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sábado, 24 de novembro de 2012

EDUCAÇÃO INFANTIL, COMO ANDA?


Eu particularmente acho que um caos porque as escolinhas em geral não tem pessoas qualificadas para tal.
Conheci muitas escolas ao qual não tinham profissionais e as atendentes trabalhavam como professoras.
Fica a pergunta no ar...
A onde fica o " cuidar e o educar" ao qual hoje é lei nas escolas, não tem fiscalização nenhuma e depois querem saber porque a educação  no Brasil vem caindo cada vez mais.
Se a educação infantil é o primeiro passo da criança se não tiverem uma educação certa isto se  refletira no futuro com certeza.
Hoje as professoras que se formaram a mais de 10 anos atras no Magistério não procuram se evoluir e a educação fica estagnada ou seja parada sem inovações e isto implica diretamente a criança.


A Educação infantil ao longo de sua história vem se tornando uma etapa significativa no panorama educacional do Brasil e do mundo, onde se constatou que a ela por muitas visões, entre elas a assistencialista e compensatória. Fica pontual neste estudo que é no período da infância que a criança necessita, sobretudo de brincar, explorar, descobrir e aprender sobre o meio no qual está inserida e, portanto, cabe ao professor a tarefa de cuidar e educar para que suas necessidades sejam atendidas e nesta missão de cuidar e educar acontece simultaneamente às trocas, as vivências e as aprendizagens.


RESSALTANDO


A partir então da constituição de 88 a Educação Infantil passa a ocupar um papel mais significativo dentro do panorama educacional brasileiro e a partir daí então começam a surgir preocupações e interesses acerca do desenvolvimento e da aprendizagem infantil, surge uma nova concepção de educação que destaca o cuidar e o educar como pontos fundamentais e imprescindíveis para o trabalho com as crianças durante a sua infância.

Afinal as crianças não frequentam a Educação Infantil só para serem cuidadas, ou assistidas por uma pessoa mais velhas, mas ao contrário para serem cuidadas e educadas por profissionais capacitados que auxiliem no seu desenvolvimento, afinal essa dicotomia vivida durante muitos anos entre cuidar e educar deve ser superada e o cuidar/educar devem ser trabalhados de forma conjunta, buscando o melhor para as crianças.


Segundo Ferreira (1989, p. 146) cuidar significa: “[...] imaginar, meditar, cogitar, julgar, supor. Aplicar atenção, o pensamento, a imaginação. Ter cuidado. Fazer os preparativos. Prevenir-se. Ter cuidado consigo mesmo”, ou seja, o cuidar busca através, da atenção e da prevenção, meios para que a pessoa sinta-se bem consigo mesma e com os outros. Apresenta, portanto, uma preocupação com os cuidados básicos e necessários a uma vida saudável.


De acordo com o RCN para a Educação Infantil (1998, p. 25):

O cuidado precisa considerar, principalmente, as necessidades das crianças, que quando observadas, ouvidas e respeitadas, podem dar pistas importantes sobre a qualidade do que estão recebendo. Os procedimentos de cuidado também precisam seguir os princípios de promoção à saúde. Para se atingir os objetivos dos cuidados com a preservação da vida e com o desenvolvimento das capacidades humanas, é necessário que atitudes e procedimentos estejam baseados em conhecimentos específicos sobre o desenvolvimento biológico, emocional, e intelectual das crianças, levando em consideração as diferentes realidades sociocultural.


De acordo com o RCN para a Educação Infantil (1998, p. 23):

Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser, e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito, confiança, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.





Então aonde fica a fiscalização para saber que o mesmo não são atribuídas nas escolinhas, podemos ver pessoas não qualificadas fazendo o papel de professores e estás tiram o direito e o dever das professoras formadas e preparadas para tal jornada.


Sem a informação "ou seja" a qualificação certa como poderão ensinar o certo para a criança?


Voltamos a estaca zero e as crianças continuam como antes vão para a escolinha só para ser cuidadas e não educadas.


Os pais vão para a escolinha e não procuram saber se seus filhos terão aulas com uma pedagoga ou ficaram só com as atendentes estás ao qual a maioria não tem nem o ensino fundamental completo.


As crianças ficam a merce da sorte se tem profissionais qualificados na escola com certeza terão mais sorte na educação fundamental.


Este processo educativo das crianças na educação infantil é um fator muito importante para a sua vida, e deve ser encarado com muita seriedade pela família, escola e professores, mas não é o que acontece muitas escolinhas deixam a desejar.


Neste sentido a escola deve ser um ambiente prazeroso, dinâmico, estimulante, desafiador, e estas ações só serão alcançadas se as atividades proporcionadas estiverem ancoradas numa educação que vise acima de tudo o cuidar/educar, que hoje deve ser o eixo norteador do desenvolvimento infantil.


Vai aqui minha indignação contra estás falsas escolinhas, a coisa é tão seria que quando você tem um diploma é taxado de bobo porque hoje tanto faz o que vale é um "QI" Bem bom ou ser somente uma atendente com sorte, sua graduação não vale nada e quem sofre? A EDUCAÇÃO BRASILEIRA QUE NÃO TEM LEIS PARA FECHAR TODAS ESTÁS ESCOLINHAS IRREGULARES.


Estou falando das escolas particulares ao qual os pais pagam bem caro para poder trabalhar fora.








Tania Tasca -PEDAGOGA
Formada Faculdade Facinter.

Franciele Clair Moreira Leal é pedagoga, Especializanda do curso de Gestão Educacional e Mestranda do Programa de Pós Graduação em Educação/CE/Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Tcc-MBA Logistica.


Precisando de um TCC MBA LOGÍSTICA?
Curso de Pós-Graduação.


  RESUMO

O presente estudo é caracterizado por uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa e delineamento do tipo exploratório. Através dos dados coletados e as informações cabíveis ao tema. Seu foco é o fluxo de produtos e informação entre os diferentes membros da cadeia de suprimentos a fim de reduzir os custos de armazenagem, agregar valor aos produtos, acelerar o time-to-market e reter clientes. Genericamente, o SCM consiste em integrar eficientemente fornecedores, fabricantes, depósitos, armazéns, de forma que a mercadoria seja produzida e distribuída na quantidade certa, para a localização certa e no tempo certo, de forma a minimizar os custos globais do sistema e ao mesmo tempo em que atinge o nível de serviço desejado. O presente artigo aborda também de forma genérica o conceito SCM (Supply Chain Management), objetivando a compreensão acerca da complexidade do termo. Inicialmente é retratado o contexto do SCM e mencionado sobre seu foco. Em seguida, os desafios para a sua implementação e um breve comentário referente ao fato de a adesão do SCM se configurar com uma decisão estratégica tomada pela alta direção. Também são explanados os seguintes tópicos: a relação da função com a geração de valor; os benefícios; os pontos negativo que o conceito apresenta; assim como os fatores críticos par a sua implementação.

domingo, 18 de novembro de 2012

Oi pessoal!!!!!

