reconhecidas e tratadas como profissionais nos planos da formação
educacional, do processo de seleção, do salário e dos direitos
trabalhistas
• O per capita repassado às creches respeita o cronograma pré-
estabelecido
• O valor do per capita repassado pelo poder público às creches
conveniadas é suficiente para oferecer um tratamento digno às crianças

• O valor do per capita repassado às creches segue uma curva
ascendente
• Os critérios para estabelecimento e avaliação de convênios são
transparentes e acessíveis ao público
• As entidades conveniadas permitem o acesso público aos equipamentos
e acolhem a orientação dos órgãos responsáveis

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