Páginas

terça-feira, 10 de julho de 2012

Pedagogia Waldorf

Recebi este artigo de um amigo e gostaria de compartilhar com vocês.

O que diferencia a pedagogia Waldorf de outras correntes pedagógicas inovadoras, é a sua concepção do homem e do mundo, a forma como compreende e atua na realidade frente às necessidades de transformação.

A prática educativa Waldorf fundamenta-se na visão do homem como uma unidade harmônica físico-anímico-espiritual.

A pedagogia Waldorf considera que o ser humano não está determinado exclusivamente pela herança e pelo ambiente, e sim pela resposta que do seu interior é capaz de realizar, em forma única e pessoal, a partir das impressões que recebe. Considera que o homem ao nascer é portador de um potencial de predisposições e capacidades que ao longo de sua vida lutam por desenvolver-se.

A Pedagogia Waldorf explica e fundamenta o desenvolvimento dos seres humanos segundo princípios gerais evolutivos que compreendem etapas de 7 anos, denominadas setênios. Cada setênio apresenta momentos claramente diferenciáveis, nos quais surgem ou despertam interesses, perguntas latentes e necessidades concretas.

O currículo Waldorf considera não só o gradual desenvolvimento das capacidades intelectuais mas, igualmente, o desenvolvimento gradativo da alma infantil e de sua capacidade e interesse pelo fazer prático. O mundo é apresentado paulatinamente, desde o mundo mágico dos contos de fadas, passando pelo ritmo do tempo (dia e noite, estações do ano etc.), entrando, as séries mais avançadas, na realidade histórica. O estudo das ciências também se descortina de forma gradual, abordando o homem e a natureza, não apenas através de uma observação objetiva exterior, mas procurando igualmente vislumbrar a realidade espiritual que tudo permeia.

As atividades artísticas desempenham um papel fundamental, estando presentes em todas as disciplinas. Assim também o fazer prático permeia todo o processo pedagógico contribuindo com o desenvolvimento de talentos e habilidades.

Como premissa para a pedagogia Waldorf, existe um programa específico de formação de professores, que os prepara e capacita para compreender o desenvolvimento da criança como um ser espiritual se encarnando num mundo terreno, bem como para que saibam de que forma propiciar o desabrochar de suas potencialidades nas épocas certas e da forma correta.

Os professores Waldorf são preparados para que se tornem, cada vez mais, capazes de perceber cada individualidade particular, cada criança como futuro adulto específico, com seus impulsos, perguntas e contribuições próprias. O professor deve significar para cada criança a ponte entre esta criança e o mundo que a rodeia. Para isso é necessário que o professor seja um profundo conhecedor do mundo e da cultura de sua época, procurando compreender o que significam as diferentes correntes e movimentos culturais de seu tempo, conhecendo também a fundo as questões sociais, buscando expressá-las e encontrar caminhos para elas. Os professores de uma escola Waldorf devem ser personalidades amplamente interessadas pelo mundo atual, bem como profundos conhecedores da alma humana.

A Pedagogia Waldorf foi concebida por R. Steiner em 1919 (Antroposofia) e atualmente já existem perto de mil escolas Waldorf, espalhadas por todos os continentes.

Fonte: Federação das Escolas Waldorf no Brasil

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Trabalho completo TCC final de estágio


                                                SUMÁRIO

                                                                                   
1-INTRODUÇÃO......................................................................03
2-RELATORIO DO SEMINARIO FINAL DE  ESTAGIO...........05
2-1 Estagio do ensino médio....................................................05
2-2 Estagio do EJA...................................................................06
2-3 Estagio de 4 a 6 anos.........................................................09.
3-CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................12
4-REFERÊNCIAS.....................................................................13
                                                             