Talvez o que você precisa  vai encontrar aqui, artigos, trabalhos prontos e outros.
Qualquer duvida entre em contato pelo meu Email e terei prazer em ajudar.
tania-educainfantil.blogspot.com

Espero por você!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Dicas de Atividades de 0 a 6 anos.


Objetivos para crianças de 0 a 3 anos:


* Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo;

* Trabalhar a expressão corporal com gestos, mímicas, ritmos diferenciados, utilizando o corpo como meio de comunicação e expressão nas brincadeiras e demais situações de interação.

Objetivos para crianças de 4 a 6 anos:

* Explorar diferentes características do movimento, como força, velocidade, flexibilidade, conhecendo gradativamente os limites e potencialidades do corpo.

* Realizar movimentos de preensão, encaixe e lançamento para ampliar as possibilidades de manuseio de diferentes materiais e objetos.
(RCN's, Conhecimento de Mundo, 1998, v3, p.27)


ATIVIDADES:

1-) MÚSICA E O CORPO - Peça às crianças para realizarem movimentos nos quais possam reconhecer e identificar as partes do corpo em si e nos colegas. Use músicas infantis que falem das partes corporais. O selo Palavra Cantada tem algumas opções.

2-) SOU EU MESMO - Deite as crianças sobre um papel Kraft grande e contorne a sua silhueta. Depois, peça para desenharem o rosto e as roupas. Você pode pedir para o amiguinho desenhar o outro e depois trocarem.

3-) GUARDA ROUPA - Este é um importante exercício para as crianças exercitarem a percepção de esquema corporal. ** junte várias roupas velhas; ** explique às crianças que elas terão que se vestir sozinhas. Invente uma dinâmica para esta atividade, como por exemplo, quem se vestir primeiro e corretamente ganhará um ponto.

4-) BARALHO GIGANTE COM BONECOS - Essa é uma atividade bem conhecida, mas que deve ser realizada durante todo o ano. Desenhe figuras de pessoas em diferentes posições corporais ou recorte-as de revistas. Mostre-as às crianças e peça que reproduzam com o corpo esta posição.
Dica: vá, aos poucos, dificultando a atividade com a escolha de posições mais complicadas.

5-) EXERCÍCIOS EM PROGRESSÃO - Esta é uma atividade simples e objetiva, que desenvolve a coordenação motora, o equilibrio e a velocidade. Realize pequenas corridas na quadra alternado a velocidade. Comece dizendo que vão se deslocar como uma tartaruga (bem devagar) e vá aumentando a velocidade. Atenção! Com os mais novos, tome mais cuidado: corra perto deles, utilize distâncias curtas e sem nenhum obstáculo. Para os mais velhos, já é possível propor corridas com curvas, parando e continuando etc.

6-) PREENSÃO MANUAL - Trabalhe com objetos, como pegador de macarrão de plástico, prendedores de roupas etc. Primeiramente, as crianças os manuseiam trabalhando a preensão e, depois, transportam pequenos objetos de um lugar a outro com o pegador ou prendedor (tem que pegar e soltar o objeto no local solicitado).

7-) LANÇAMENTOS- Desenhe com giz círculos pequenos, médios e grandes no chão. Distribua aos alunos tampinhas de refrigerantes ou objetos similares para que tentem acertar os círculos.

Dicas para trabalhar no Pré- maternal.


Objetivo: promover o desenvolvimento da coordenação motora grossa da criança, bem como dar ênfase à musicas, à artes e ao desenvolvimento da linguagem, por meio de estórias, rodas e conversas.

Conteúdos:

• Brincadeiras com brinquedos do tipo encaixe e monta-monta;
• Estimulação do próprio corpo;
• Trabalhos manuais com massinhas e argila;
• Garatujas: pintura com lápis de cor, giz de cera e tinta;
• Incentivo ao uso do banheiro/ penico (controle de esfíncteres);
• Incentivo ao uso de escova de dentes;
• Incentivo a alimentar-se sozinho;
• Integração social, por brincadeiras e jogos que estimulam a criança trocar objetos;
• Incentivo e desenvolvimento da fala, procurando ampliar o vocabulário;
• Traçados simples: coordenação motora;
• Apresentação das cores;
• Contos de histórias curtas;
• Atividades de músicas e cantigas de rodas;
• Brincadeiras de imitação;
• Brincadeiras livres no parque;
• Imposição de limites e boas maneiras, dizendo “não” à criança, toda vez que colocar a si próprio e/ou ao outro em perigo.
Habilidades trabalhadas: coordenação motora equilíbrio, esquema e expressão corporal, velocidade e atenção.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Precisando de livros pedagógicos?

Tenho livros no mercado livre se alguém se interessar.
Fundamentos para educação especial.
Fundamentos sociocultural da educação.
Alfabetismo e Atitudes.
Teorias do conhecimento pedagógico.
Planejamento e avaliação educacional.
O estagio no curso de pedagogia.
Fundamentos psicológicos da educação.
Intervenção psicopedagógica.

Mercado livre-categoria livros universitários-pedagogia.



sábado, 6 de outubro de 2012

Trabalho EJA completo-postado


                      RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO:
                                 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS



                                                                                                 Trabalho apresentado à disciplina de Estágio
                                                                                                 Supervisionado Educação de Jovens e Adultos,
                                                                                                 No Curso de Pedagogia 
                                                                                                 Faculdade Internacional de Curitiba. FACINTER

                                                                                                  
         SUMÁRIO




1- INTRODUÇÃO................................................................................ 03

2- IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA.......................................................04

3- CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO………………………………….06

4- ATIVIDADES DE ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO DE

JOVENS E ADULTOS.........................................................................08

5- PARECER DO ESTÁGIO................................................................09

6- CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................11

REFERÊNCIAS......................................................................................12 


1-INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo contemplar e analisar o ensino de jovens e
adultos, o EJA.   
           Na teoria e na pratica justificando a importância deste estágio para uma boa formação e capacitação profissional.
           Gostaria de salientar que a alfabetização e educação são direito a todo cidadão brasileiro e que todos tem direito a escola publica sendo ela adequada a sua realidade.
            E hoje para quem quer concluir seus estudos o EJA pode proporcionar este resgate de valores e aumentar sua auto-estima.
            Através da pesquisa aprendemos a pensar coletivamente e podemos debater e construir argumentos para nossa teoria.
           “Como já disse Paulo Freire, “ensinar exige pesquisa” e “ensinar exige paciência”“, por isso à pesquisa é fundamental neste trabalho com paciência e responsabilidade.
            Neste trabalho cabe a nós futuro educador uma responsabilidade investigativa para atingir nossos objetivos em relação à educação no Brasil e na nossa sociedade. 
           Valorizando cada novo aprendizado, buscando compreender um pouco da trajetória do EJA no Bra­sil, da legislação educacional e das diretrizes curriculares para essa modalidade de ensino no âmbito das políticas públicas entre outros.
           Verificando as tendências teóricas e as práticas pedagógicas na escola ao qual tem o EJA e na formação dos profissionais.
           Com a educação de jovens e adultos todos podem terminar seus estudos estes podem ser pagos ou ofertados pelo governo. 
           E nós como futuros educadores, temos a oportunidade de poder promover esta educação ao qual para muitos faltam bem pouco.
           Através desta pesquisa e analise podemos chegar a um denominador, ou seja, a resultados positivos quanto a este trabalho especifico o EJA.
           Ao longo deste trabalho será apresentada a instituição, quem são seus alunos, horários e sua proposta pedagógica.
           Quais são seus objetivos e a formação de tais profissionais envolvidos neste projeto.
          2- IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

Esta instituição é em um bairro de classe pobre, localizado em Tramandai no litoral do Rs.
           EMEF São Francisco de Assis.
           Endereço: Rua Rebouças, 1086.
           A EMEF São Francisco de Assis tem atualmente 14 salas de aula, uma sala multiuso, uma biblioteca, uma sala de apoio, refeitório e banheiros.
           A escola localizada no bairro São Francisco de Assis I, atende atualmente cerca de 680 alunos desde o 1º ano à 8ª série, nos turnos da manhã e tarde.
           À noite cerca de 400 alunos freqüentam as aulas dos cursos EJA-Educação de Jovens e Adultos e o Neja (núcleo de educação de jovens e adultos), a idade mínima é de 16 anos.
          As aulas são à noite sendo que nem todos freqüentam as aulas, alguns optam por estudar pelos poligrafos e só fazem as provas no dia marcado.
           Têm aulas de segunda à sexta-feira das 19hs às 22hs, e cada turma tem um horário diferente separados por série e professores.
            Das 19hs às 20h 1° turma, 20h às 21hs 2° turma e a ultima turma é das 21hs às 22hs sendo essas separadas por séries.
            A escola cobra só os poligrafos ao qual tem todas as matérias o custo é de 15.00 reais.
            CALENDÁRIO – NEJA 2011-03-30
      1° ETAPA
●Semana das matriculas: 28 / 02 a 04/ 03
●Aulas: 10/03 a 10/05
●Semana das provas: 09/05 a 13/05
●Feriados: 21/04 (Tiradentes) e 22/04 (Sexta-feira Santa).
        2° ETAPA
●Semana de matriculas: 16/05 A 20/05
●Aulas: 23/05 a 15/07
●Semana das provas: 18/07 a 22/07
●Feriados: 23,24 e 29 /06
● Recesso escolar: 25/07 a 29/ 07


               3° ETAPA
●Semana de matriculas: 01/08 a 05/08
●Aulas: 01/08 a 23/09
●Semana das provas: 26/09 a 30/09
●Feriados: 07 e 20/09.
               4° ETAPA
●Semana de matriculas: 03/10 a 07/10
●Aulas: 03/10 a 25/11
●Semana das provas: 28/11 a 02/12
●Feriados: 12/10, 02,14 e 15/11.
Este calendário é do Neja ao qual foi feito à pesquisa quanto ao EJA na escola, este oferece a educação de 1° serie até a 4°série do ensino fundamental, sendo que esses alunos são adultos com a intuição de aprender a ler e escrever.
Sua avaliação depende de cada aluno e conforme seus rendimentos vão avançando.

  3- CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO.

 Os alunos têm de 16 anos á 40 anos em media a maioria são adultos que freqüentam o EJA de 1° a 4° série, mas a pesquisa é com as turmas que fazem o NEJA (núcleo de educação de jovens e adultos) turmas de 6° até a 8° do ensino fundamental a maioria adolescentes.
Estas turmas são separadas por horários e professores diferentes
Alguns dos  professores do curso:
Ciências- Prof.ª Maria Vitória Peruzzolo.
Língua portuguesa- Prof.ª Eva Algaver.
História- Prof. Jerri Roberto S. de Almeida.
Matemática- Prof.ª Vera Lucia Neves
           Os materiais didáticos são sós os poligrafos com as matérias do ensino de 6° a 8° série do ensino fundamental e algumas atividades no poligrafos só para estudos.
Os alunos poucos freqüentam as aulas e essas são para tirar duvidas do poli grafos, não tem trabalhos, testes e outros a avaliação é só através da prova que é aplicada uma única vez sem recuperação e a média é seis.
A cada trimestre o aluno conclui sua série.
A escola é municipal e os alunos são de todos os bairros da cidade e até cidade vizinha como Imbé.
Qual o interesse do curso para estes alunos:
1-Muitos só querem terminar o ensino fundamental e,
2-Outros para poder concluir o ensino médio e fazer um curso técnico.
Os profissionais nesta escola são professores com formação no ensino fundamental.
O espaço físico é em sala de aula normal ao qual de dia é usado para alunos do ensino fundamental.
O curso é simples e não oferece nada mais do que os alunos desejam que seja seu histórico escolar completo.
Como citei antes o intuito do aluno neste curso e nesta escola é só de poder concluir seu ensino básico e para poucos continuar com o ensino médio.
A sala de aula é quase vazia só as pessoas mais velhas freqüentam regularmente as aulas, mas têm bastantes alunos matriculados todos os anos.
Os mais jovens não querem assistir às aulas preferem estudar em casa, uns porque trabalham e outros porque não gostam de assistir aulas.
Muitos destes jovens também trabalham a noite e não tem como assistir as aulas por isso só fazem à prova.
Mesmo com tudo isso de invasão escolar a maioria atingi seus objetivos o de concluir seus estudos.
É poucos que não consegue passar na primeira prova e também poucos desistem do curso.
O objetivo de todos eles é sempre o mesmo poder terminar os estudos ao qual antes não deu para fazer.
Muitos são seus motivos às maiorias tiveram que parar os estudos para trabalhar fora, isto serve para os mais velhos.
A minoria foi por causa da idade avançada e a vergonha de ter que frequentar uma turma em sala de aula que fossem alunos com idade menores, ou seja, com sua idade certa e eles já adolescente com dois ou mais anos a mais que as crianças.

