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domingo, 29 de abril de 2012

Tecnologia em sala de aula.


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Atividade  diferente para sala de aula


Você sabe quando surgiu os computadores?
Mexe todos os dias em um , mas nem sabe da onde ele veio.
lPode ser abordado como um tema principal em uma aula usando a tecnologia para saber da onde ela veio.
lNeste contexto o aluno e o professor vão trabalhar juntos, o professor vai descobrir para que serve esta tecnologia ( o computador) e o aluno que já sabe para que serve vai descobrir o valor dela.

O ensino de Ciências nos anos iniciais.

Considerando que a Ciência e a Tecnologia desempenham um papel importante na escola elementar, em1983, a UNESCO apresentou algumas justificativas para a inclusão desses temas nos currículos escolares, sendo que algumas delas propõem que o ensino de Ciências, pode ajudar o aluno a pensar de maneira lógica sobre os fatos cotidianos e a resolver problemas práticos simples. As ciências e a tecnologia são atividades socialmente úteis, que esperamos sejam familiares às crianças. Dado que o mundo tende a orientar-se cada vez mais num sentido científico e tecnológico, desta forma é importante que os futuros cidadãos se preparem para viver nele. (UNESCO apud HARLEN, 1994, p. 28-29).

Segundo Fracalanza (1986 pp. 26-27),

O ensino de ciências nos anos iniciais, entre outros aspectos, deve contribuir para o domínio das técnicas de leitura e escrita; permitir o aprendizado dos conceitos básicos das ciências naturais e da aplicação dos princípios aprendidos a situações práticas; possibilitar a compreensão das relações entre a ciência e a sociedade e dos mecanismos de produção e apropriação dos conhecimentos científicos e tecnológicos; garantir a transmissão e a sistematização dos saberes e da cultura regional e local.

Ainda de acordo com Fracalanza (1986), O ensino de Ciências nos Anos Iniciais deve propiciar a todos os alunos, futuros cidadãos, os conhecimentos e oportunidades de desenvolvimento de capacidades necessárias para se orientarem nesta sociedade complexa, compreendendo o que se passa a sua volta, aprendendo a tomar posição diante das situações. Ademais, é no âmbito dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, que a criança aprimora, constrói e reconstrói seus conceitos e apreende de modo significativo sobre o ambiente que a rodeia, através da apropriação e compreensão dos significados apresentados no processo de ensino das Ciências Naturais.

FRANCALANZA, Hilário. O Ensino de Ciências no Primeiro Grau. São Paulo: Atual, 1986.
HARLEN, Wynne. Ensino e Aprendizagem das Ciências. Madri/Esp. Norata, 1989.
 BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais.Brasília, 1997.



Educação infantil começa na creche.


É nos primeiros anos de vida que se definem o potencial de aprendizado, a estabilidade emocional, valores e diversas habilidades. Vários estudos mostram que quanto mais cedo à criança começa a freqüentar a escola, maior a possibilidade de que tenha um bom futuro.
 A creche e a pré-escola também colaboram com as mães: com o filho na escola desde cedo, elas podem trabalhar e garantir um aumento de renda (além de que, muitas vezes, a mãe é solteira e, portanto, a única fonte de renda da família).
O momento da inserção da criança nas creches às vezes é dolorido para os pais e para as crianças esta separação no começo é difícil, mas ao longo do tempo traz muitas compensações por isso é importante a inserção também dos pais na instituição a fim de compartilhar este novo processo juntos.
Através dos estágios supervisionados na educação infantil surgiu a idéia deste tema que nos dias de hoje beneficiam muitos os pais e as crianças.Em decorrência da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, a Declaração Universal dos Direitos da Criança - aprovada pela Assembléia Geral da ONU em 20 de novembro de 1959, no “Direito à educação gratuita e ao lazer infantil - Princípio VII”, a criança é contemplada como ator social pleno, sujeito de direitos, ou seja, cidadã:

            A criança tem direito a receber educação escolar, a qual será gratuita e obrigatória, ao menos nas etapas elementares. A criança tem direito a uma educação que favoreça sua cultura geral e lhe permita – em condições de igualdade de oportunidade – desenvolver suas aptidões e sua individualidade, seu senso de responsabilidade social e moral, chegando a ser um membro útil à sociedade. O interesse superior da criança deverá ser o interesse diretor daqueles que têm a responsabilidade por sua educação e orientação; tal responsabilidade incumbe, em primeira instância, a seus pais.
         A criança deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras, os quais deverão estar dirigidos para a educação; a sociedade e as autoridades públicas se esforçarão para promover o exercício deste direito.

          Para a sociedade um direito e para muitos pais uma necessidade porque podem trabalhar com tranqüilidade e seus filhos têm o cuidar e o educar.


Tânia

Introdução de um trabalho de estágio.


INTRODUÇÃO

 Este trabalho tem como objetivo de analisar situações rotineiras de uma escolinha de educação infantil sendo que esse se refere à educação de crianças de 4 a 6 anos.
Observar a instituição na finalidade de como são a participação das aulas e a poder aplicar parcialmente ou integralmente um plano de estágio se a escola assim permitir.
Como a escola organiza a entrada e saída, a alimentação, higiene e o descanso dessas crianças como são.
Na prática educativa com suas aulas como estas são organizadas ou planejadas. Analisar a linguagem oral e escrita, atividades coletivas e as atividades individuais.
Desenvolver uma proposta de trabalho ao qual a instituição esteja de acordo em um determinado aspecto de sua realidade escolar, sendo este reorganizado ou criado.
Assim com uma boa analise ou pesquisas podem-se identificar alguma coisa para ser elaborada e apresentada para a direção da escola a fim de contribuir com a pratica da criança ou da escola.
O estágio é importante porque tem o privilégio de mostrar o dia a dia de uma escolinha entre outros tais como sua elaboração e organização.
Contribui com um passo importante para uma boa realização de pesquisa e reflexão sobre os dados assim coletados.