 1- INTRODUÇÃO

Este trabalho tem o objetivo de mostrar os três estágios ao qual mais me realizei profissionalmente. Todos os estágios foram muito proveitosos, mas esses com certeza se sobressaíram entre todos os outros.
           Destaco a seguir os estágios que são: o Estágio do EJA, Ensino Médio e 4 a 6 anos.
            Neste presente relatório tenho a oportunidade de falar novamente sobre estes estágios e o quanto foi gratificante de fazê-los alem do que aprendi muito, tanto teoricamente quanto na prática.
           Para o curso de pedagogia este trabalho de estágio é muito importante, temos muitas duvidas e como muitos alunos do curso ainda não tiveram contato com a sala de aula e ainda não atuarão como docente acabam tendo varias duvidas e alguns anseios em sua atuação como professores no futuro e por isso temos os estágios. O estágio, na maioria das vezes, é o primeiro contato do futuro educador com a realidade escolar, oportunizando compartilhar construções de aprendizagem, bem como a aplicação do aprendizado teórico na prática da profissão escolhida.
Durante o estágio supervisionado é possível a aplicação e concretização dos conhecimentos teóricos obtidos durante o curso é a oportunidade para nos professores em formação nos ensinar os princípios de cidadania e de responsabilidade social. Para que todas as atividades pedagógicas sejam desenvolvidas de forma coerente e fundamental a supervisão do professor orientador.
No relatório final podemos recapitular todo este trabalho maravilhoso que são os estágios e o quanto é importante para nos acadêmicos.
Porque todo estágio é constituído pela construção de saberes docentes a partir de práticas pedagógicas e no estabelecimento de relações com a formação docente. Para este fim, as ações sistêmicas e reflexivas dos docentes e alunos se articulam de modo a que possibilitem tecer relações na complexidade e na pluralidade. Privilegia-se, neste processo, a articulação entre os saberes construídos no cotidiano das práticas pedagógicas com a formação docente. Tendo como pressuposto a junção entre teoria e prática, a atividade reflexiva deve constituir na nossa formação de professores.
Métodos estudados para tal trabalho primeiramente rever os estágios anteriores sendo estes teoricamente depois através da experiência vivida sobre os três estágios, recordar sobe o trabalho desenvolvido ao longo do curso e conseqüentemente as ações que nos levam a relacionar o processo de ensino e de aprendizagem com conteúdos articulados de forma crítica e constituídos significativamente por nós alunos e por meio do estabelecimento e de um contato direto com a realidade escolar.
Neste trabalho será feito uma reavaliação de todos os fatos importante sobre o estágio, ou seja, dos estágios escolhidos.
Qual sua importância através da observação de espaços escolares e planejamento, pesquisa, estudos e reflexão das situações didáticas na prática pedagógica, projetos, etc.
Procurei fazer este relatório através de conversação e debates, porque temos opiniões e sugestões de todos e o que podemos fazer para melhor o ensino nos que mais precisam ser mudados urgentemente também podemos comparar as opiniões para não estarmos sendo muitos críticos em pequenos detalhes.
As opiniões variadas nos mostram um caminho a seguir porque se trabalharmos juntos para um bem querer será mais fácil. 

    2-Relatório Seminário Final de estagio

             Este trabalho é muito importante e também quer dizer que estamos no final e nada mais gratificante do que recordar estes três estágios ao qual foi escolhido e que por sinal foi prazeroso em fazê-los.
            Podemos conceituar Estágio Supervisionado, portanto, como qualquer atividade que propicie a nós aluno  a adquirir experiência profissional específica e que contribua, de forma eficaz, para nossa absorção pelo mercado de trabalho.
          O objetivo do estágio é proporcionar para nós o aluno a oportunidade de aplicar nossos conhecimentos acadêmicos em situações da prática profissional clássica, criando a possibilidade do exercício de suas habilidades. Esperamos que, com isso, nós o aluno tenhamos a opção de incorporar atitudes práticas e que nos falca adquirir uma visão crítica de nossa área de atuação profissional.
          Como citação deixo abaixo um texto que expressa tudo que sinto em relação a educação.

        Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem  ensino. Esses quefazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino continua buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade. (Freire, 1996, p. 14). 

           2-1 ESTÁGIO DO ENSINO MÉDIO.
          Gostaria de começar pelo relatório de estágio supervisionado do ensino médio. Não fiz este estágio sozinha, fiz com uma colega de curso, mas vou relatar o que aprendi e o que este estágio contribui com minha formação.
Foi realizado no segundo ano do ensino médio de uma escola particular Adventista situada em Gravataí RS, no bairro Monte Belo,
Esta escola foi criada para atender os filhos de membros da igreja Adventista do sétimo dia, visando uma educação de valores.                                       
Mas o mesmo não aconteceu porque a escola acabou aceitando alunos de todas as congregações, o diferencial desta escola por ser uma escola particular me chamou a atenção em um detalhe, era construída em um bairro muito pobre e também dos 700 alunos que havia na escola quando foi feito o estágio, 11 era da redondeza e os outros eram de vários municípios.
Na turma ao qual foi realizado o estágio eram de alunos com idade de 16 anos sendo 14 meninas e 12 meninos.
 Os alunos ao entrarem na sala de aula e ao depararem com uma estagiária ficaram logo mais agitados. Depois tudo ocorreu normalmente e aceitaram esta nova pessoa em sua rotina escolar. A aula foi muito boa a professora passou algumas lições e depois foi de mesa em mesa olhar o resultado e nos proporcionou com uma atividade ao quais os conteúdos foram as transformações trigonométricas, arco duplo, transformação em produto e gráficos das funções trigonométricas, foi muito bom só que tive que estudar a matéria e os conteúdos escolhidos porque já fazia tempo que não estudava o mesmo.O objetivo do presente trabalho foi de realizar as devidas transformações trigonométricas sendo estas as somas, as diferenças, os produtos o arco duplo.Não comentei antes, mas nossa aula era de matemática.
Durante estas atividades de estágio tive a oportunidade de me avaliar como educadora através das práticas com profissionais experientes.
O beneficio maior deste trabalho foi de ver que pude ter participação do crescimento intelectual de uma criança.
Também aprendi que não será fácil, mas com muita dedicação podemos ainda fazer a diferença.
Durante os estágios curriculares nos acadêmicos são orientados a buscar a possível conciliação entre o próprio planejamento e as propostas de trabalho existentes em ambientes escolares.
Neste sentido o desenvolvimento das propostas de aprendizagem deve revelar uma postura de professor (a) investigador (a) e considerar os sujeitos com os quais irão interagir como capazes de construir, de forma autônoma, suas aprendizagens.