 4. ATIVIDADES DE ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.

Em relação às atividades não tem nenhuma porque nem a professora realiza tais, muito menos uma estagiaria.
Mesmo se tivesse oportunidade para tal, não teria alunos que estivesse a fim de realizar algumas, estão acostumadas com sua rotina o de ir a aula de vez em quando tirar suas duvidas e depois fazer a prova.
Não podia mexer com as organizações da escola e sua maneira de aplicar suas aulas, tudo com base no seu ritmo escolar.

   5. PARECER DO ESTÁGIO

Muito bom e significativo o estágio porque tive a oportunidade de ver de perto porque nos dias de hoje os alunos não tem preparação nenhuma e que antes aprendíamos muito mais nas escolas principalmente o português.
Hoje você escuta um jovem falando e dá até vergonha de tanta coisa errada que eles falam e se for escrever um texto só no computador porque na escrita não conseguem são muitos erros ortográficos.
Já tive experiência no EJA antes, eu realizei minha 8° série do ensino fundamental em uma escola em três meses e neste caso nem a prova eu tive minha avaliação foi só um trabalhinho.
Quando fui fazer o EJA do ensino médio não sabia nada de Física e Química, mas consegui porque  estudava em uma escola particular ao qual não podíamos faltar as aulas  tínhamos testes e trabalhos e isso ajudava muito em nosso aprendizado.
Depois de formada no ensino médio tive a coragem de realizar meu sonho que é fazer pedagogia para poder dar uma educação muito boa para meus futuros alunos, ainda não consegui realizar meu sonho porque também aprendi que se você não tiver muito estudo ou uma pessoa influente para ajudar você, você não consegue trabalhar no que mais quer e que esta se preparando para isso.
A procura é grande, mas tem muita gente trabalhando sem formação nenhuma e isto me deixa às vezes sem incentivo nenhum para continuar.
É atravez às vezes do estágio que arrumo forças porque posso de repente fazer a diferença principalmente na educação infantil porque é aonde tudo começa.
No começo da pesquisa achei meio fraco o estágio, mas depois vi a importância deste estágio ao qual tirei muitas duvidas e também confesso que muitos porem. Tais como: se não tivesse tanta repetência esses jovens poderiam ter uma educação com mais qualidade para poder estudar em seu tempo real.
Como comentei antes muito deles ficam com vergonha de estudar com alunos mais jovens e o preconceito é grande e hoje um menino ou menina com mais de 15 anos não quer ficar em uma turma de crianças com 10 a 12 anos.
Isto leva ao aluno a deixar a escola e às vezes nunca mais retornam aos estudos.
Se eu fosse hoje dar aula para alunos do EJA seria como uma aula normal, sim com tempo reduzido porque é o que pede o curso, mas neste pouco tempo gostaria de realizar com alunos aulas mais explicativas com trabalhos de pesquisas e realizar muitos textos, este seria meus objetivos.
Os alunos teriam que freqüentar as aulas para poder estar á par de suas dificuldades e ter aulas com qualidades e não quantidades.
Incentivo para que continuassem seus estudos e seus objetivos na vida e que toda cultura ao que vamos aprendendo no decorrer da vida só nos traz melhorias.
Gostaria de salientar um trecho do livro Educação de Jovens Adultos que descreve muito bem o que eu pretendia falar sobre o EJA.


Cada um de nós, professores, tem uma contribuição a oferecer na tra­jetória do mundo escolar de tantos seres humanos com experiências diversas, e cada um de nós, educadores, tem muito a aprender com a trajetória de vida do outro; mas é sempre importante lembrar que ao professor cabe o desafio de oferecer ao aluno subsídios para que este instaure relações entre tudo o que é estudado na escola e o que é experienciado no mundo da vida.”

Este texto descreve tudo que eu penso em relação à educação e gostaria de segui-lo.
Gostaria de comentar mais uma vez a importância do aluno concluir seus estudos em seu tempo real, quando fiz minha 7° série do ensino fundamental eu realizei em uma turma normal e foi uma experiência muito gratificante porque hoje posso relatar este fato e compará-lo com uma 7° série no EJA.
Com certeza aprendi muito mais e eu senti o preconceito na pele, tinha 37 anos e os alunos de 13 a 15 anos. Eu adulta foi difícil imagina as crianças de hoje?




          6- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao longo deste trabalho tive a oportunidade de saber mais sobre o EJA e o mais importante quem faz parte deste projeto e para que.
Minha tendência quanto ao material didático eu usaria os livros da escola com trabalhos e questionários, na teoria dar muito incentivo para que continuassem a estudar porque é muito bom.
Quanto ao processo de aprendizagem acho que depende de cada escola para escola e quanto ao seu desenvolvimento.
Para chegar a toda esta trajetória com pontos negativos e positivos no estágio EJA, investiguei os alunos e analisei uma aula dada e cheguei a estas conclusões a principio podem parecer só coisas negativas, mas vejo o lado positivo para esses alunos que aprendendo ou não eles conseguem realizar suas metas que é poder terminar seus estudos e muitos deles até fazerem uma faculdade e quem sabe ser um professor.
 Como uma futura educadora eu posso estar sendo um pouco critica em relação aos estudos, mas para eles, alunos o EJA é muito importante e vem crescendo em vários estados só falta o governo ofertar também e EJA do ensino médio em escolas estaduais.
O EJA traz a estes alunos um resgate de valores e sua promoção de auto-estima como proposta de uma reconstrução de seus princípios éticos, morais e políticos direcionados a um censo comum.
Quanto aos educadores só tive o prazer de conhecer profissionais que já atuam na instituição ao qual trabalham não conheci nenhum voluntário.
O mais importante antes de concluir este trabalho é relatar que o EJA para muitas pessoas pode realizar o sonho de aprender a ler e escrever e não só concluir seus estudos.