Tãnia








Introdução-trabalho do EJA.

INTRODUÇÃO
 Este trabalho tem como objetivo contemplar e analisar o ensino de jovens e adultos, o EJA. Na teoria e na pratica justificando a importância deste estágio para uma boa formação e capacitação profissional. Gostaria de salientar que a alfabetização e educação são direito a todo cidadão brasileiro e que todos tem direito a escola publica sendo ela adequada a sua realidade. E hoje para quem quer concluir seus estudos o EJA pode proporcionar este resgate de valores e aumentar sua auto-estima. Através da pesquisa aprendemos a pensar coletivamente e podemos debater e construir argumentos para nossa teoria. “Como já disse Paulo Freire, “ensinar exige pesquisa” e “ensinar exige paciência”“, por isso à pesquisa é fundamental neste trabalho com paciência e responsabilidade. Neste trabalho cabe a nós futuro educador uma responsabilidade investigativa para atingir nossos objetivos em relação à educação no Brasil e na nossa sociedade. Valorizando cada novo aprendizado, buscando compreender um pouco da trajetória do EJA no Bra¬sil, da legislação educacional e das diretrizes curriculares para essa modalidade de ensino no âmbito das políticas públicas entre outros. Verificando as tendências teóricas e as práticas pedagógicas na escola ao qual tem o EJA e na formação dos profissionais. Com a educação de jovens e adultos todos podem terminar seus estudos estes podem ser pagos ou ofertados pelo governo. E nós como futuros educadores, temos a oportunidade de poder promover esta educação ao qual para muitos faltam bem pouco. Através desta pesquisa e analise podemos chegar a um denominador, ou seja, a resultados positivos quanto a este trabalho especifico o EJA. Ao longo deste trabalho será apresentada a instituição, quem são seus alunos, horários e sua proposta pedagógica. Quais são seus objetivos e a formação de tais profissionais envolvidos neste projeto.

Tânia

sábado, 28 de abril de 2012

Educação escolanovista


O escolanovismo desenvolveu-se no Brasil no momento em que o país sofria importantes mudanças econômicas, políticas e sociais. 
O escolanovismo brasileiro está ligado a certas concepções de John Dewey, que acredita ser a educação o único meio realmente efetivo para a construção de uma sociedade democrática, que respeite as características individuais de cada pessoa, inserindo-o em seu grupo social com respeito à sua unicidade, mas, como parte integrante e participativa de um todo.
Anísio Teixeira foi o mais importante seguidor das idéias deweyanas no Brasil.
As idéias de John Dewey e Durkheim possibilitaram aos intelectuais e educadores renovadores compreender o processo de modernização da sociedade brasileira e, conseqüentemente, a necessidade de um novo ensino e de uma nova escola.
O grande nome do movimento na América foi o filósofo e pedagogo John Dewey (1859-1952). Ele influenciou a elite brasileira com o movimento da Escola Nova. Para John Dewey a Educação, é uma necessidade social. Por causa dessa necessidade as pessoas devem ser aperfeiçoadas para que se afirme o prosseguimento social, assim sendo, possam dar prosseguimento às suas idéias e conhecimentos.
Para John Dewey a escola não pode ser uma preparação para a vida, mas sim, a própria vida. Assim, a educação tem como eixo a vida-experiência e aprendizagem, fazendo com que a função da escola seja a de propiciar uma reconstrução permanente da experiência e da aprendizagem dentro de sua vida. Então, para ele, a educação teria uma função democratizadora de igualar as oportunidades. De acordo com o ideário da escola nova, quando falamos de direitos iguais perante a lei, devemos estar citando os direitos de oportunidades iguais perante a lei.
Os fundamentos da escolanovista influenciaram pedagogicamente o ensino público e refletiram-se nas instituições universitárias, inspirando as reformas educacionais em outros países.
www.webartigos.com

Pedagogia tecnicista


A pedagogia tecnicista aparece nos Estados Unidos na segunda metade do século XX e é introduzida no Brasil entre 1960 e 1970, onde proliferou o que se chamou de “tecnicismo educacional’, inspirado nas teorias behavioristas da aprendizagem e da abordagem sistêmica do ensino, buscando adequar a educação às exigências da sociedade industrial e tecnológica”.
 Esta educação atua no aperfeiçoamento do sistema capitalista que é ordem social vigente, articulando-se diretamente com o sistema produtivo cujo interesse é produzir indivíduos “competentes” para o mercado de trabalho, onde é valorizado, nesta perspectiva,
não o professor, mas sim a tecnologia. O professor passa a ser um mero especialista, sendo, apenas, um elo de ligação entre a verdade científica e o aluno.
A prática escolar nessa pedagogia tem como função especial adequar o sistema educacional com a proposta econômica e política do regime militar, preparando, dessa forma, mão-de-obra para ser aproveitada pelo mercado de trabalho. É nesse período que o espírito crítico e reflexivo é banido das escolas. Para esta tendência, o ensino é um processo de condicionamento através do uso de reforçamento das respostas que se quer obter, sendo o conteúdo as informações objetivas que possam proporcionar, ao fim do processo, a adequada adaptação do indivíduo ao trabalho.
 Os conteúdos de ensino desta tendência são baseados em informações e princípios científicos de leis, estabelecidos e ordenados numa seqüência lógico-psicológica, ou seja,eles devem ser mensuráveis eliminando qualquer sinal de subjetividade. Sendo assim, os conteúdos devem estar embasados na objetividade do conhecimento.
 Seus métodos são programados por passos seqüenciados, empregada na instrução programada, nas técnicas de micro ensino, multimeios, módulos inclusive a programação de livros didáticos.
Evidencia-se na relação professor-aluno que o professor administra as condições de transmitância da matéria. O aluno recebe, aprende e fixa não participando do programa
educacional e a comunicação entre ambos é puramente técnica, tendo objetivo de garantir a eficácia da transmissão do conhecimento.
 A avaliação se baseia na verificação do cumprimento dos objetivos propostos. No que diz respeito ao ensino-aprendizagem na tendência tecnicista podemos mencionar a ausência de fundamentos teóricos em detrimento do “saber construir” e saber exprimirem-se.
 Ou seja, é um processo de sujeição através do uso de reforçamento das respostas que se pretende obter visando o controle da conduta individual diante de objetivos preestabelecidos.
 A orientação sobre esta tendência pedagógica foi dada para as escolas pelos organismos oficiais durante os anos 60 e perduram até hoje, em muitos cursos, com a presença de manuais didáticos com caráter estritamente técnico e instrumental.
 Segundo José Carlos Libâneo, deduz-se que as tendências pedagógicas liberais, ou seja, a tradicional, as renovadas e a tecnicista, por se declararem neutras, nunca assumiram
compromisso com as transformações da sociedade, embora, na prática, procurassem legitimar a ordem econômica e social do sistema capitalista.
 Já as tendências pedagógicas progressistas, em oposição às liberais, têm em comum a análise crítica do sistema capitalista.
 sites.google.com

