DICAS DE PESQUISAS E AUTORES.
CITAÇÕES AO QUAL VC PODE DEIXAR SEU TRABALHO
MAIS COMPLETO E ESPECIFICO.
Kishimoto
(2001) em sua obra "Jogo, Brinquedo, Brincadeira, e a Educação"
apresenta o uso do brinquedo e do jogo educativo com fins pedagógicos, nos
remetendo à relevância desse instrumento para situações de ensino-aprendizagem
e de desenvolvimento infantil, trabalhando o cognitivo, afetivo, físico e
social da criança.
Crianças,
quando vão às escolas pela primeira vez, geralmente se traumatizam e acabam
chorando por dias seguidos, devido à separação das coisas e pessoas. Acham que
por estarem na escola, em um ambiente fechado, perdem toda liberdade que tinham
em sua casa. Com o passar dos dias, acabam por se acostumar com o ambiente,
arrumam amigos e se dedicam no que melhor sabem fazer: brincar, quando lhes é
permitido (FREIRE, 2002).
Não
adianta somente passar as informações para a criança, sem saber realmente que
ela esteja conseguindo aprender da maneira que lhe está sendo ensinada. A
educação física oferece à criança a oportunidade de vivenciar formas de
organização, a criação de normas para a realização de tarefas ou atividades e a
descoberta de formas cooperativas e participativas de ação, possibilitando a
transformação da criança e de seu meio (GALLARDO, 1998, p.25).
Segundo
FREIRE (2002), as brincadeiras têm grande significado no período da infância,
onde de forma segura e bem estruturada pode estar presente nas aulas de EF
dentro da sala de aula. Com uma conduta mais alegre e prazerosa, poderemos ver
traços marcantes do lúdico como ferramenta de grande importância e com um
imenso fundamento no aprendizado da criança sem descaracterizar a linha
desenvolvimentista do âmbito escolar.
O jogo como o desenvolvimento infantil, evolui de um simples jogo de
exercício, passando pelo jogo simbólico e o de construção, até chegar ao jogo
social. No primeiro deles, a atividade lúdica refere-se ao movimento corporal
sem verbalização; o segundo é o faz-de-conta, a fantasia; o jogo de construção
é uma espécie de transição para o social. Por fim o jogo social é aquele
marcado pela atividade coletiva de intensificar trocas e a consideração pelas
regras (FREIRE, 2002, p.69).
A
improvisação de material é estimular a criatividade da criança para que ela
também possa fazer o mesmo, criar um brinquedo do seu próprio gosto. Isto irá
despertar o interesse da criança em aprender e a criar algo diferente.
Materiais diversificados trazem o lúdico como uma forma de aprendizado e
desenvolvimento: "O jogo contém um elemento de motivação que poucas atividades teriam
para a primeira infância: o prazer da atividade lúdica" (FREIRE, 2002, p.75).
O brinquedo ensina qualquer coisa que complete o indivíduo em seu saber,
seus conhecimentos e sua apreensão do mundo, o brinquedo educativo conquistou
espaço na educação infantil. Quando a criança está desenvolvendo uma habilidade
na separação de cores comuns no quebra-cabeça à função educativa e os lúdicos
estão presentes, a criança com sua criatividade consegue montar um castelo até
mesmo com o quebra-cabeça, através disto utiliza o lúdico com a ajuda do
professor (KISHIMOTO, 2001, p.36-37).
A
Educação Física não precisa ser uma disciplina auxiliar das outras, mas ter uma
identidade própria, mantendo com as demais uma necessária
interdisciplinaridade, a união entre elas, como discorremos até o momento.
Porém, todo conhecimento adquirido serve de base para o próximo, mais
elaborado. Sendo assim uma vez que tenha um bom domínio de alguma habilidade,
pode-se combiná-la com ensinamentos de sala de aula, como leitura, escrita e
cálculo (FREIRE, 2002, p.188).
Na
escola, o jogo dramático estimula a leitura e a escrita e, com base neste
estímulo, o indivíduo exercita-se sem fadiga, adquirindo um bom domínio na
linguagem corporal, oral e escrita, naturalmente desencadeada pelo exercício
gestual, geralmente de forma prazerosa (CANDA, 2006).
Jogo de palavras/
jogo do telefone sem fio/ trava-línguas
Este
jogo poderá envolver várias matérias como, por exemplo, ciências físicas e
biológicas, geografia ou história, uma teoria ou um teorema, uma lei natural ou
outro tema descrito com as palavras fora de ordem, um estímulo para sua
estruturação no vocabulário e configurarem-se em um valioso recurso para o uso
em sala de aula. A estratégia de aprendizagem reconhecida como jogo de
palavras, trabalha a concepção visual, além de enriquecer o repertório
lingüístico do educando (ANTUNES, 2002).
A
brincadeira "Fantasiando com a verdade", poderá ser desenvolvida
através de teatro, abordando os assuntos como: geografia, história, literatura,
ciências e educação física. O professor poderá sugerir divagações e a criação
de fantasias que contextualizem esses temas ou tema que se pretende demonstrar,
os personagens da história podem ser inventados pelos alunos, mas o cenário do
enredo criado pode ser verdadeiro. A imaginação de uma criança flui sem parar,
basta dar oportunidade a ela e acreditar que será capaz de criar os
personagens, falas, cenários (ANTUNES,2002).
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