          2-2 ESTÁGIO DO EJA
           No meu segundo estágio ao qual escolhi em relatar eu aprendi muito, mas fiquei decepcionada com muitas coisas ao qual presenciei.
          Foi no estágio do EJA, Tramandaí RS, A EMEF São Francisco de Assis tem atualmente 14 salas de aula, uma sala multiuso, uma biblioteca, uma sala de apoio, refeitório e banheiros. A escola localizada no bairro São Francisco de Assis I, atende atualmente cerca de 680 alunos desde o 1º ano à 8ª série, nos turnos da manhã e tarde.
          As aulas são à noite sendo que nem todos freqüentam as aulas, alguns optam por estudar pelos polígrafos e só fazem as provas no dia marcado.
         Neste estágio fiz sozinha, mas achei muitas coisas errada porque as aulas são poucas e não tem nenhuma instrução os alunos que conseguem passar são mais na sorte. Os alunos poucos freqüentam as aulas e essas são para tirar duvidas dos polígrafos, não tem trabalhos, testes e outros a avaliação é só através da prova que é aplicada uma única vez sem recuperação e a média é seis. O curso é simples e não oferece nada mais do que os alunos desejam que seja seu histórico escolar completo.
Quanto à aprendizagem não aprendem muito, os alunos sai deste curso sem formação nenhuma para um segundo grau.
Não pude nem fazer uma atividade porque mesmo se tivesse oportunidade para tal, não teria alunos que estivesse a fim de realizar algumas, estão acostumadas com sua rotina o de ir a aula de vez em quando tirar suas duvidas e depois fazer a prova.
          Mesmo com tudo isso foi muito bom e significativo o estágio porque tive a oportunidade de ver de perto porque nos dias de hoje os alunos não tem preparação nenhuma e que antes aprendíamos muito mais nas escolas principalmente o português e hoje eles os adolescentes não sabem falar direito muito menos escrever.
           Sou a favor aos avanços tecnológicos, mas ver uma criança escrever em um computador dá até medo porque são  bobagens e erros ortográficos.
É através às vezes do estágio que arrumo forças porque posso de repente fazer a diferença principalmente na educação infantil porque é aonde tudo começa.
No começo da pesquisa achei meio fraco o estágio, mas depois vi a importância deste estágio ao qual tirei muitas duvidas e também confesso que muitos porem, tais como: se não tivesse tanta repetência esses jovens poderiam ter uma educação com mais qualidade para poder estudar em seu tempo real.
É fácil compreender que o Estágio Supervisionado, talvez mais do que outros componentes curriculares, traz essa mutualidade, em que os que ensinam e os que aprendem são sujeitos de um processo, mais que de formação, de construção e de criação. Tendo isto em vista podemos refletir como estão sendo preparados os alunos nos dias atuais e o que podemos fazer para mudar o que achamos não estar certo e no caso da educação de jovens e adultos, muita coisa podia mudar.
Podemos dar um estudo de melhor qualidade mesmo este não sendo em tempo real.
As aulas poderiam ser com mais pesquisas e trabalhos a fim de dar mais qualidades e quantidade de informações.
É através da leitura e da pesquisa que aprendemos e também nos leva a arte do português.
Desde pequenos eles tem que aprender a ler e escrever e no caso do EJA muitos perderam esta etapa e aqueles que só querem terminar o que começaram ao quais muitos têm seus motivos para não ter terminado, devemos fazer uma reflexão juntos com os alunos e tentar recomeçar no tempo ao qual foi interrompido. Esses alunos encontrão isso em uma escola particular, mas eles podem ter este êxito também em uma escola que oferece este curso de graça e com qualidade de ensino. Sei que o tempo é curto,mas podemos dar a estes jovens subsídios para continuar sua educação no segundo grau, não é fácil, mas como disse antes através das pesquisas e trabalhos bem elaborados é possível.
A intenção é de levar o aluno a querer aprender mais e mais e tomar gosto novamente aos estudos.
Na teoria de dar aula ao EJA é uma, mas na prática deixam a desejar claro que estou comentando sobre a escola ao qual fiz o estágio e a meu ver deixa muito a desejar e também já freqüentei uma escola que eu era o aluno e passei a mesma situação não aprendi nada e quando fiz o segundo grau duas disciplinas eu não conhecia e foi muito difícil.
Eu consegui, mas tem muitos que não consegue e desistem de vez do sonhado terminar os estudos. Temos muitos objetivos para formar este cidadão, mas que seja com um ensino não só básico, mas rico em conteúdos e sabedorias.
             “ E através de um ensino com argumentos, sugestões e principalmente a presença dos alunos em sala de aula teremos êxitos. Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerente” 
                                                                                                                  ( Paulo Freiri)