Teoria Construtivista

Uma das teorias mais importantes na Educação atual, a Teoria Construtivista, surgiu a partir das experiências do biólogo suíço Jean Piaget, que observando crianças desde o nascimento até a adolescência, percebeu que o conhecimento se constrói na interação do sujeito com o meio em que ele vive, rompendo assim os paradigmas da educação. Adotado em escolas em todas as partes do mundo, a teoria construtivista tem sido alvo de críticas e ao mesmo tempo de elogios por vários pedagogos.
Teoria Construtivista que veio para romper os paradigmas da educação, surgiu através das idéias de Jean Piaget, no qual se fundem as correntes educacionais existentes até então, a apriorista e a empirista.
Tendo por base essas afirmações, pode-se entender o que é a Teoria Construtivista, uma teoria educacional, que surgiu a partir dos estudos de Piaget, no séc. XX, onde este pesquisou como o conhecimento é formado na mente, desde bebes, observando como um recém-nascido passava do estado de não reconhecimento de sua individualidade frente o mundo que o cerca indo até a idade de adolescentes, onde já temos o início de operações de raciocínio mais complexas. Destas observações, feitas de forma sistematizadas com uma metodologia de análise, denominada o Método Clínico, Piaget estabeleceu as bases de sua teoria, a qual chamou de Epistemologia Genética.
teoria construtivista, que virou uma febre educacional e a resposta para todos os problemas da Educação, talvez possa ser o método que busque atender melhor as expectativas da comunidade escolar, embora não somente um método resolve os problemas de uma escola, não basta a escola ter um projeto pedagógico que traz como método de ensino o construtivismo, se não aplicar de forma concreta as idéias de Piaget, entendo que a interação do sujeito com o meio em que ele vive inicia-se desde a mais tenra idade, não subjugando os menores, os mais pobres, como se sua condição de baixo conhecimento esteja vinculado diretamente a nascer nesta ou naquela família, neste ou naquela cidade, pai ou região.


pt.oboulo.com

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Pedagogia do Oprimido-Paulo Freire


