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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Tcc :Desenvolvimento. Artigo Completo

          1-INTRODUÇÃO

A intenção deste trabalho é o de pesquisar e analisar o desenvolvimento da criança na educação infantil e o que representa para ela e para os pais.
Sua passagem pela creche e pré-escola pode ser uma fase muito importante para seu bom desenvolvimento infantil.
É nos primeiros anos de vida que se definem o potencial de aprendizado, a estabilidade emocional, valores e diversas habilidades. Vários estudos mostram que quanto mais cedo à criança começa a freqüentar a escola, maior a possibilidade de que tenha um bom futuro.
 A creche e a pré-escola também colaboram com as mães: com o filho na escola desde cedo, elas podem trabalhar e garantir um aumento de renda (além de que, muitas vezes, a mãe é solteira e, portanto, a única fonte de renda da família).
O momento da inserção da criança nas creches às vezes é dolorido para os pais e para as crianças esta separação no começo é difícil, mas ao longo do tempo traz muitas compensações por isso é importante a inserção também dos pais na instituição a fim de compartilhar este novo processo juntos.
Através dos estágios supervisionados na educação infantil surgiu a idéia deste tema que nos dias de hoje beneficiam muitos os pais e as crianças.















          2- A EDUCAÇÃO COMEÇA NA CRECHE.
        
 Neste trabalho a base principal e o objetivo são de que a educação infantil começa na creche e que esta se constitui em um espaço de aprendizagem que busca favorecer o desenvolvimento de habilidades psicomotoras, sócio-afetivas e intelectuais da criança.
           As concepções sobre infância e o olhar so­bre como a criança se desenvolve e aprende mudaram bastante nos últimos anos. Estas mudanças ocorreram em grande parte por exigências sociais que transformaram os pa­péis sociais dos homens e mulheres e, conseqüentemente, fizeram emergir instituições que compartilham com as famílias a edu­cação das crianças pequenas em ambientes coletivos. Nem sempre é fácil, mas estudos mostram que quanto mais cedo à criança interagir com outras crianças mais confiantes elas ficaram, sendo assim conseqüentemente isto só trarão benefícios as crianças.
           O que é a creche? Um ambiente espaçoso, atraente, almofa­das, obstáculos macios e seguros, túneis de tecidos e caixas de papelão, espelhos no rodapé da sala, cantinhos aconchegantes, li­vros e brinquedos, móbiles e brincadeiras com água, painéis de azulejos para pintura, objetos e materiais de diferen­tes texturas, cheiros e cores... Nesse espaço, organizam-se tempos e atividades para aco­lher e educar crianças de zero a três anos de idade.
             Há poucas décadas, era impossível pensar na creche como um ambiente assim. Eram prin­cipalmente os berços que tomavam conta de toda a sala. Não que eles não sejam neces­sários, mas seus lugares e a centralidade na creche foram aos poucos sendo dimensiona­dos frente às novas concepções de criança e de educação coletiva de bebês e crianças bem pequenas em espaços coletivos.
Nos dias de hoje na creche, essa visão passa a disputar com formas tradicionais de educar e cuidar os bebês e nos remete a novos modos de orga­nização dos ambientes, de rotinas, de intera­ção com as crianças pequenas.
 O ambiente de aprendizagem favorável emerge quando o professor é sensível às potencialidades in­terativas das crianças, às suas falas, aos bal­bucios, aos gestos, às movimentações e aos modos como se relacionam com o mundo, como este trabalho é o começo na educação infantil ressalto muito a creche entre eles os bebes.
Neste ambiente o professor tem o poder de organizar para as crianças vivências ao longo de todo o dia; vivências com o mundo físico e sensorial e vivências com o ambiente social.
A ampliação do entendimento acerca do pa­pel peculiar da creche em relação a outros contextos de educação da criança aponta assim para um modelo que profissionaliza suas práticas. Essa função formadora de sujeitos históricos e culturais também se verifica na valorização atual das aprendiza­gens que ocorrem nas relações estabeleci­das entre as crianças.