2-3 ESTÁGIO DE 4 A 6 ANOS.
           Este é o melhor porque desde que comecei o curso meu alvo é os pequeninos e além do estágio supervisionado que faz parte do curso trabalhei um ano inteiro dentro de uma escola com turma de 5 a 6 anos e foi muito importante para meu aprendizado.
           Foi na escola Anjo da Guarda em Harmonia RS, Rua João Colling, 213.   
           Com uma pedagoga e uma atendente de creche.
           Uma cidade de alemão que são muitos conservadores e egocêntricos é muito difícil a convivência nesta cidade e são pessoas que não aceitam novidades. Foi muito difícil trabalhar lá querem seguir todo o conteúdo teórico do curso da pedagogia, mas não sabem praticá-los.
            Mesmo este trabalho não sendo remunerado me sentia realizada e foi através dele que conheci mais a escola e os alunos.
           Trabalhei como estagiaria numa escolinha de educação infantil com bebes, mas às vezes com as crianças de 5 anos e tive duvidas porque na minha aula quis ensinar os alunos a escrever o nome e fui questionada por isso e por outras profissionais não.
            Como estamos em fase de crescimento na área da educação eu hoje se tivesse autonomia em uma escola com certeza faria de novo.
  Este estágio é importante porque tem o privilégio de mostrar o dia a dia de uma escolinha entre outros tais como sua elaboração e organização.
Contribui com um passo importante para uma boa realização de pesquisa e reflexão sobre os dados assim coletados.
A finalidade da educação infantil é o de acompanhar seu processo de construção pessoal e de conhecimentos, proporcionando aos alunos desafios e vivencias necessária,
         Podemos afirmar que o estágio não deverá se prender aos limites de uma sala de aula, e sim que a escola como um todo deve se tornar um  espaço para a  nossa prática.
         Nas atuais circunstâncias é necessário que se crie ações coletivas de embates para acabar com os estágios vistos como uma função burocrática, ou como contemplação de modelos, a fim de que nesse espaço se crie condições para que nós o aluno estagiário possa refletir que tipo de escola nós queremos ou vamos precisar. 
         O estágio como um todo pode propiciar ao estudante através de um conhecimento científico e teórico sólido oportunidades de vivenciar o cotidiano de uma escola pública e nesse momento buscar uma formação política, através de uma informação crítica, que o leve a buscar uma articulação com os seus interesses profissionais.        
           É preciso que no estágio o futuro professor assuma politicamente o seu conceito de qualidade e de escola pública de qualidade, além de procurar meios de fortalecer a democratização dessa escola pública, para que se exerça o direito à uma educação decente para todos.
          No estágio devemos nos colocar a frente de situações que nos leve à  desafiar nosso aprendizado.
          O que podemos fazer como profissionais para mudar algumas idéias quanto às aulas ao qual freqüentamos como estagiaria e que nos leva a questionar o certo e o errado, pode esta ser questionada e mudada?                
           Respondendo esta pergunta a resposta é não porque a aula é mais uma coisa rotineira e assim os alunos ficam entediados. Uma boa comparação que fiz foi que em escolas particulares os alunos com 4 anos já começam a aprender as letrinhas e na municipal não podemos ensinar nem a escrever o nome ficam só pintando desenhos sei que faz parte do aprendizado,mas descobri que eles não querem só isso querem ir além.
             Quando fiquei sozinha com uma turma de 5 anos e tive que improvisar a aula eu trabalhei com eles as vogais e foi muito gratificante esta aula porque os alunos gostaram e todos fizeram, mas fui questionada por outras professoras e algumas disseram que estava certo.
              E agora fiquei sem saber direito se era certo ou não porque com tantas professoras formadas e até com pós-graduação não sabiam direito em me responder. Conclusão deste estágio tem muito profissional desatualizado ou eu estou errada? Ficamos as vezes meio entediada com tudo isso e é por isso que o estágio é tão importante ele faz com pensamos cada vez mais e nos leva ao certo e ao errado.
              E tomando parte do ensino/pesquisa, no estágio que procuramos  proposta metodológica e política que nos faz produzir saberes à respeito da prática pedagógica desenvolvida no cotidiano de uma escola pública, e assim  busco meios de transformar as condições em que acontece o trabalho docente em algo prazeroso e com qualidade.
              A minha intenção é de que os alunos possam ver a escola como algo prazeroso de se estar e para que eles um dia possam (re) construir a sua história. Logo, a proposta de formação de professores que estamos veiculando é aquela que coloca como eixo a reflexão das práticas pedagógicas, procurando retirar dela os referenciais teóricos, aquilo que Zeichner chama de teorias práticas. Pois são aquelas que surgem quando a professora pensa sobre a prática que está desenvolvendo, reflete sobre ela, e faz a teorização ou cria saberes. Isto porque, a reflexão como produto de um processo de trabalho árduo, pode levar à teorização.  E é essas teorias práticas que possibilitarão ao professor perceber em que condições sociais se dão o seu trabalho, levando-o a interferir nesse processo, para que de forma autônoma e consciente, possa estar modificando-os, conseqüentemente, modificando o seu fazer. Esta é uma opção metodológica em que assumimos a intenção política e pedagógica de transformações de práticas docentes, em que o professor se percebe como sujeito do processo ensino-aprendizagem.
                           

                              “... a prática da reflexão sobre a prática, no curso de Pedagogia, tem
favorecido as discussões sobre o processo pedagógico, suas multifaces e suas questões
necessárias ... indaga a respeito de quem toma as decisões sobre o rumo do processo
pedagógico e quais os interesses dos que participam dessas decisões. (...) Todos têm voz e
vez para interferir na direção que o projeto do curso vai assumindo.”(Piconez,1994:28-29).