No livro em questão, Paulo Freire tece uma interessante discussão sobre a pedagogia de uma perspectiva do oprimido. Ressalta que a luta pela libertação do homem, o qual é, semelhantemente à realidade histórica, um ser inconcluso, se dá num processo de crença e reconhecimento do oprimido em relação a si mesmo, enquanto homem de vocação para “ser mais”. Preconiza um trabalho educativo que respeite o diálogo e a união indissociável entre ação e reflexão, isto é, que privilegie a práxis.
Um trabalho que não se funde no ativismo (ação sem reflexão) ou na sloganização (reflexão sem ação) e que não se funde numa concepção de homem como “ser vazio”.
Em correspondência a essa concepção de homem como “ser vazio” e, por isso, dependente de “depósitos” de conhecimento, está, segundo Paulo Freire, a pedagogia de perspectiva opressora, denominada de “educação bancária”. Pautada numa comunicação verticalizada, contrária ao diálogo, serve como instrumento de desumanização e domestificação do oprimido, o qual na sua relação com o opressor hospeda-o em sua consciência. Ao se referir à teoria antidialógica, o autor ressalta que a referida teoria tanto traz a marca da opressão, da invasão cultural camuflada, da falsa “ad-miração” do mundo, como lança mão de mitos para manter o status quo e manter a desunião dos oprimidos, os quais divididos ficam enfraquecidos e tornam-se facilmente dirigidos e manipulados. É em contraposição a pedagogia opressora que Paulo Freire reforça a imprescindibilidade de uma educação realmente dialógica, problematizadora e marcadamente reflexiva, combinações indispensáveis para o desvelamento da realidade e sua apreensão consciente pelo educando. Ademais, “[...] a educação problematizadora coloca, desde logo, a existência da superação da contradição educador-educandos. Sem esta, não é possível a relação dialógica [...] (FREIRE, 2004, p.68)”, não é possível a colaboração entre educador e educando, não é possível conceber um educador-educando, que se educa no diálogo com o outro, e um educando-educador. Traz à cena a questão do “ato de dissertar” realizado pelo educador, que constitui, e isto tanto dentro como fora da escola e em qualquer nível de ensino, uma prática de dominação, pois se disserta sobre a realidade como se fosse algo estático e sem vida.
É por meio da dissertação, explica Paulo Freire, que o “educador bancário” tenta “depositar”, “encher”, o educando com conteúdos, os quais, comumente, não se relacionam com sua vida, minimizando, e até mesmo anulando, seu potencial criativo, criticidade e pensar autêntico. Ao memorizar o conteúdo narrado, ao “arquivar” os “depósitos”, o educando não está se conhecendo e conhecendo o mundo de modo verdadeiro, não está desenvolvendo sua consciência crítica, daí Freire (2004, p.72) destaca que a educação bancária “[...] servindo à dominação, inibe a criatividade e, ainda, que não podendo matar a intencionalidade da consciência como um desprender-se ao mundo, a ‘domestica’”.
Em oposição à educação bancária, o educador-educando se compromete com um conteúdo programático que não caracteriza doação ou imposição, “[...] um conjunto de informes a ser depositado nos educandos -, mas a devolução organizada, sistematizada e acrescentada ao povo daqueles elementos que este lhe entregou de forma desestruturada” (FREIRE, 2004. p. 83-84). Compromete-se com uma programação, com conteúdos, que advêm das colocações do povo, de sua existência, desafiando-o à busca de respostas, tanto em nível de reflexão como de ação. Em outras palavras, uma prática libertadora, requer que o “[...] acercamento às massas populares se faça, não para levar-lhes uma mensagem ‘salvadora’, em forma de conteúdo a ser depositado, mas, para em diálogo com elas, conhecer, não só a objetividade em que estão, mas a consciência que tenham dessa objetividade; [...] de si mesmos e do mundo” (FREIRE, 2004, p.86). Desse modo, busca-se juntos, educador e povo, mediatizados pela realidade, o conteúdo a ser estudado.
Acerca do operacionalizar a pedagogia de uma perspectiva do oprimido, é preciso, segundo Paulo Freire, investigar o universo temático do povo. Busca-se, inicialmente, conhecer a área em que se vai trabalhar e se aproximar de seus indivíduos, marcando reunião e presença ativa para coletar dados, de modo a levantar os temas geradores. Estes devem ser organizados em círculos concêntricos, partindo de uma abordagem mais geral até a mais particular. Tal operacionalização demanda, ainda, e isso cabe ao educador dialógico, devolver em forma de problema o universo temático recebido do povo na investigação.
Efetivada essa etapa e com os dados em mãos, realiza-se um estudo interdisciplinar sobre os “achados” nos círculos de cultura, a partir dos quais os envolvidos apreendem o conjunto de contradições que permeiam os temas. Cada envolvido na investigação temática apresenta um projeto de um dado tema, o qual passa por discussão e acolhe sugestões. Os projetos servem, posteriormente, de subsídio à formação dos educadores-educando que trabalharão nos círculos de cultura.
Após elaboração do programa, são confeccionados materiais didáticos em forma de, por exemplo, textos, filmes, fotos, entre outros. São preparadas, também, as codificações de situações existenciais, as quais têm que ser decodificadas pelo educando e promover o surgimento de uma nova percepção da questão tratada, como também o desenvolvimento de um novo conhecimento.
Em retrospecto ao exposto, convém sublinhar que se trata de uma obra que denuncia os limites de uma educação de ajustamento, ao mesmo tempo em que anuncia a possibilidade de uma educação humanizadora, “libertadora”, como diria o autor. Daí a atualidade e relevância de sua leitura pelos educadores das várias áreas do conhecimento, tanto os que estão em processo de formação acadêmica como aqueles que já atuam e, também, demais interessados pelas discussões do campo educacional.
Resenha do livro de Paulo Freire.
Pedagogia ao pé da letra.

Cursando pedagogia?

Neste blog você encontra vários artigos, citações e atividades sobre educação infantil.
Dicas para fazer um TCC e trabalhos acadêmicos.

Projeto político-pedagógico


 Um projeto político-pedagógico da escola apoia-se:
a) no desenvolvimento de uma consciência crítica;
b) no envolvimento das pessoas: a comunidade interna e externa à escola;
c) na participação e na cooperação das várias esferas de governo;
d) na autonomia, responsabilidade e criatividade como processo e como produto
do projeto.
O projeto da escola depende sobretudo da ousadia dos seus agentes, da ousadia
de cada escola em assumir-se como tal, partindo da cara que tem, com o seu cotidiano e
o seu tempo-espaço.
Um projeto político-pedagógico se constrói de forma interdisciplinar.
Não basta trocar de teoria como se ela pudesse salvar a escola.
A escola que precisa ser salva, não merece ser salva.
Pelo que foi dito até agora, o projeto pedagógico da escola pode ser considerado
como um momento importante de renovação da escola. Projetar significa “lançar-se
para a frente”, antever um futuro diferente do presente. Projeto pressupõe uma ação
intencionada com um sentido definido, explícito, sobre o que se quer inovar. Nesse
processo podem-se distinguir dois  momentos:

a) o momento da concepção do projeto;
b) o momento da institucionalização ou implementação do projeto.

Moacir Gadotti

Organização do trabalho pedagógico.




O comprometimento dos profissionais de educação – docentes e não docentes – com a organização de um trabalho pedagógico coletivo na escola é um desafio a ser incorporado na observação, na vivência e na participação dos sujeitos, no processo de encaminhamento das questões que permeiam o cotidiano escolar. Gramsci (1989, p. 129) embasou a proposta da educação básica em dois elementos educativos fundamentais: as primeiras noções de ciências naturais e as noções de direitos e deveres dos cidadãos. As noções científicas se constituem em instrumento de luta contra concepções mágicas de mundo e de natureza, impregnadas de folclore, absorvidas pela criança no seu espaço de convivência. As noções de direitos e deveres servem para introduzir o estudante na vida estatal e na sociedade civil, transformando-se em uma ferramenta cultural de luta contra as concepções individualistas e localistas.
Estes dois elementos são fundamentais na organização de um processo pedagógico comprometido em formar cidadãos dirigentes, isto é, o homem que trabalha e contribui para a modificação da natureza. A existência humana vai se tornando especificamente humana, por meio de três dimensões (a prática produtiva, a prática social e a prática simbolizadora) relacionadas entre si de modo que o movimento e a ação de uma interagem sobre o movimento e a ação das outras, repercutindo no processo de produção de conhecimentos, e ao mesmo tempo influenciando no processo decisório da sociedade.
                               