Também são organizados os tempos e atividades que promovem a interação das crianças de mesma idade, assim como de crianças de idades diferentes, gerando opor­tunidades interativas complexas.
 Tudo isso proporciona a criança uma interatividade e propostas concretas a uma possível socialização, mesmo sendo pequenos entendem o significados das coisas.
         Ao longo dos últimos anos, tem crescido a consciência coletiva acerca das necessida­des educativas das crianças de 0 a 3 anos e as creches têm se consolidado como tempo/espaço construído culturalmente para pos­sibilitar a ampliação das experiências assim como o desenvolvimento das potencialida­des cognitivas, estéticas, sociais e relacio­nais da criança em grupo.
        É através de todo este trabalho que podemos ver e se conscientizar da importância da educação infantil, os benefícios que trazem para as crianças e para os pais.
     Vivemos hoje com mudanças significativas no que diz respeito ao funcionamento e estrutura familiar. Em decorrência destas mudanças, principalmente no que diz respeito à educação de crianças pequenas, nossa sociedade tem se organizado de maneira a atender estas novas demandas. Neste cenário, considera-se a importância de creches e pré-escolas não só como parte da educação básica (LDB, 1996), mas também como uma política que atua como apoio às famílias.
O que pensa os pais quando resolvem que o melhor é levar seu filho para uma escolinha e quais seriam as principais vantagens? Logo pensam em que as escolas são espaços de socialização, onde a criança vai conviver com grupos, adultos e crianças diferentes do seu universo pessoal, com outros hábitos e valores, e que poderá ampliar seu universo cultural.
O trabalho educativo oferecido nas escolas - isso é lei - visa o cuidado e a educação, e traz atividades em várias áreas do desenvolvimento, como música, movimento, artes, brincadeiras, conhecimento social e do mundo, além de estimular o crescimento, independência e autonomia da criança; com tudo isto pesquisado pelos pais eles acabam tendo uma visão positiva da escolinha e ficam confiantes e seguro ao deixar seus filhos sem receio, sabendo estar fazendo o melhor.
           Muitos pontos positivos a creche ou a escolinha de educação infantil proporciona a criança porque é na escola que até a brincadeira tem intenção educativa.
A criança tem momentos para brincar de forma livre e dirigida, e todos estes momentos servem como ferramentas de avaliação sobre o crescimento infantil.
Ela, a criança receberá todos os cuidados necessários para seu desenvolvimento, como higiene, alimentação, carinho, e estimulação física desde bebê e pode ser estimulada a aprendizagem, desde o berçário, com profissionais qualificados, e respeitando as características de cada criança;
O quanto é importante ensinar a criança a ter rotina e horários definidos, o que é muito importante para ela, que está aprendendo a construir noção de tempo e organização e isto traz objetivos concretos tanto para os pais quanto para a criança.
Trabalhando, pesquisando e analisando tais assuntos podemos tirar conclusões muitos positivas referente ao assunto e conhecer a magia da educação infantil mesmo com seus altos e baixos e que possa deixar muito a desejar para uma criança ao qual ainda não conhece este mundo mágico com sua pouca idade e talvez nunca chegasses a conhecer.
Estudos mostram que as crianças que freqüentam a escola mais cedo se desenvolvem e aprendem mais. A melhor hora para aprender é durante os primeiros anos de vida, idade em que o cérebro mais produz sinapses, preparando a estrutura mental que vai funcionar para o resto da vida.
         Os pesquisadores afirmam que a Educação Infantil é à base de tudo. Não só é o melhor momento para aprender como ajuda o aluno a ter um bom desempenho  de aprendizagem escolar, melhorando  o seu rendimento escolar no ensino fundamental e médio.