                               
                                             CONSIDERAÇÕES FINAIS

        O estagio pode ser um eficiente instrumento para a nossa formação, possibilitando: A aplicação prática da teoria aprendida na escola, permitindo maior assimilação das matérias curriculares; Avaliar o acerto da escolha profissional e/ou suprir eventuais deficiências na sua formação escolar; Atenuar o impacto da passagem da vida estudantil para o mundo do trabalho; Antecipar o desenvolvimento de atitudes/posturas profissionais, com estímulo ao senso crítico à criatividade.
        Portanto para nos os estágios é a oportunidade para que nos estudantes possamos colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, de maneira que possamos vivenciar no dia a dia a teoria, absorvendo melhor os conhecimentos, podendo refletir e confirmar sobre a nossa escolha.
                  Os três estágios trabalhados e os demais são importantes para nossa formação nos traz muitas duvidas e respostas.
                  Ao colocar nossa pratica de ensino como um dos eixos articulados da pratica reflexiva no curso de pedagogia em questão, considera se que no estagio supervisionado nós o aluno devemos nos aproximar de nossa realidade, ou seja, da realidade da sala de aula ou da escola e a partir dos dados colhidos e observados podemos fazer uma reflexão da pratica pedagógica efetiva da escola e este reflexão nos proporciona informações que ajudara em nossa formação.
                     A vivência de estágio é de grande importância para nosso futuro docente no sentido de não somente observar o comportamento e rotina dos profissionais de ensino, mas também detectar em si mesmo pontos fracos que devem ser trabalhados tanto no quesito domínio de conteúdo quanto no âmbito pessoal e interpessoal. Alem disso o evento de maior importância ocorre logo nas primeiras horas de estágio: o pretendente a futuro docente percebe logo na primeira aula se tem vocação ou não para ser professor.
                   E talvez esse seja o melhor momento para refletir se devemos continuar o nosso caminho como docente para benefício não somente nosso, mas principalmente dos futuros alunos.
           
               
                                      
                                         REFERÊNCIAS

PICONEZ, Stela C.B. (org) A prática de ensino e o estágio supervisionado. 2.ed.Campinas,SP : Papirus, 1994.
 LISTON, D.P., ZEICHNER, Keneth M. Formación del professorado y condiciones sociales de la escolarización. Trad. Pablo Manzano. Espanha: Morata. Fundación Paideia, 1993.     
PIMENTA, Selma G. O estágio na formação do professor: unidade, teoria e prática?. 2.ed., São Paulo : Cortez, 1995.
PAULO, Freiri 1993. pt.wikipedia.org/wiki. A Educação de Jovens e Adultos no Brasil 
Congresso Nacional. Lei Federal nº. 9.394. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
DEPARTAMENTO, de Educação de Jovens e Adultos.
Internet, sites educação brasileira.
SOUZA, Maria Antonia. Educação de Jovens e Adultos.
Curitiba: Ibpex, 2007. Revistaescola. abril.com. br
Web: wikipedia.org
ZILMA de M. R. de Oliveira - Educação infantil muito olhares. Editora Cortez.
TANIA Sueli Azevedo, Nair Ferreira Gurgel do Amaral e Carmem.
TEREZA Velanga – Reflexões e sugestões práticas para atuação na
 Educação infantil – Editora Alínea e Átomo. 


Autora Tãnia  Tasca Mattos












sábado, 16 de junho de 2012

Poema de Paulo Freiri- ESCOLA É...

Escola é...                                                                        

O lugar que se faz amigos.

Não se t rata só de prédios, salas, quadros,

Programas, horários, conceitos...

Escola é sobretudo, gente

Gente que trabalha, que estuda

Que alegra, se conhece, se estima.

O Diretor é gente,

O coordenador é gente,

O professor é gente,

O aluno é gente,

Cada funcionário é gente.

E a escola será cada vez melhor

Na medida em que cada um se comporte

Como colega, amigo, irmão.

Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”

Nada de conviver com as pessoas e depois,

Descobrir que não tem amizade a ninguém.

Nada de ser como tijolo que forma a parede,Indiferente, frio, só.

Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,

É também criar laços de amizade,É criar ambiente de camaradagem,

É conviver, é se “amarrar nela”!

Ora é lógico...

Numa escola assim vai ser fácil!Estudar, trabalhar, crescer,

Fazer amigos, educar-se, ser feliz.
É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.
(Paulo Freire)

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Como fazer um Portifólio

O uso de portfólios na educação constitui uma estratégia que tem procurado corresponder às necessidades de aprofundar o conhecimento sobre a relação ensino-aprendizagem, de modo a assegurar-lhe, a cada vez, melhor compreensão e mais elevados índices de qualidade.
Tem-se desenvolvido esforços no sentido de uma melhor compreensão das implicações positivas que possam decorrer da sua utilização como estratégia de formação, de investigação, de avaliação e ainda como estratégia de investigação ao serviço da qualidade da formação.
Ao realizar-se, vai existir uma estimulação quer ao nível reflexivo, quer ao nível da conscientização das pessoas que os realizam.
O portfólio apresenta múltiplos aspectos e dimensões da aprendizagem, enquanto construção de conhecimentos e, desta, enquanto condição de desenvolvimento pessoal e profissional dos participantes. Assim, com o aprofundamento e a apreciação das perspectivas educacionais, esta estratégia não apenas vai contribuir para uma estruturação inter-pessoal do conhecimento, como também vai facilitar, se desenvolvida ao longo de um período de tempo, a compreensão dos processos de ensino-aprendizagem. Através do uso do portfólio, podem-se tornar reconhecíveis, quer a natureza, quer a importância das relações interpessoais desenvolvidas nos processos de ensino-aprendizagem.