           A prática produtiva pelo trabalho, os homens interferem
              na natureza com vistas a prover os meios de sua existência
              material, garantindo a produção de bens e a reprodução da
              espécie, a prática social ao produzir sua subsistência, os
              homens estabelecem entre si relações, e a prática simboli-
              zadora as relações produtivas e sociais são simbolizadas
              em nível de representação e de apreciação valorativa, no
              plano subjetivo visando à significação e à legitimação da     
             realidade social e econômica vivida pelos homens
              (SEVERI NO, 2001, p.26).

                                         



Compreender a construção da existência humana, nos termos afirmados pelo autor acima referenciado, significa compreender que estas três práticas estão inerentes não só no discurso, mas principalmente nas práticas da organização administrativa e pedagógica da escola, bem como na forma como os dirigentes se relacionam e organizam as atividades escolares, tais como: o planejamento, a matrícula, a organização das turmas, o conselho de classe, o conselho dos professores, a aula propriamente dita, as horas cívicas, as reuniões pedagógicas com professores, pais e alunos, etc.
Estas inter-relações impregnam a vivência em sala de aula, a relação professor – aluno e o processo de transmissão-apropriação dos conhecimentos das leis naturais e das leis feitas pelos homens, bem como interagem na compreensão e convencimento de até que ponto deve ser aceito, não por imposição externa, mas por entender que elas são necessárias para a convivência social. Acima de tudo, é necessário compreender que estas práticas interagem nas situações de aprendizagem, na decisão de estudantes e professores assumir coletivamente a modificação destas mesmas leis estabelecidas pelo poder constituído, as quais refletem nos programas escolares.


As relações de poder e a organização do trabalho pedagógico.   CIÊNCIA & OPINIÃO

terça-feira, 24 de abril de 2012

Organização escolar


•Observar e analisar a influência das políticas públicas na organização escolar

Na função social da escola trabalhar e: promover o desenvolvimento dos alunos; •formar para a cidadania e
para o trabalho; disseminar o conhecimento e favorecer o acesso à ciência e ao saber elaborado.



A gestão escolar contribui com o processo de ensino–aprendizagem e com o gerenciamento do tempo e dos  recursos existentes.
Elementos determinantes na organização escolar.
•-Mantenedora
-•Documentos
-•Estrutura organizacional da escola
-•Dinâmica administrativa e pedagógica
A MANTENEDORA
Pode ser: PÚBLICA OU PRIVADA nas seguintes categorias:
- Particulares
- Comunitárias
- Confessionais
- Filantrópicas
NÍVEIS ESCOLARES
Educação Básica: Educação Infantil, Ensino,Fundamental e Ensino Médio.

ESTRUTURA 

ORGANIZACIONAL DA ESCOLA

-•Conselho de escola
-•Direção
-•Setor técnico administrativo
(Secretaria, serviços, multimeios)
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA ESCOLA
•-Setor pedagógico (Coordenação, conselho de classe)
-•Corpo docente e discente
-Associação de Pais e Mestres
•-Grêmio estudantil
DINÂMICA PEDAGÓGICA
•-Critérios de organização de turmas e horários
•-Acompanhamento de atividades pedagógicas
•-Apoio aos professores
•-Apoio aos alunos


Claudia Mara de Almeida









domingo, 22 de abril de 2012

Aprender Brincando.


Com brincadeiras e jogos o espaço escolar pode-se transformar em um espaço agradável, prazeroso, de forma a permitir que o educador alcance sucesso em sala de aula. Nós, educadores temos que ser multifuncionais, ou seja, não apenas educadores, mas filósofos, sociólogos, psicólogos, psicopedagogos, recreacionistas e muito mais, para que possamos desenvolver as habilidades e a confiança necessária em nossos educando.
Com relação ao jogo, Piaget (1998) acredita que ele é essencial na vida da criança.  De início tem-se o jogo de exercício que é aquele em que a criança repete uma determinada situação por puro prazer, por ter apreciado seus efeitos. Em torno dos 2-3  e 5-6 anos nota-se a ocorrência dos jogos simbólicos, que satisfazem a necessidade da criança de não somente relembrar mentalmente o acontecido, mas de executar a representação.
Percebe-se que os educadores da atualidade precisam utilizar-se do lúdico na educação infantil, ao diferenciar o trabalho da brincadeira a humanidade observou a importância da criança que brinca. Começando a ser investigados pelos pesquisadores que consideram a ação lúdica como metacomunicação, a possibilidade da criança compreender o pensamento e linguagem do outro.  



É preciso relembrar as funções da escola, entre elas está a proposta da preparação da criança para o convívio do grupo e em sociedade. Despontando-se inteligentes, curiosas, ativas, solidárias, criativas, integrada no meio em que vive que dialoga e participa da construção de seu caminho, ao mesmo tempo, ávida por afeto, brincar, correr, sorrir, chorar, viver e por sonhar. Para as crianças, o brincar e o jogar são modos de aprender e se desenvolver.



www.webartigos.com

ECA-Estatuto da criança e do adolescente.

  O Estatuto da Criança e do Adolescente é conhecido pela sociedade brasileira por ECA (as primeiras letras das palavras Estatuto Criança e Adolescente).

    A Lei que deu vida ao ECA é de Nº 8.069, de 13 de julho de 1990 e esta foi sancionada pelo ex-Presidente do Brasil Fernando Collor de Mello.

    O ECA nada mais é do que um instrumento de cidadania. Na verdade o ECA é uma lei, fruto da luta de movimentos sociais, profissionais e de pessoas preocupadas com as condições e os direitos infanto-juvenis no Brasil.

   O ECA foi especialmente criado para revelar os direitos e os deveres das crianças e dos adolescentes.  Também há neste estatuto os direitos e deveres dos adultos.