                              REFERÊNCIAS


Congresso Nacional. Lei Federal nº. 9.394. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
DEPARTAMENTO, de Educação de Jovens e Adultos.
EMEF, São Francisco de Assis.
Tramandai Rs – Litoral 2011
Internet, sites educação brasileira.
SOUZA, Maria Antonia. Educação de Jovens e Adultos.
Curitiba: Ibpex, 2007.

domingo, 30 de setembro de 2012

LDB atualizada.


            A educação infantil recebeu um destaque na nova LDB, inexistente nas legislações anteriores. É tratada na Seção II, do capítulo II (Da Educação Básica), nos seguintes termos:

Art. 29 A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem com finalidade o desenvolvimento integral da criança até os seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.

Art. 30 A educação infantil será oferecida em: I – creches ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade; II – pré – escolas para crianças de  quatro a seis anos de idade.

Art. 31 Na educação infantil a avaliação far – se – á mediante acompanhamento e registro de seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.

            Da leitura desses artigos, é importante destacar, além do que já comentamos a respeito da educação infantil como primeira etapa da educação básica:

1)     A necessidade de que a educação infantil promova o desenvolvimento do indivíduo em todos os seus aspectos, de forma integral e integrada, constituindo – se no alicerce para o pleno desenvolvimento do educando. O desenvolvimento integral da criança na faixa etária de 0 a 6 anos  torna – se imprescindível  a indissociabilidade das funções de educar e cuidar.

2)     Sendo a açõa da educação infantil complementar à da família e à da comunidade, deve estar com essas articuladas, o que envolve a busca constante do diálogo com as mesmas, mas também implica um papel específico das instituições de educação infantil no sentido de ampliação das experiências, dos conhecimentos da criança, seu interesse pelo ser humano, pelo processo de  transformação da natureza e pela convivência em sociedade.

3)     Ao explicitar que a avaliação na educação infantil não tem objetivo de promoção e não constitui pré – requisito para acesso ao ensino fundamental, a LDB traz uma posição clara contra as práticas de alguns sistemas e instituições que retêm as crianças na pré – escola até que se alfabetizem, impedindo seu acesso ao ensino fundamental aos sete anos.

4)     Avaliação pressupõe sempre referências, critérios, objetivos e deve ser orientadora, ou seja, deve visar o aprimoramento da ação educativa, assim como o acompanhamento e registro do desenvolvimento (integral, conforme Art. 29) da criança deverá ter  como referência objetivos estabelecidos no projeto pedagógico da instituição e o professor. Isto exige que o profissional da educação infantil desenvolva habilidades de observação  e de registo do desenvolvimento da criança e que reflita permanentemente sobre sua prática, aperfeiçoando – a  no sentido do alcance dos objetivos.

Além da seção específica sobre a educação infantil, a LDB define em outros artigos aspectos relevantes para essa etapa da educação. Assim, quando trata “Da Organização da Educação Nacional” (capítulo IV), estabelece o regime de colaboração entre a União, os Estados e o Municípios na organização de seus sistemas de ensino. É afirmada a responsabilidade principal do município na educação infantil , com o apoio financeiro e técnico de esferas federal e estadual.

            Uma das partes mais importantes da LDB é a que trata Dos Profissionais da Educação. São sete artigos que estabelecem diretrizes sobre a informação e a valorização destes profissionais. Define o Art. 62 que a “formação de docentes para atuar na educação básica far – se á em nível superior , em curso de licenciatura , de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admita para formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal”.

            Deve – se ainda destacara nas Disposições Transitórias, a instituição da Década da Educação,  a iniciar –s e um ano após a publicação da Lei, e que até o fim da mesma “somente serão admitidos  professores habilitados em nível superior ou formados por treinamento em serviço” (Art. 87§4°).

Há um artigo das Disposições Transitórias que tem uma relevância ímpar para a educação infantil. Trata – se do Art.89, que afirma que “as creches e pré – escolas existentes ou que venham a ser criadas, no prazo de três anos, a contar da publicação desta lei, integrar – se –ão ao respectivo sistema de ensino”.

Para atender a este prazo, urge que os sistemas de ensino e as instâncias reguladoras da área da educação estabeleçam normas e diretrizes que garantam  o caráter educativo da creches e pré – escolas e sua inserção real nos sistemas de ensino, especialmente nas creches  que, como é sabido, têm – se caracterizado mais por seu caráter assistencial que pelo educativo.

Assumindo seu papel na formulação de políticas e programas de âmbito nacional, o MEC, por intermédio da SEF / DPE / Coordenação – Geral  de educação infantil, está promovendo a articulação com o Conselho Nacional, Estaduais e Municipais de Educação, visando estabelecer critérios comuns para credenciamento e funcionamento de instituições de educação infantil e apoiar essas instâncias na divulgação e implementação desses critérios. O MEC, juntamente com o Ministério do Trabalho e o Ministério da Previdência e Assistência Social, apoiará projetos que visem à formação dos profissionais que já atuam na educação infantil e que não possuem a escolaridade mínima exigida em Lei (ensino médio).


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Trabalho completo Relatório de Estágio .


                                               

RELATÓRIO DE ESTÁGIO




                                                    SUMÁRIO

                                                                                   
1-INTRODUÇÃO......................................................................03
2-RELATÓRIO DO SEMINÁRIO FINAL DE  ESTAGIO...........05
2-1 Estagio do ensino médio....................................................05
2-2 Estagio do EJA...................................................................06
2-3 Estagio de 4 a 6 anos.........................................................09.
3-CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................12
4-REFERÊNCIAS.....................................................................13
                    