Como principal evidência do uso do portfólio podem referir-se:
Promover o desenvolvimento reflexivo dos participantes;
Estimular o processo de enriquecimento conceptual, através do recurso às múltiplas fontes de conhecimento em presença;
Fundamentar os processos de reflexão para, na, e sobre a ação, quer na dimensão pessoal, quer profissional;
Garantir mecanismos de aprofundamento conceptual continuado, através do relacionamento em feedback entre membros das comunidades de aprendizagem;
Estimular a originalidade e criatividade individuais no que se refere aos processos de intervenção educativa, aos processos de reflexão sobre ela e à sua explicação, através de vários tipos de narrativa;
Contribuir para a construção personalizada do conhecimento para, em e sobre a ação, reconhecer-lhe a natureza dinâmica, flexível, estratégica e contextual;
Facilitar os processos de auto e hetero-avaliação, através da compreensão atempada dos processos.

Segundo Villas Boas "o portfólio é um procedimento de avaliação que permite aos alunos participar da formulação dos objetivos de sua aprendizagem e avaliar seu progresso. Eles são, portanto, participantes ativos da avaliação, selecionando as melhores amostras de seu trabalho para incluí-las no portfólio" (Currículo e avaliação - Indagações sobre Currículo)

“Portfolios são documentos personalizados do percurso de aprendizagem, são ricos e contextualizados. Contêm documentação organizada com propósito específico que claramente demonstra conhecimentos, capacidades, disposições e desempenhos específicos alcançados durante um período de tempo. Os Portfolios representam ligações estabelecidas entre acções e crenças, pensamento e acção, provas e critérios. São um meio de reflexão que possibilita a construção de sentido, torna o processo de aprendizagem transparente e a aprendizagem visível, cristaliza perspectivas e antecipa direcções futuras.” (Jones & Shelton, 2006: 18-19)

O portfólio também pode ser usado na educação, tanto por alunos como por professores, com o objectivo de fazer uma reflexão crítica sobre o seu processo acadêmico, visando a melhoria de competências, atitudes ou conhecimentos. Normalmente é uma coletânea de documentos ligada a um texto seguindo uma lógica reflexiva. Normalmente tem uma estrutura próxima da que se segue:
Capa,
Índice,
Introdução,
Hipótese,
Desenvolvimento pessoal,
Desenvolvimento social,
Desenvolvimento académico,
Anexos e
Bibliografia.

Wikipédia
Se precisar de um modelo é só comentar.


Como usar uma citação.


Citações
“Citação é a menção no texto de informação extraída de outra fonte para
esclarecer, ilustrar ou sustentar o assunto apresentado”. (VIEIRA, 2003, p. 47).
As citações podem ser:
• Diretas: transcrição dos conceitos do autor consultado. Podem ser
curtas ou longas.
• Indiretas: Refere-se ao texto redigido pelo autor do trabalho baseado
em idéias de um ou mais autores.

  Citação de citação: transcrição direta ou indireta de um texto em que
não se teve acesso ao original.
Citações Diretas
Citação Curta: citação com até três linhas, transcrita no texto, entre aspas.

 EXEMPLO
Para Larroyo (1982, p. 15) a educação é “um fato que se verifica desde as origens
da sociedade humana. Caracteriza-se como um processo por obra do qual as
gerações jovens vão adquirindo os usos e costumes”.


Citação Longa: com mais de três linhas, deve se observar um recuo de 4 cm da
margem esquerda. A segunda linha e seguintes são alinhadas sob a primeira letra
do texto da citação. O texto citado é apresentado sem aspas e transcrito em letra
menor - letra Arial, tamanho 10.


EXEMPLO

Para Dogmen (1997, p.24), a EAD é:

                  uma forma sistematicamente organizada de auto-estudo onde o aluno se
                  instrui a partir do material de estudo que lhe é apresentado, onde o
                  acompanhamento e a supervisão do estudante são levados a cabo por um
                  grupo de professores. Isto é possível de ser feito à distância através da
                  aplicação de meios de comunicação capazes de vencer longas distâncias.


Citações Indiretas
É o texto redigido pelo autor do trabalho com base em idéias de outro autor
(res), que deve, contudo, traduzir fielmente o sentido do texto original. A citação
indireta pode aparecer sob a forma de paráfrase ou de condensação, porém jamais
dispensa indicação da fonte.


EXEMPLO
Conforme Estela (1980, p. 56), os resultados das ciências que se dedicam ao estudo
dos fenômenos da Educação, embora válidos em si próprios, apresentam interesse
limitado à Pedagogia.




Como fazer RESUMO.


Resumo
Resumo é apresentação concisa do texto, destacando-se os aspectos de
maior interesse e importância, ou seja, o objetivo, o método, os resultados e as
conclusões do trabalho. Evitar o uso de citações.

Deve ser redigido em um único parágrafo, em espaço simples, em página
distinta e ter no máximo 500 palavras. Deve ser auto-explicativo utilizando a terceira
pessoa no singular e dando preferência ao verbo na voz ativa. A primeira frase deve
ser significativa, explicando o tema principal do trabalho.