    O ECA também dispõe sobre a proteção integral das crianças e dos adolescentes. O art. 3° do ECA assegura-lhes a proteção integral que se traduz em todas as oportunidades e facilidades "a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade" .

    O ECA garante que todas as crianças e adolescentes, independentemente de cor, etnia ou classe social, sejam tratados como pessoas que precisam de atenção, proteção e cuidados especiais para se desenvolverem e serem adultos saudáveis.

    Antes do surgimento do ECA, existia apenas o Código de Menores (uma lei de 1979), uma lei voltada apenas para os menores de 18 anos, pobres, abandonados, carentes ou infratores.

    Vale a pena lembrar ainda que o ECA respeita as demais leis internacionais que mencionam os direitos das crianças e dos adolescentes, como: a Declaração dos Direitos da Criança (Resolução 1.386 da ONU - 20 de novembro de 1959); as regras mínimas das Nações Unidas para administração da Justiça da Infância e da Juventude - Regras de Beijing (Resolução 40/33 - ONU - 29 de novembro de 1985); as Diretrizes das Nações Unidas para prevenção da Delinqüência Juvenil - diretrizes de Riad (ONU - 1º de março de 1988 - RIAD) entre outros.


eca.claretianas.br

sábado, 21 de abril de 2012

EAD- Educação a Distancia.


Em 1996, com a Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional, o Brasil deu um grande salto na educação a distância, pois nesse período constituíram-se os primeiros cursos superiores, já regulamentados pelo Ministério da Educação.
O EAD tem crescido muito no Brasil, em razão da era da informatização e as facilidades que essa proporciona, e entre 2004 e 2005 o aumento se deu em torno dos 32%, com aproximadamente duzentos e quinze cursos reconhecidos pelo MEC.
É importante que esses cursos contem com profissionais bem qualificados, além de boa estruturação de suas grades curriculares, bibliotecas, canais de comunicação, salas de aula virtual, a fim de atender os interesses do público, sanar suas dificuldades, dando condições de boa formação, com níveis de exigência que os faça cursar de forma séria e comprometida.
É claro que existem ainda cursos que só podem ser feitos de forma presencial, mas os que não necessitam da presença de forma integral têm perfeitas condições de oferecer formação de qualidade.
Temos visto uma forte valorização dos cursos a distância no mercado de trabalho, pois as grandes empresas têm acreditado que o aluno que consegue se formar à distância tem muito mais compromisso, levando com mais seriedade seus estudos e o seu lado profissional.

brasilescola.com


Brasil no século XX: o desafio da educação


Nesse contexto, os educadores da escola nova introduzem o pensamento liberal democrático, defendendo a escola pública para todos, a fim de se alcançar uma sociedade igualitária e sem privilégios. 

Podemos dizer que Paulo Freire é um dos grandes pedagogos da atualidade, não só no Brasil, mas também no mundo. Ele se embasa em uma teologia libertadora, preocupada com o contraste entre a pobreza e a riqueza que resulta privilégios. Em sua obra Pedagogia do Oprimido faz uma abordagem dialética da realidade, cujos determinantes se encontram nos fatores econômicos, políticos e sociais. Considera que o conhecer não pode ser um ato de "doação" do educador ao educando, mas um processo que se estabelece no contato do homem com o mundo vivido. E este não é estático, mas dinâmico, em contínua transformação. Na educação autêntica, é superada a relação vertical entre educador e educando e instaurada a relação dialógica. Paulo Freire defende a autogestão pedagógica, o professor é um animador do processo, evitando as formas de autoritarismo que costumam minar a relação pedagógica. Na década de 70 destaca-se a produção teórica dos críticos-reprodutivistas, que desfazem as ilusões da escola como veículo da democratização. Com a difusão dessas teorias no Brasil, diversos autores se empenham em fazer a reeleitura do nosso fracasso escolar. A tarefa da pedagogia histórico-crítica se insere na tentativa de reverter o quadro de desorganização que torna uma escola excludente, com altos índices de analfabetismo, evasão, repetência e, portanto, de seletividade. 
Para Saviani, tanto as pedagogias tradicionais como a escola nova e a pedagogia tecnicista são, portanto, não-críticas, no sentido de não perceberem o comprometimento político e ideológico que a escola sempre teve com a classe dominante. Já a partir de 70, começam a ser discutidos os determinantes sociais, isto é, a maneira pela qual a estrutura sócio-econômica condiciona a educação. O trunfo de se tornar um dos países mais ricos contrasta com o fato de ser um triste recordista em concentração de renda, com efeitos sociais perversos: conflitos com os sem-terra, os sem-teto, infância abandonada, morticínio nas prisões, nos campos, nos grandes centros. Persiste na educação uma grande defasagem entre o Brasil e os países desenvolvidos, porque a população não recebeu até agora um ensino fundamental de qualidade.




Autor:Valdivino Alves
www.artigos.com



Educação no Brasil.


Espera-se que a educação no Brasil resolva, sozinha, os problemas sociais do país.No entanto, é preciso primeiro melhorar a formação dos docentes, visto que o desenvolvimento dos professores implica no desenvolvimento dos alunos e da escola, o que poderia resultar em dados positivos para a sociedade.

fonte:www.brasilescola.com

Fundamentos da educação infantil.



A importância da educação da criança de 0 a 6 anos - seu papel social.

A educação infantil tem papel social importante no desenvolvimento humano e social.
A prioridade é a escola fundamental, com acesso e permanência das crianças e aquisição dos conhecimentos, mas a luta pela escola fundamental não contraria a importância da educação infantil – primeira etapa da educação básica – para todos.
Em trabalho recente, Campos (1997) sintetizou os principais resultados de pesquisa feita na Grã-Bretanha, Estados Unidos e América Latina, que avaliaram os efeitos da freqüência a programas de educação infantil sobre o desenvolvimento e a escolaridade posterior de crianças de diversas origens sociais, étnicas e culturais. Conclui que a freqüência na pré escola favorece resultados de testes realizados no inicio da escolaridade formal; as crianças mais pobres parecem se beneficiar mais dessa experiência, sendo a qualidade da pré escola e da escola essencial. Embora as posições dos países sobre a educação da criança variem com a conjuntura política, para Campos a educação infantil se configura como uma das áreas educacionais que mais retribui á sociedade os recursos nela investidos, contribuindo para o desempenho posterior.