   1- INTRODUÇÃO

Este trabalho tem o objetivo de mostrar os três estágios ao qual mais me realizei profissionalmente. Todos os estágios foram muito proveitosos, mas esses com certeza se sobressaíram entre todos os outros.
           Destaco a seguir os estágios que são: o Estágio do EJA, Ensino Médio e 4 a 6 anos.
            Neste presente relatório tenho a oportunidade de falar novamente sobre estes estágios e o quanto foi gratificante de fazê-los alem do que aprendi muito, tanto teoricamente quanto na prática.
           Para o curso de pedagogia este trabalho de estágio é muito importante, temos muitas duvidas e como muitos alunos do curso ainda não tiveram contato com a sala de aula e ainda não atuarão como docente acabam tendo varias duvidas e alguns anseios em sua atuação como professores no futuro e por isso temos os estágios. O estágio, na maioria das vezes, é o primeiro contato do futuro educador com a realidade escolar, oportunizando compartilhar construções de aprendizagem, bem como a aplicação do aprendizado teórico na prática da profissão escolhida.
Durante o estágio supervisionado é possível a aplicação e concretização dos conhecimentos teóricos obtidos durante o curso é a oportunidade para nos professores em formação nos ensinar os princípios de cidadania e de responsabilidade social. Para que todas as atividades pedagógicas sejam desenvolvidas de forma coerente e fundamental a supervisão do professor orientador.
No relatório final podemos recapitular todo este trabalho maravilhoso que são os estágios e o quanto é importante para nos acadêmicos.
Porque todo estágio é constituído pela construção de saberes docentes a partir de práticas pedagógicas e no estabelecimento de relações com a formação docente. Para este fim, as ações sistêmicas e reflexivas dos docentes e alunos se articulam de modo a que possibilitem tecer relações na complexidade e na pluralidade. Privilegia-se, neste processo, a articulação entre os saberes construídos no cotidiano das práticas pedagógicas com a formação docente. Tendo como pressuposto a junção entre teoria e prática, a atividade reflexiva deve constituir na nossa formação de professores.
Métodos estudados para tal trabalho primeiramente rever os estágios anteriores sendo estes teoricamente depois através da experiência vivida sobre os três estágios, recordar sobe o trabalho desenvolvido ao longo do curso e conseqüentemente as ações que nos levam a relacionar o processo de ensino e de aprendizagem com conteúdos articulados de forma crítica e constituídos significativamente por nós alunos e por meio do estabelecimento e de um contato direto com a realidade escolar.
Neste trabalho será feito uma reavaliação de todos os fatos importante sobre o estágio, ou seja, dos estágios escolhidos.
Qual sua importância através da observação de espaços escolares e planejamento, pesquisa, estudos e reflexão das situações didáticas na prática pedagógica, projetos, etc.
Procurei fazer este relatório através de conversação e debates, porque temos opiniões e sugestões de todos e o que podemos fazer para melhor o ensino nos que mais precisam ser mudados urgentemente também podemos comparar as opiniões para não estarmos sendo muitos críticos em pequenos detalhes.
As opiniões variadas nos mostram um caminho a seguir porque se trabalharmos juntos para um bem querer será mais fácil. 
  2-Relatório Seminário Final de estagio

             Este trabalho é muito importante e também quer dizer que estamos no final e nada mais gratificante do que recordar estes três estágios ao qual foi escolhido e que por sinal foi prazeroso em fazê-los.
            Podemos conceituar Estágio Supervisionado, portanto, como qualquer atividade que propicie a nós aluno  a adquirir experiência profissional específica e que contribua, de forma eficaz, para nossa absorção pelo mercado de trabalho.
          O objetivo do estágio é proporcionar para nós o aluno a oportunidade de aplicar nossos conhecimentos acadêmicos em situações da prática profissional clássica, criando a possibilidade do exercício de suas habilidades. Esperamos que, com isso, nós o aluno tenhamos a opção de incorporar atitudes práticas e que nos falca adquirir uma visão crítica de nossa área de atuação profissional.
          Como citação deixo abaixo um texto que expressa tudo que sinto em relação a educação.

        Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem  ensino. Esses quefazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino continua buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade. (Freire, 1996, p. 14). 

           2-1 ESTÁGIO DO ENSINO MÉDIO.
          Gostaria de começar pelo relatório de estágio supervisionado do ensino médio. Não fiz este estágio sozinha, fiz com uma colega de curso, mas vou relatar o que aprendi e o que este estágio contribui com minha formação.
Foi realizado no segundo ano do ensino médio de uma escola particular Adventista situada em Gravataí RS, no bairro Monte Belo,
Esta escola foi criada para atender os filhos de membros da igreja Adventista do sétimo dia, visando uma educação de valores.                                       
Mas o mesmo não aconteceu porque a escola acabou aceitando alunos de todas as congregações, o diferencial desta escola por ser uma escola particular me chamou a atenção em um detalhe, era construída em um bairro muito pobre e também dos 700 alunos que havia na escola quando foi feito o estágio, 11 era da redondeza e os outros eram de vários municípios.
Na turma ao qual foi realizado o estágio eram de alunos com idade de 16 anos sendo 14 meninas e 12 meninos.
 Os alunos ao entrarem na sala de aula e ao depararem com uma estagiária ficaram logo mais agitados. Depois tudo ocorreu normalmente e aceitaram esta nova pessoa em sua rotina escolar. A aula foi muito boa a professora passou algumas lições e depois foi de mesa em mesa olhar o resultado e nos proporcionou com uma atividade ao quais os conteúdos foram as transformações trigonométricas, arco duplo, transformação em produto e gráficos das funções trigonométricas, foi muito bom só que tive que estudar a matéria e os conteúdos escolhidos porque já fazia tempo que não estudava o mesmo.O objetivo do presente trabalho foi de realizar as devidas transformações trigonométricas sendo estas as somas, as diferenças, os produtos o arco duplo.Não comentei antes, mas nossa aula era de matemática.
Durante estas atividades de estágio tive a oportunidade de me avaliar como educadora através das práticas com profissionais experientes.
O beneficio maior deste trabalho foi de ver que pude ter participação do crescimento intelectual de uma criança.
Também aprendi que não será fácil, mas com muita dedicação podemos ainda fazer a diferença.
Durante os estágios curriculares nos acadêmicos são orientados a buscar a possível conciliação entre o próprio planejamento e as propostas de trabalho existentes em ambientes escolares.
Neste sentido o desenvolvimento das propostas de aprendizagem deve revelar uma postura de professor (a) investigador (a) e considerar os sujeitos com os quais irão interagir como capazes de construir, de forma autônoma, suas aprendizagens.