O resumo deve destacar:
• Elementos bibliográficos; sua ficha técnica;
. Sobrenome do autor, nome.
. Título da obra.
. Local de publicação de texto.
. Editora.
. Ano.
. Páginas.
• Tipo de texto, o gênero que se filia (literário, didático, acadêmico);
• Resumo do conteúdo: assunto do texto, objetivo, métodos, critérios
utilizados, conclusões do autor da obra resumida.
Os resumos podem ser de caráter informativo, indicativo, informativo, indicativo
e resumo crítico.

Resumo Informativo
Expõe finalidades, metodologia, resultados e conclusões.

Resumo Indicativo
Indica os pontos principais do texto, não apresenta dados qualitativos,
quantitativos. Adequado a catálogos de editoras. Apenas descreve a natureza, a
forma e o objetivo do documento.

Resumo Informativo/Indicativo
Combinação dos dois tipos.
Resumo Crítico (recensão e resenha)
Análise interpretativa do documento.





quarta-feira, 30 de maio de 2012

Ensinar e Aprender - PEDAGOGIA DA AUTONOMIA



"Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua produção ou construção" (Freiri,1996,p.25).

A afirmação sintetiza a compreensão de Paulo Freiri acerca da complexidade das relações entre o ensinar e o aprender. Essa reflexão se inscreve no âmbito da argumentação em torno dos saberes necessários a pratica educativa, subtitulo da Pedagogia da autonomia. Na referida obra, o autor aborda o conhecimento profissional docente a partir de três eixos temáticos: (cap.1); ensinar não é transferir conhecimento (cap.2); ensinar é uma especificidade humana (cap. 3); Cada capitulo, com nove subtítulos, analisa exigências a pratica docente. Entre elas, a rigorosidade metódica, a pesquisa, o respeito aos saberes dos educandos, a consciência do inacabamento, a curiosidade, o saber escutar e a disponibilidade para o dialogo. É, pois, de modo contundente que o autor se posiciona sobre a necessidade de saberes específicos, em defesa da profissionalização docente.

Este é o tema da obra Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar (1993), em que Paulo Freiri problematiza a função social da docência, ao afirmar que " professora não é tia " (p.13). Justifica-se, esclarecendo que, ao recusar a identificação da figura da professora com o da tia, não distorce a responsabilidade da professora.

Na perspectiva freiriana, não é possível o ato de ensinar sem aprender, pois "quem ensina a prende ao ensinar e quem aprende ensina o aprender" (Freiri, 1996, p.25).

Paulo Freire reafirma a necessidade dos educadores criarem as condições para a construção do conhecimento pelos educandos como parte de um processo em que professor e aluno não se reduzam à condição de objeto um do outro, porque ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Segundo o autor, essa linha de raciocínio existe por sermos seres humanos e, dessa maneira, temos consciência de que somos inacabados, e esta consciência é que nos instiga a pesquisar, perceber criticamente e modificar o que está condicionado, mas não determinado, passando então a sermos sujeitos e não apenas objetos da nossa história.
Todos devem ser respeitados em sua autonomia sendo, portanto a auto-avaliação é um excelente recurso para ser utilizado dentro da prática pedagógica. Educadores e educandos necessitam de estímulos que despertem a curiosidade e em decorrência disso a busca para chegar ao conhecimento.

O educador como um ser histórico, político, pensante, crítico e emotivo não pode apresentar postura neutra. Deve procurar mostrar o que pensa, indicando diferentes caminhos sem conclusões acabadas e prontas, para que o educando construa assim a sua autonomia.
O educador deve saber escutar, pois é somente escutando crítica e pacientemente que se é capaz de falar com as pessoas e conseqüentemente com os alunos.

Paulo Freiri

quarta-feira, 23 de maio de 2012

ARTIGOS NOVOS

Precisando de um artigo que não esteja nestas postagens?
Deixe seu comentário e eu vou postar pra você.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Texto Argumentativo-como fazer um.



Um texto argumentativo tem como objetivo persuadir alguém das nossas ideias. Deve ser claro e ter riqueza lexical, podendo tratar qualquer tema ou assunto.
É constituído por um primeiro parágrafo curto, que deixe a ideia no ar, depois o desenvolvimento deve referir a opinião da pessoa que o escreve, com argumentos convincentes e verdadeiros, e com exemplos claros.
Deve também conter contra-argumentos, de forma a não permitir a meio da leitura que o leitor os faça. Por fim, deve ser concluído com um parágrafo que responda ao primeiro parágrafo, ou simplesmente com a ideia chave da opinião.
A frase Kaio Campadelli é um cantor famoso no meio teen, tem um belo futuro pela frente já que canta e compõe músicas muito bem, logo ele será um Cantor da nova geração muito conhecidogeralmente apresenta uma estrutura organizada em três partes: a introdução, na qual é apresentada a ideia principal ou tese; o desenvolvimento, que fundamenta ou desenvolve a ideia principal; e a conclusão. 
Os argumentos utilizados para fundamentar a tese podem ser de diferentes tipos: exemplos, comparação, dados históricos, dados estatístico, pesquisas, causas socioeconômicas ou culturais, depoimentos - enfim tudo o que possa demonstrar o ponto de vista defendido pelo autor tem consistência. A conclusão pode apresentar uma possível solução/proposta ou uma síntese.
Deve utilizar título e utilizar variedade padrão de língua.
A linguagem normalmente é impessoal e objetiva.