Este artigo sobre o papel social da educação infantil além de mostrar a importância da educação infantil da criança de 0 a 6 anos também trás :
A infância e cultura- outros espaços da educação infantil.
Infância e educação: desafios e possibilidades hoje.

Se estiver precisando para seu trabalho e quiser  todo o artigo em questão é só comentar.

Sonia Kramer



sexta-feira, 20 de abril de 2012

PCN-Os Parâmetros Curriculares Nacionais

   Os Parâmetros Curriculares Nacionais — PCN — são referências para os Ensinos Fundamental e Médio de todo o país. 
   O objetivo dos PCN é garantir a todas as crianças e jovens brasileiros, mesmo em locais com condições socioeconômicas desfavoráveis, o direito de usufruir do conjunto de conhecimentos reconhecidos como necessários para o exercício da cidadania.
  Não possuem caráter de obrigatoriedade e, portanto, pressupõe-se que serão adaptados às peculiaridades locais.
  A própria comunidade escolar de todo o país já está ciente de que os PCN não são uma coleção de regras que pretendem ditar o que os professores devem ou não fazer. São, isso sim, uma referência para a transformação de objetivos, conteúdos e didática do ensino.


 Os Parâmetros Curriculares Nacionais auxiliam o professor na tarefa de reflexão e discussão de aspectos do cotidiano da prática pedagógica, a serem transformados continuamente pelo professor. Algumas possibilidades para sua utilização são:
• rever objetivos, conteúdos, formas de encaminhamento das atividades, expectativas
de aprendizagem e maneiras de avaliar;
• refletir sobre a prática pedagógica, tendo em vista uma coerência com os objetivos
propostos;
• preparar um planejamento que possa de fato orientar o trabalho em sala de aula;
• discutir com a equipe de trabalho as razões que levam os alunos a terem maior ou
menor participação nas atividades escolares;
• identificar, produzir ou solicitar novos materiais que possibilitem contextos mais significativos de aprendizagem;
• subsidiar as discussões de temas educacionais com os pais e responsáveis.


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quinta-feira, 19 de abril de 2012

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional...


O atendimento à criança de zero a seis anos, no Brasil, existe há mais de 100 anos. No entanto, apenas recentemente, vem sendo reconhecido o caráter educacional dos serviços oferecidos às crianças de 0 a 3 anos e suas famílias. O reconhecimento legal do dever do Estado e do direito da criança a ser atendida em creches e pré-escolas e a vinculação desse atendimento à área educacional, representam um avanço no que diz respeito à educação da criança dessa faixa etária.
A Constituição Brasileira de 1988, no seu artigo 208, estabelece: “o dever do estado com a educação será efetivado mediante garantia de (...)
atendimento em creche e pré-escola às crianças de 0 a 6 anos”.
O fato de a creche e a pré-escola serem incluídas no capítulo da educação evidencia o reconhecimento do caráter educativo dessas instituições.
Em 1990, as conquistas constitucionais são reafirmadas pelo Estatuto
da Criança e do Adolescente: “É dever do Estado assegurar (...) atendimento
em creches e pré-escolas às crianças de 0 a 6 anos de idade”.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 explicita no
seu artigo 29 que a educação infantil é a primeira etapa da educação básica
e, no artigo 89 das Disposições Transitórias exige que regulamentações em
âmbito nacional, estadual e municipal sejam estabelecidas e cumpridas. Dessa
forma, a LDB estabeleceu um prazo até 23/12/1999 para que as creches e
pré-escolas fossem integradas aos sistemas de ensino.
Hoje, em 2002, as conquistas na legislação ainda trazem desafios
para sua efetivação, na medida em que convivemos com discursos e práticas
que evidenciam a perspectiva assistencialista que predominou na trajetória desse atendimento. Por outro lado, a busca por um trabalho realmente
educacional tem tomado como base, na maioria das vezes, o modelo tradicional
da escola, predominante no ensino fundamental, que está longe de se adequar
às especificidades da criança de 0 a 6 anos.

Quer ver artigo na integra?


portal.mec.gov.br


quarta-feira, 18 de abril de 2012

Tema transversais.


 Temas Transversais
 A edução para a cidadania pressupõe que as questoes sociais
sejam motivo de reflexão e aprendizagem dos alunos.
 Temas como: Ètica, meio ambiente, pluralidade cultural,
saúde e orientação sexual foram eleitos como temas transversais.

 Trabalhando os temas transversais é possÌvel garantir a
interdisciplinaridade, transformar e incentivar uma visão
diferenciada do mundo, do homem e do conhecimento.

                     
                         O papel dos temas transversais é servir de lentes para quem ensina,
                         ou seja, aprender a analisar situações de forma mais critica.
                                                                                    (BARBOSA, 2007, p. 26)




segunda-feira, 16 de abril de 2012

DISCURSOS PEDAGÓGICOS E DIVERSIDADE CULTURAL



Discurso pedagógico, resumidamente, significa os tipos de discursos que os professores utilizam para promover a transmissão do saber.

