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sábado, 28 de abril de 2012

Educação escolanovista


O escolanovismo desenvolveu-se no Brasil no momento em que o país sofria importantes mudanças econômicas, políticas e sociais. 
O escolanovismo brasileiro está ligado a certas concepções de John Dewey, que acredita ser a educação o único meio realmente efetivo para a construção de uma sociedade democrática, que respeite as características individuais de cada pessoa, inserindo-o em seu grupo social com respeito à sua unicidade, mas, como parte integrante e participativa de um todo.
Anísio Teixeira foi o mais importante seguidor das idéias deweyanas no Brasil.
As idéias de John Dewey e Durkheim possibilitaram aos intelectuais e educadores renovadores compreender o processo de modernização da sociedade brasileira e, conseqüentemente, a necessidade de um novo ensino e de uma nova escola.
O grande nome do movimento na América foi o filósofo e pedagogo John Dewey (1859-1952). Ele influenciou a elite brasileira com o movimento da Escola Nova. Para John Dewey a Educação, é uma necessidade social. Por causa dessa necessidade as pessoas devem ser aperfeiçoadas para que se afirme o prosseguimento social, assim sendo, possam dar prosseguimento às suas idéias e conhecimentos.
Para John Dewey a escola não pode ser uma preparação para a vida, mas sim, a própria vida. Assim, a educação tem como eixo a vida-experiência e aprendizagem, fazendo com que a função da escola seja a de propiciar uma reconstrução permanente da experiência e da aprendizagem dentro de sua vida. Então, para ele, a educação teria uma função democratizadora de igualar as oportunidades. De acordo com o ideário da escola nova, quando falamos de direitos iguais perante a lei, devemos estar citando os direitos de oportunidades iguais perante a lei.
Os fundamentos da escolanovista influenciaram pedagogicamente o ensino público e refletiram-se nas instituições universitárias, inspirando as reformas educacionais em outros países.
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Pedagogia tecnicista


A pedagogia tecnicista aparece nos Estados Unidos na segunda metade do século XX e é introduzida no Brasil entre 1960 e 1970, onde proliferou o que se chamou de “tecnicismo educacional’, inspirado nas teorias behavioristas da aprendizagem e da abordagem sistêmica do ensino, buscando adequar a educação às exigências da sociedade industrial e tecnológica”.
 Esta educação atua no aperfeiçoamento do sistema capitalista que é ordem social vigente, articulando-se diretamente com o sistema produtivo cujo interesse é produzir indivíduos “competentes” para o mercado de trabalho, onde é valorizado, nesta perspectiva,
não o professor, mas sim a tecnologia. O professor passa a ser um mero especialista, sendo, apenas, um elo de ligação entre a verdade científica e o aluno.
A prática escolar nessa pedagogia tem como função especial adequar o sistema educacional com a proposta econômica e política do regime militar, preparando, dessa forma, mão-de-obra para ser aproveitada pelo mercado de trabalho. É nesse período que o espírito crítico e reflexivo é banido das escolas. Para esta tendência, o ensino é um processo de condicionamento através do uso de reforçamento das respostas que se quer obter, sendo o conteúdo as informações objetivas que possam proporcionar, ao fim do processo, a adequada adaptação do indivíduo ao trabalho.
 Os conteúdos de ensino desta tendência são baseados em informações e princípios científicos de leis, estabelecidos e ordenados numa seqüência lógico-psicológica, ou seja,eles devem ser mensuráveis eliminando qualquer sinal de subjetividade. Sendo assim, os conteúdos devem estar embasados na objetividade do conhecimento.
 Seus métodos são programados por passos seqüenciados, empregada na instrução programada, nas técnicas de micro ensino, multimeios, módulos inclusive a programação de livros didáticos.
Evidencia-se na relação professor-aluno que o professor administra as condições de transmitância da matéria. O aluno recebe, aprende e fixa não participando do programa
educacional e a comunicação entre ambos é puramente técnica, tendo objetivo de garantir a eficácia da transmissão do conhecimento.
 A avaliação se baseia na verificação do cumprimento dos objetivos propostos. No que diz respeito ao ensino-aprendizagem na tendência tecnicista podemos mencionar a ausência de fundamentos teóricos em detrimento do “saber construir” e saber exprimirem-se.
 Ou seja, é um processo de sujeição através do uso de reforçamento das respostas que se pretende obter visando o controle da conduta individual diante de objetivos preestabelecidos.
 A orientação sobre esta tendência pedagógica foi dada para as escolas pelos organismos oficiais durante os anos 60 e perduram até hoje, em muitos cursos, com a presença de manuais didáticos com caráter estritamente técnico e instrumental.
 Segundo José Carlos Libâneo, deduz-se que as tendências pedagógicas liberais, ou seja, a tradicional, as renovadas e a tecnicista, por se declararem neutras, nunca assumiram
compromisso com as transformações da sociedade, embora, na prática, procurassem legitimar a ordem econômica e social do sistema capitalista.
 Já as tendências pedagógicas progressistas, em oposição às liberais, têm em comum a análise crítica do sistema capitalista.
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Teoria Construtivista

Uma das teorias mais importantes na Educação atual, a Teoria Construtivista, surgiu a partir das experiências do biólogo suíço Jean Piaget, que observando crianças desde o nascimento até a adolescência, percebeu que o conhecimento se constrói na interação do sujeito com o meio em que ele vive, rompendo assim os paradigmas da educação. Adotado em escolas em todas as partes do mundo, a teoria construtivista tem sido alvo de críticas e ao mesmo tempo de elogios por vários pedagogos.
Teoria Construtivista que veio para romper os paradigmas da educação, surgiu através das idéias de Jean Piaget, no qual se fundem as correntes educacionais existentes até então, a apriorista e a empirista.
Tendo por base essas afirmações, pode-se entender o que é a Teoria Construtivista, uma teoria educacional, que surgiu a partir dos estudos de Piaget, no séc. XX, onde este pesquisou como o conhecimento é formado na mente, desde bebes, observando como um recém-nascido passava do estado de não reconhecimento de sua individualidade frente o mundo que o cerca indo até a idade de adolescentes, onde já temos o início de operações de raciocínio mais complexas. Destas observações, feitas de forma sistematizadas com uma metodologia de análise, denominada o Método Clínico, Piaget estabeleceu as bases de sua teoria, a qual chamou de Epistemologia Genética.
teoria construtivista, que virou uma febre educacional e a resposta para todos os problemas da Educação, talvez possa ser o método que busque atender melhor as expectativas da comunidade escolar, embora não somente um método resolve os problemas de uma escola, não basta a escola ter um projeto pedagógico que traz como método de ensino o construtivismo, se não aplicar de forma concreta as idéias de Piaget, entendo que a interação do sujeito com o meio em que ele vive inicia-se desde a mais tenra idade, não subjugando os menores, os mais pobres, como se sua condição de baixo conhecimento esteja vinculado diretamente a nascer nesta ou naquela família, neste ou naquela cidade, pai ou região.


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