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terça-feira, 17 de julho de 2012

Como incentivar a leitura para as crianças.

Podemos começar contando historinhas ou fabulas em casa mesmo, este é o passo mais importante para uma criança.
Com o intuito de chamar atenção para um mundo magico e divertido e a curto prazo ensinando que a leitura também serve para promover sua capacidade para a  reflexão e criticas.

Dar oportunidade para uma criança conhecer o mundo encantado dos

livros é um dos papéis fundamentais da escola,
 seja através dos clássicos infantis, contos, lendas, anedotas, quadrinhos, dentre vários outros.

Para isso, é fundamental que os professores sejam os elementos de ligação entre os alunos e os livros, ao mundo do faz-de-conta, pois estes ampliam o potencial imaginativo da criança, tornando-a mais criativa.

Existem várias formas de incentivar a criança a gostar de ler, bem como a criar o hábito de leitura. Ser um bom contador de histórias é uma dessas formas, pois as crianças se encantam com o professor, com a entonação de sua voz, os gestos que faz, as caras e bocas, os risos ou choros, enfim, tudo aquilo que traz emoção para o momento. E mais tarde tentam imitá-lo agindo da mesma forma.

Entretanto, a leitura não deve ser somente para o prazer, mas com o objetivo de promover a capacidade reflexiva e crítica, o que acontece quando o professor abre espaço para discussões após a mesma, dando oportunidade dos alunos darem suas opiniões, elogiando ou não o livro, repensando suas idéias acerca do tema abordado, ou até mesmo mudando o final da história.Outra forma, considerável, de se incentivar a leitura é levar os alunos a fazerem uma visita semanal à biblioteca da escola, tendo estes o direito de livre escolha dos livros. É bom que o professor determine um tempo para ficarem no local; um horário de cinqüenta minutos, por exemplo, dará para fazer a leitura de vários textos.

Voltando para a sala de aula, cada aluno poderá fazer um desenho ou um resumo, a fim de registrar e demonstrar o que foi lido, bem como a forma que compreendeu a história.

Brincar com teatro, fantasias, buscando a representação dos textos lidos também é uma excelente forma de incentivar a leitura, pois o aluno percebe que para simular precisa ter um texto, uma história em mente. Além disso, o teatro é uma forma prazerosa de se aprender, promove descontração e muita troca de conhecimento.

E não precisam fazer a representação apenas de histórias, mas de filmes, conteúdos de outras disciplinas, fatos do cotidiano, etc.

O importante é que a escola abra espaço para esse tipo de trabalho e que os professores incentive-os sempre, visando o aumento do vocabulário, a riqueza de idéias, a desinibição, a constituir uma fala desenvolta e a ficar mais próximos dos acontecimentos sociais.

Tânia-Graduada em Pedagogia.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Aulas de ciências para 2° série E.Fundamental.

Vamos explorar o jardim da escola ou os que ficam perto da escola.
Os alunos gostam quando a aula é fora da classe, então podemos aproveitar o máximo nesta aula diferente, divertida e com um aprendizado significativo.
Os alunos ´podem explorar os canteiros este se a escola tem e observar de peto os legumes e as verduras e ao qual é servido no almoço deles.
Também podem classificar as folhar e flores e os animais que eles encontram no jardim.
Vão aprender que são pequeninos e invertebrados, coloridos e que nem todos podemos mexer.
Peça para fazer um desenho das flores, folhas ou das verduras ao qual viram, também do que eles mais gostaram.
Faça perguntas sobre o que eles mais gostaram, como se cuida de um jardim e qual os animais que viram e como se chamam.
Está aula fora da classe pode ser bem gratificante.
Boa aula!
Tânia

terça-feira, 10 de julho de 2012

Pedagogia Waldorf

Recebi este artigo de um amigo e gostaria de compartilhar com vocês.

O que diferencia a pedagogia Waldorf de outras correntes pedagógicas inovadoras, é a sua concepção do homem e do mundo, a forma como compreende e atua na realidade frente às necessidades de transformação.

A prática educativa Waldorf fundamenta-se na visão do homem como uma unidade harmônica físico-anímico-espiritual.

A pedagogia Waldorf considera que o ser humano não está determinado exclusivamente pela herança e pelo ambiente, e sim pela resposta que do seu interior é capaz de realizar, em forma única e pessoal, a partir das impressões que recebe. Considera que o homem ao nascer é portador de um potencial de predisposições e capacidades que ao longo de sua vida lutam por desenvolver-se.

A Pedagogia Waldorf explica e fundamenta o desenvolvimento dos seres humanos segundo princípios gerais evolutivos que compreendem etapas de 7 anos, denominadas setênios. Cada setênio apresenta momentos claramente diferenciáveis, nos quais surgem ou despertam interesses, perguntas latentes e necessidades concretas.

O currículo Waldorf considera não só o gradual desenvolvimento das capacidades intelectuais mas, igualmente, o desenvolvimento gradativo da alma infantil e de sua capacidade e interesse pelo fazer prático. O mundo é apresentado paulatinamente, desde o mundo mágico dos contos de fadas, passando pelo ritmo do tempo (dia e noite, estações do ano etc.), entrando, as séries mais avançadas, na realidade histórica. O estudo das ciências também se descortina de forma gradual, abordando o homem e a natureza, não apenas através de uma observação objetiva exterior, mas procurando igualmente vislumbrar a realidade espiritual que tudo permeia.

As atividades artísticas desempenham um papel fundamental, estando presentes em todas as disciplinas. Assim também o fazer prático permeia todo o processo pedagógico contribuindo com o desenvolvimento de talentos e habilidades.

Como premissa para a pedagogia Waldorf, existe um programa específico de formação de professores, que os prepara e capacita para compreender o desenvolvimento da criança como um ser espiritual se encarnando num mundo terreno, bem como para que saibam de que forma propiciar o desabrochar de suas potencialidades nas épocas certas e da forma correta.

Os professores Waldorf são preparados para que se tornem, cada vez mais, capazes de perceber cada individualidade particular, cada criança como futuro adulto específico, com seus impulsos, perguntas e contribuições próprias. O professor deve significar para cada criança a ponte entre esta criança e o mundo que a rodeia. Para isso é necessário que o professor seja um profundo conhecedor do mundo e da cultura de sua época, procurando compreender o que significam as diferentes correntes e movimentos culturais de seu tempo, conhecendo também a fundo as questões sociais, buscando expressá-las e encontrar caminhos para elas. Os professores de uma escola Waldorf devem ser personalidades amplamente interessadas pelo mundo atual, bem como profundos conhecedores da alma humana.

A Pedagogia Waldorf foi concebida por R. Steiner em 1919 (Antroposofia) e atualmente já existem perto de mil escolas Waldorf, espalhadas por todos os continentes.

Fonte: Federação das Escolas Waldorf no Brasil