O PAPEL DO PROFESSOR NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

Uma das grandes preocupações dos professores, atualmente,
tem sido como ajudar seus alunos a se apropriarem da cultura acu-mulada pela humanidade, não por meio da memorização, mas de
maneira significativa e transformadora.
A finalidade do ensino é a transmissão e produção do saber,
porém, esta meta não poderá ser alcançada sem o entendimento de
um tipo de abordagem do processo educativo que desperta reflexões
sobre conceitos, intenções, ações e efeitos, sejam eles previstos ou
não previstos.
O professor, no seu papel de emissor do discurso pedagógico
;deve considerar as relações discursivas entre língua, ideologias e visões de mundo. É certo que uma prática discursiva depende da vontade do emissor, mas isto não é suficiente para que o conteúdo do
discurso seja aceito, acolhido e difundido.
A escola não é fechada aos conflitos, às diversidades e às contradições da sociedade. Considerando-se o “mosaico de culturas”
presente na escola, as propostas educativas são diversas, mas freqüentemente misturadas. Leite e Pacheco asseguram:É necessário ver as escolas como locais sociais contraditórios, marcados por luta e acomodação, e, simultaneamente, propiciadores de espa-
ço para o ensino, o conhecimento e práticas sociais emancipatórias.
Não se cogita, neste trabalho, abordar a problemática das políticas educacionais que parecem pretender padronizar o ensino do
ponto de vista de uma cultura-padrão com seus reflexos sobre o trabalho docente, constantemente constrangido pelos imperativos e
conveniências econômicas.
Com toda a razão, Hipólito e Vieira (2202, p. 280) afirmam que os professores são envolvidos nas contradições existentes nas lutas sociais e políticas de negação ou afirmação das culturas das minorias e de diferentes grupos étnico raciais, relacionadas com as classes sociais.

Maria Margarida de Andrade(UPM)


FRIEDMANN -Brincar: crescer e aprender.


A brincadeira é uma linguagem natural da criança e é importante que esteja presente na escola desde a educação infantil para que o aluno possa se colocar e se expressar através de atividades lúdicas – considerando-se como lúdicas as brincadeiras, os jogos, a música, a arte, a expressão corporal, ou seja, atividades que mantenham a espontaneidade das crianças.

“As brincadeiras são linguagens não verbais, nas quais a criança expressa e
passa mensagens, mostrando como ela interpreta e enxerga o mundo”

o professor, de maneira geral, não está preparado para lidar com a presença das brincadeiras
dentro da escola.
   Para ela a autora deste artigo diz que neste momento, o  processo de formação do educador não
oferece uma orientação pedagógica para essa consciência de que a criança precisa se
colocar no mundo através da linguagem dela. “A criança fala de forma mais espontânea, enquanto o professor tem muito medo de perder o controle. Ele acha que se não ensinar algo específico, não
controlará os estudantes. Mas as atividades lúdicas revelam e apoiam o desenvolvimento do aluno. O professor precisa tomar conhecimento disso e não exercer uma pressão que ignore a fase do faz-de-conta, do brincar e dançar.



Jogo e brincadeira
Brincar é mais importante até do que jogar, garante Adriana. “O jogo é mais estruturado, possui regras, limites, quadra, peças, tabuleiro.” Ela explica que,para as crianças, o jogo precisaria ser mais
espontâneo e físico. As propostas para utilização das brincadeiras e jogos na escola
precisam ser adequadas às faixas etárias e às séries dos alunos. “O bebê brinca e se apropria do mundo através dos sentidos dele. Com o olfato, o tato, audição, paladar e visão ele apreende
o que acontece no mundo. Depois, quando a criança começa a se expressar
pela fala, inicia-se o brincar simbólico, o faz-de-conta, o construir e o desconstruir.
A partir dos seis anos é que começam os jogos regrados e os alunos aprendem a
respeitar as regras do jogo; mais tarde, podem usar as atividades lúdicas até para
desenvolver as regras sociais.”


Dentro da escola
Na escola, Adriana acredita ser possível o professor se soltar e trabalhar os jogos como
forma de difundir os conteúdos. Para isso, são necessários três pontos fundamentais:
vivência, percepção e sentido, reflexão em cima da vivência. Ou seja, o educador
precisa selecionar situações importantes dentro da vivência em sala de aula;
perceber o que sentiu, como sentiu e de que forma isso
influencia o processo de aprendizagem; além de compreender que no vivenciar,
no brincar, a criança é mais espontânea. “Sem dúvida, os conteúdos podem ser trabalhados
com o uso do jogo.

Adriana Friedmann
Ver trabalho completo
www.formaremrede.org.br





Ludicidade na educação - citações.





O melhor método para aprender a ler e a escrever, 
É descobrir essas habilidades durante situações  de brinquedo.
(VYGOTSKY)




É preciso que as letras se tornem uma necessidade na
vida das crianças.
(VYGOTSKY)



Todo o jogo contem uma situação-problema
(objetivo) que poder· ser solucionada ou não pelo sujeito
(resultado do jogo), devendo este obedecer a um sistema de regras
que determinam os limites de sua ação
(MACEDO)


Sentimento de infância.


O sentimento de infância beneficiou primeiro meninos,
enquanto as meninas persistiram mais tempo no modo de vida
tradicional que as confundia com os adultos...
( ARIES, 1981, p.81)




O sentimento de infância presente na sociedade moderna, nem sempre recebeu esta importância. 
Aries (1981), através do estudo da iconografia da época, observou que a distinção entre o mundo do adulto e o mundo infantil foi algo que surgiu no final do século XVI e durante o século XVII.
Durante a idade média, inexistia um sentimento de infância e ainda menos de adolescência. Até o século XVIII a adolescência foi confundida com infância. A criança era vista como adulto em miniatura, logo que apresentava algum desenvolvimento misturava-se ao mundo dos adultos, participando das mesmas atividades como festas, jogos e brincadeiras.
É importante lembrar que nessa época a família não tinha função afetiva. A família na Idade Média ''era uma realidade moral e social, mais que sentimental". (Ariès, 1981, 67).
Acreditamos, portanto, que os estudos de Aries, foram de fundamental importância para que a infância fosse colocada na pauta das esferas acadêmicas e sociais, e que estes tenham sido, apesar das críticas ao método o maior dos méritos do autor.
www.webartigos.com