          2-2 ESTÁGIO DO EJA
           No meu segundo estágio ao qual escolhi em relatar eu aprendi muito, mas fiquei decepcionada com muitas coisas ao qual presenciei.
          Foi no estágio do EJA, Tramandaí RS, A EMEF São Francisco de Assis tem atualmente 14 salas de aula, uma sala multiuso, uma biblioteca, uma sala de apoio, refeitório e banheiros. A escola localizada no bairro São Francisco de Assis I, atende atualmente cerca de 680 alunos desde o 1º ano à 8ª série, nos turnos da manhã e tarde.
          As aulas são à noite sendo que nem todos freqüentam as aulas, alguns optam por estudar pelos polígrafos e só fazem as provas no dia marcado.
         Neste estágio fiz sozinha, mas achei muitas coisas errada porque as aulas são poucas e não tem nenhuma instrução os alunos que conseguem passar são mais na sorte. Os alunos poucos freqüentam as aulas e essas são para tirar duvidas dos polígrafos, não tem trabalhos, testes e outros a avaliação é só através da prova que é aplicada uma única vez sem recuperação e a média é seis. O curso é simples e não oferece nada mais do que os alunos desejam que seja seu histórico escolar completo.
Quanto à aprendizagem não aprendem muito, os alunos sai deste curso sem formação nenhuma para um segundo grau.
Não pude nem fazer uma atividade porque mesmo se tivesse oportunidade para tal, não teria alunos que estivesse a fim de realizar algumas, estão acostumadas com sua rotina o de ir a aula de vez em quando tirar suas duvidas e depois fazer a prova.
          Mesmo com tudo isso foi muito bom e significativo o estágio porque tive a oportunidade de ver de perto porque nos dias de hoje os alunos não tem preparação nenhuma e que antes aprendíamos muito mais nas escolas principalmente o português e hoje eles os adolescentes não sabem falar direito muito menos escrever.
           Sou a favor aos avanços tecnológicos, mas ver uma criança escrever em um computador dá até medo porque são  bobagens e erros ortográficos.
É através às vezes do estágio que arrumo forças porque posso de repente fazer a diferença principalmente na educação infantil porque é aonde tudo começa.
No começo da pesquisa achei meio fraco o estágio, mas depois vi a importância deste estágio ao qual tirei muitas duvidas e também confesso que muitos porem, tais como: se não tivesse tanta repetência esses jovens poderiam ter uma educação com mais qualidade para poder estudar em seu tempo real.
É fácil compreender que o Estágio Supervisionado, talvez mais do que outros componentes curriculares, traz essa mutualidade, em que os que ensinam e os que aprendem são sujeitos de um processo, mais que de formação, de construção e de criação. Tendo isto em vista podemos refletir como estão sendo preparados os alunos nos dias atuais e o que podemos fazer para mudar o que achamos não estar certo e no caso da educação de jovens e adultos, muita coisa podia mudar.
Podemos dar um estudo de melhor qualidade mesmo este não sendo em tempo real.
As aulas poderiam ser com mais pesquisas e trabalhos a fim de dar mais qualidades e quantidade de informações.
É através da leitura e da pesquisa que aprendemos e também nos leva a arte do português.
Desde pequenos eles tem que aprender a ler e escrever e no caso do EJA muitos perderam esta etapa e aqueles que só querem terminar o que começaram ao quais muitos têm seus motivos para não ter terminado, devemos fazer uma reflexão juntos com os alunos e tentar recomeçar no tempo ao qual foi interrompido. Esses alunos encontrão isso em uma escola particular, mas eles podem ter este êxito também em uma escola que oferece este curso de graça e com qualidade de ensino. Sei que o tempo é curto,mas podemos dar a estes jovens subsídios para continuar sua educação no segundo grau, não é fácil, mas como disse antes através das pesquisas e trabalhos bem elaborados é possível.
A intenção é de levar o aluno a querer aprender mais e mais e tomar gosto novamente aos estudos.
Na teoria de dar aula ao EJA é uma, mas na prática deixam a desejar claro que estou comentando sobre a escola ao qual fiz o estágio e a meu ver deixa muito a desejar e também já freqüentei uma escola que eu era o aluno e passei a mesma situação não aprendi nada e quando fiz o segundo grau duas disciplinas eu não conhecia e foi muito difícil.
Eu consegui, mas tem muitos que não consegue e desistem de vez do sonhado terminar os estudos. Temos muitos objetivos para formar este cidadão, mas que seja com um ensino não só básico, mas rico em conteúdos e sabedorias.
             “ E através de um ensino com argumentos, sugestões e principalmente a presença dos alunos em sala de aula teremos êxitos. Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerente” 
                                                                                                                  ( Paulo Freiri)