           2-1 A criança e a creche: um direito ou uma necessidade?

Em decorrência da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, a Declaração Universal dos Direitos da Criança - aprovada pela Assembléia Geral da ONU em 20 de novembro de 1959, no “Direito à educação gratuita e ao lazer infantil - Princípio VII”, a criança é contemplada como ator social pleno, sujeito de direitos, ou seja, cidadã:

            A criança tem direito a receber educação escolar, a qual será gratuita e obrigatória, ao menos nas etapas elementares. A criança tem direito a uma educação que favoreça sua cultura geral e lhe permita – em condições de igualdade de oportunidade – desenvolver suas aptidões e sua individualidade, seu senso de responsabilidade social e moral, chegando a ser um membro útil à sociedade. O interesse superior da criança deverá ser o interesse diretor daqueles que têm a responsabilidade por sua educação e orientação; tal responsabilidade incumbe, em primeira instância, a seus pais.
         A criança deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras, os quais deverão estar dirigidos para a educação; a sociedade e as autoridades públicas se esforçarão para promover o exercício deste direito.

          Para a sociedade um direito e para muitos pais uma necessidade porque podem trabalhar com tranqüilidade e seus filhos têm o cuidar e o educar.
            As práticas desenvolvidas entre adultos e crianças de zero a três anos, no contexto das creches, são relações humanas permeadas por múltiplas influências. Dentre elas, podemos destacar diversos aspectos interligados, tais como os princípios e valores constituídos em uma esfera cultural, no interior das famílias e das comunidades locais; os movimentos sociais que fortaleceram esta instituição como um local de referência para mulheres trabalhadoras e seus filhos; e, ainda, as contribuições de estudiosos e pesquisadores, que definem tendências teóricas que irão contribuir para a construção dos modelos educacionais adotados.
        Como decorrências desta determinação diversa definem-se - ao longo da história, ou mesmo concomitantemente - diferentes funções para as creches no contexto da sociedade brasileira: como recurso que beneficia a mãe trabalhadora, ou como instrumento social para prevenir o fracasso escolar das crianças mais pobres, ou ainda como uma instância educativa, que contribuiria para uma sociedade mais justa e um exercício de cidadania em prol da população infantil.     
 Tendo em vista todos estes argumentos podemos ver que as creches nasceram para dar resposta às necessidades da população, principalmente às mães trabalhadoras ao qual não aonde deixar seus filhos, mas também com a satisfação de que a creche é muito mais do que uma prestação de cuidados e está oferece  a seu filho um ambiente de qualidade adequado ao seu desenvolvimento; proporcionando atividades/estratégias que possibilitem a exploração dos seus sentidos e estimulem a sua curiosidade, promovendo o desenvolvimento das suas aprendizagens. 
             Sabemos que hoje A Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96), tendo como finalidade o desenvolvimento integral de crianças de zero a seis anos em creches e pré-escolas, compreendendo os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivos e sociais. De acordo com os Referenciais Curriculares Nacionais de Educação Infantil (1998), está designado às creches o atendimento para crianças de zero a três anos, podendo se estender até quatro anos e meio em alguns municípios, se assim for necessário. 
A creche entendida como uma instituição educativo-profissional torna-se o primeiro local onde a criança vivencia situações de inclusão. Desde os momentos assistenciais (alimentação, higiene, descanso), até as brincadeiras e atividades pedagógicas, a criança estará participando de escolhas que incluem ou excluem objetos e/ou pessoas. Nossa sociedade gira em torno dessas situações, devido às escolhas que fazemos a partir daquilo que nos interessa. Uma Educação Infantil de qualidade requer acima de tudo experiências significativas para as crianças, pois estas determinam o intercâmbio dela com o mundo, absolutamente necessário para a vida e o viver de qualquer cidadão.
Segundo Piaget (1988), falar em direito à educação é, em primeiro lugar, reconhecer o papel indispensável dos fatores sociais na própria formação do indivíduo.
A educação é condição necessária ao desenvolvimento natural deste, pois ele não poderia adquirir suas estruturas mentais mais essenciais sem uma contribuição exterior.
Portanto, afirmando o direito à educação da criança de zero a seis anos de idade, afirmamos também a obrigação de buscarmos os meios de estimulação e os ambientes adequados ao favorecimento do seu desenvolvimento em todas as áreas e em toda a sua potencialidade. Entendemos que as creches e pré-escolas têm uma função de complementar e não de substituir a família como na maioria das vezes é entendido. Juntas, família, escola e comunidade poderão oferecer o que a criança necessita para o seu pleno desenvolvimento e para a sua felicidade.





      


















                                                    
                                               

                                                          CONCLUSÃO
Este trabalho de desenvolvimento sobre o tema escolhido foi muito importante para a compreensão do espaço e do trabalho sobre as crianças e sua educação, como começa e como é ao decorrer do tempo.
Com as leis definidas ao favor da criança nos mostra o caminho a seguir.
Nos dias de hoje os pais já consegue saber e reivindicar seus direitos para que seu filho possa ter uma educação de qualidade e o mais importante desde cedo.
A importância de a criança freqüentar uma escolinha o quanto mais cedo melhor, proporcionando uma educação mais abrangente e é desde cedo que se aprende.
E que com certeza a educação infantil começa a partir de zero a seis anos em uma escolinha de educação infantil sendo este particular ou do estado.
Mas também com a satisfação de que a creche é muito mais do que uma prestação de cuidados e está oferece a criança um ambiente de qualidade adequado ao seu desenvolvimento; proporcionando atividades/estratégias que possibilitem a exploração dos seus sentidos e estimulem a sua curiosidade e mais importante ajuda aos pais a trabalharem com mais confiança e acreditando estar fazendo o melhor para o seu filho.


















                                          REFERÊNCIAS

        BRASIL, (1997) Ministério da Educação e do Desporto. Plano Nacional de Educação. Brasília, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais.

        Portal. Mec.gov.br.
        
        Revista escola. abril.com. br. 2009
       
        www.bancodeescola.com/infancia_creche.htm

        PIAGET, J. Para  onde vai à educação? São Paulo: José Olympio, 1988

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