2-3 ESTÁGIO DE 4 A 6 ANOS.
           Este é o melhor porque desde que comecei o curso meu alvo é os pequeninos e além do estágio supervisionado que faz parte do curso trabalhei um ano inteiro dentro de uma escola com turma de 5 a 6 anos e foi muito importante para meu aprendizado.
           Foi na escola Anjo da Guarda em Harmonia RS, Rua João Colling, 213.   
           Com uma pedagoga e uma atendente de creche.
           Uma cidade de alemão que são muitos conservadores e egocêntricos é muito difícil a convivência nesta cidade e são pessoas que não aceitam novidades. Foi muito difícil trabalhar lá querem seguir todo o conteúdo teórico do curso da pedagogia, mas não sabem praticá-los.
            Mesmo este trabalho não sendo remunerado me sentia realizada e foi através dele que conheci mais a escola e os alunos.
           Trabalhei como estagiaria numa escolinha de educação infantil com bebes, mas às vezes com as crianças de 5 anos e tive duvidas porque na minha aula quis ensinar os alunos a escrever o nome e fui questionada por isso e por outras profissionais não.
            Como estamos em fase de crescimento na área da educação eu hoje se tivesse autonomia em uma escola com certeza faria de novo.
  Este estágio é importante porque tem o privilégio de mostrar o dia a dia de uma escolinha entre outros tais como sua elaboração e organização.
Contribui com um passo importante para uma boa realização de pesquisa e reflexão sobre os dados assim coletados.
A finalidade da educação infantil é o de acompanhar seu processo de construção pessoal e de conhecimentos, proporcionando aos alunos desafios e vivencias necessária,
         Podemos afirmar que o estágio não deverá se prender aos limites de uma sala de aula, e sim que a escola como um todo deve se tornar um  espaço para a  nossa prática.
         Nas atuais circunstâncias é necessário que se crie ações coletivas de embates para acabar com os estágios vistos como uma função burocrática, ou como contemplação de modelos, a fim de que nesse espaço se crie condições para que nós o aluno estagiário possa refletir que tipo de escola nós queremos ou vamos precisar. 
         O estágio como um todo pode propiciar ao estudante através de um conhecimento científico e teórico sólido oportunidades de vivenciar o cotidiano de uma escola pública e nesse momento buscar uma formação política, através de uma informação crítica, que o leve a buscar uma articulação com os seus interesses profissionais.        
           É preciso que no estágio o futuro professor assuma politicamente o seu conceito de qualidade e de escola pública de qualidade, além de procurar meios de fortalecer a democratização dessa escola pública, para que se exerça o direito à uma educação decente para todos.
          No estágio devemos nos colocar a frente de situações que nos leve à  desafiar nosso aprendizado.
          O que podemos fazer como profissionais para mudar algumas idéias quanto às aulas ao qual freqüentamos como estagiaria e que nos leva a questionar o certo e o errado, pode esta ser questionada e mudada?                
           Respondendo esta pergunta a resposta é não porque a aula é mais uma coisa rotineira e assim os alunos ficam entediados. Uma boa comparação que fiz foi que em escolas particulares os alunos com 4 anos já começam a aprender as letrinhas e na municipal não podemos ensinar nem a escrever o nome ficam só pintando desenhos sei que faz parte do aprendizado,mas descobri que eles não querem só isso querem ir além.
             Quando fiquei sozinha com uma turma de 5 anos e tive que improvisar a aula eu trabalhei com eles as vogais e foi muito gratificante esta aula porque os alunos gostaram e todos fizeram, mas fui questionada por outras professoras e algumas disseram que estava certo.
              E agora fiquei sem saber direito se era certo ou não porque com tantas professoras formadas e até com pós-graduação não sabiam direito em me responder. Conclusão deste estágio tem muito profissional desatualizado ou eu estou errada? Ficamos as vezes meio entediada com tudo isso e é por isso que o estágio é tão importante ele faz com pensamos cada vez mais e nos leva ao certo e ao errado.
              E tomando parte do ensino/pesquisa, no estágio que procuramos  proposta metodológica e política que nos faz produzir saberes à respeito da prática pedagógica desenvolvida no cotidiano de uma escola pública, e assim  busco meios de transformar as condições em que acontece o trabalho docente em algo prazeroso e com qualidade.
              A minha intenção é de que os alunos possam ver a escola como algo prazeroso de se estar e para que eles um dia possam (re) construir a sua história. Logo, a proposta de formação de professores que estamos veiculando é aquela que coloca como eixo a reflexão das práticas pedagógicas, procurando retirar dela os referenciais teóricos, aquilo que Zeichner chama de teorias práticas. Pois são aquelas que surgem quando a professora pensa sobre a prática que está desenvolvendo, reflete sobre ela, e faz a teorização ou cria saberes. Isto porque, a reflexão como produto de um processo de trabalho árduo, pode levar à teorização.  E é essas teorias práticas que possibilitarão ao professor perceber em que condições sociais se dão o seu trabalho, levando-o a interferir nesse processo, para que de forma autônoma e consciente, possa estar modificando-os, conseqüentemente, modificando o seu fazer. Esta é uma opção metodológica em que assumimos a intenção política e pedagógica de transformações de práticas docentes, em que o professor se percebe como sujeito do processo ensino-aprendizagem.
                           

                              “... a prática da reflexão sobre a prática, no curso de Pedagogia, tem
favorecido as discussões sobre o processo pedagógico, suas multifaces e suas questões
necessárias ... indaga a respeito de quem toma as decisões sobre o rumo do processo
pedagógico e quais os interesses dos que participam dessas decisões. (...) Todos têm voz e
vez para interferir na direção que o projeto do curso vai assumindo.”(Piconez,1994:28-29).

                                










                                     
                                 CONSIDERAÇÕES FINAIS

        O estagio pode ser um eficiente instrumento para a nossa formação, possibilitando: A aplicação prática da teoria aprendida na escola, permitindo maior assimilação das matérias curriculares; Avaliar o acerto da escolha profissional e/ou suprir eventuais deficiências na sua formação escolar; Atenuar o impacto da passagem da vida estudantil para o mundo do trabalho; Antecipar o desenvolvimento de atitudes/posturas profissionais, com estímulo ao senso crítico à criatividade.
        Portanto para nos os estágios é a oportunidade para que nos estudantes possamos colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, de maneira que possamos vivenciar no dia a dia a teoria, absorvendo melhor os conhecimentos, podendo refletir e confirmar sobre a nossa escolha.
                  Os três estágios trabalhados e os demais são importantes para nossa formação nos traz muitas duvidas e respostas.
                  Ao colocar nossa pratica de ensino como um dos eixos articulados da pratica reflexiva no curso de pedagogia em questão, considera se que no estagio supervisionado nós o aluno devemos nos aproximar de nossa realidade, ou seja, da realidade da sala de aula ou da escola e a partir dos dados colhidos e observados podemos fazer uma reflexão da pratica pedagógica efetiva da escola e este reflexão nos proporciona informações que ajudara em nossa formação.
                     A vivência de estágio é de grande importância para nosso futuro docente no sentido de não somente observar o comportamento e rotina dos profissionais de ensino, mas também detectar em si mesmo pontos fracos que devem ser trabalhados tanto no quesito domínio de conteúdo quanto no âmbito pessoal e interpessoal. Alem disso o evento de maior importância ocorre logo nas primeiras horas de estágio: o pretendente a futuro docente percebe logo na primeira aula se tem vocação ou não para ser professor.
                   E talvez esse seja o melhor momento para refletir se devemos continuar o nosso caminho como docente para benefício não somente nosso, mas principalmente dos futuros alunos.
           
               
                                      
                                         REFERÊNCIAS

PICONEZ, Stela C.B. (org) A prática de ensino e o estágio supervisionado. 2.ed.Campinas,SP : Papirus, 1994.
 LISTON, D.P., ZEICHNER, Keneth M. Formación del professorado y condiciones sociales de la escolarización. Trad. Pablo Manzano. Espanha: Morata. Fundación Paideia, 1993.     
PIMENTA, Selma G. O estágio na formação do professor: unidade, teoria e prática?. 2.ed., São Paulo : Cortez, 1995.
PAULO, Freiri 1993. pt.wikipedia.org/wiki. A Educação de Jovens e Adultos no Brasil http://www.webartigos.com/articles/4105/1/
Congresso Nacional. Lei Federal nº. 9.394. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
DEPARTAMENTO, de Educação de Jovens e Adultos.
http://www.pr.gov.br/deja/parcerias.html. Internet, sites educação brasileira.
SOUZA, Maria Antonia. Educação de Jovens e Adultos.
Curitiba: Ibpex, 2007. Revistaescola. abril.com. br
Web: wikipedia.org
ZILMA de M. R. de Oliveira - Educação infantil muito olhares. Editora Cortez.
TANIA Sueli Azevedo, Nair Ferreira Gurgel do Amaral e Carmem.
TEREZA Velanga – Reflexões e sugestões práticas para atuação na
 Educação infantil – Editora Alínea e Átomo.