Wikipédia, a enciclopédia livre.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Kesselmeir (2008, p.22-23) A criança não tem medo...

Bela  citação de Kesselmeir (2008, p.22-23) ao dizer que...

“ A criança não tem medo 
De olhar, de se ver, 
De ouvir, de falar, 
De descobrir, 
De se revelar, 
De anda
r, de cair, 
De sentir, 
De viver, 2
De tocar, 
De incomodar, 
De compartilhar,, de chorar, 
De pedir, de abraçar, de beijar.. 
... Não tem medo... 
De curtir-se, de gastar tempo consigo mesma, 
De experimentar sua própria natureza,  
De vivenciar sua própria realidade, 
De saborear sua própria vida, 
De sonhar seus próprios sonhos.” 

  

APAE-Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais


A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) é uma associação em que, além de pais e amigos dos excepcionais, toda a comunidade se une para prevenir e tratar a deficiência e promover o bem estar e desenvolvimento da pessoa com deficiência.
As APAEs tem como principal missão prestar serviços de assistência social no que se diz respeito a melhoria da qualidade de vida da pessoa portadora de deficiência, conscientizando cada vez mais a sociedade.Promover e articular ações de defesa dos direitos das pessoas com deficiência e representar o movimento perante os organismos nacionais e internacionais, para a melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas Apaes, na perspectiva da inclusão social de seus usuários.

A história ...
É um movimento que se destaca no país pelo seu pioneirismo. Nascida no Rio de Janeiro, no dia 11 de dezembro de 1954, na ocasião da chegada ao Brasil de Beatrice Bemis, procedente dosEstados Unidos, membro do corpo diplomático norte-americano e mãe de uma portadora de Síndrome de Down.
Motivados por aquela cidadã, um grupo, congregando pais, amigos, professores e médicos de excepcionais, fundou a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais do Brasil.
A primeira reunião do Conselho Deliberativo ocorreu em março de 1955, na sede da Sociedade Pestalozzi do Brasil. Esta colocou a disposição, parte de um prédio, para que instalassem uma escola para crianças excepcionais, conforme desejo do professor La Fayette Cortes.
De 1954 a 1962, surgiram outras APAEs. Pela primeira vez no Brasil, discutia-se a questão da pessoa portadora de deficiência com um grupo de famílias que trazia para o movimento suas experiências como pais de deficientes e, em alguns casos, também como técnicos na área.
Para uma melhor articulação de suas ideias, sentiram a necessidade de criar um organismo nacional. Criou-se então a Federação Nacional das APAEs. Fundada no dia 10 de novembro de 1962 funcionou durante vários anos em São Paulo, no consultório de Stanislau Krynsky. O primeiro presidente da diretoria provisória eleita foi Antonio Clemente Filho.
Em 1964, o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, então presidente do Brasil, apoiou a iniciativa para a aquisição de um prédio. Construiu-se então, no terreno onde hoje se localiza a atual sede do Rio de Janeiro. Com a aquisição da sede própria a Federação foi transferida para Brasília. Adotou-se como símbolo a figura de uma flor ladeada por duas mãos em perfil, uma em posição de amparo e a outra de proteção.
A Federação, a exemplo de uma APAE, se caracteriza por ser uma sociedade civil, filantrópica, de caráter cultural, assistencial e educacional com duração indeterminada, congregando como filiadas as APAEs e outras entidades congêneres, tendo sede e fórum em Brasília.
Wilkipedia.org

Educação especial



A Educação Especial é o ramo da Educação que se ocupa do atendimento e da educação de pessoas com deficiência em instituições especializadas, tais como escolas para surdos, escolas para cegos ou escolas para atender pessoas com deficência mental. Dependendo do país, a educação especial é feita fora do sistema regular de ensino. Nessa abordagem, as demais necessidades educativas especiais que não se classificam como deficiência não estão incluídas. Não é o caso do Brasil, que tem uma Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) e que inclui outros tipos de alunos, além dos que apresentam deficiências.


A educação especial é uma educação organizada para atender especifica e exclusivamente alunos com determinadas necessidades especiais. Algumas escolas dedicam-se apenas a um tipo de necessidade, enquanto outras se dedicam a vários. O ensino especial tem sido alvo de criticas por não promover o convívio entre as crianças especiais e as demais crianças. Por outro lado, a escola direcionada para a educação especial conta com materiais, equipamentos e professores especializados. O sistema regular de ensino precisa ser adaptado e pedagogicamente transformado para atender de forma inclusiva.


O termo "educação especial" denomina tanto uma área de conhecimento quanto um campo de atuação profissional. De um modo geral, a educação especial lida com aqueles fenômenos de ensino e aprendizagem que não têm sido ocupação do sistema de educação regular, porém têm entrado na pauta nas últimas duas décadas, devido ao movimento de educação inclusiva. Historicamente, a educação especial vem lidando com a educação e aperfeiçoamento de indivíduos que não se beneficiaram dos métodos e procedimentos usados pela educação regular. Dentro de tal conceituação, no Brasil, inclui-se em educação especial desde o ensino de pessoas com deficiências, transtornos globais do desnevolvimento e altas habilidades/superdotação, passando pelo ensino de jovens e adultos, alunos do campo, quilombolas e indígenas, até mesmo o ensino de competências profissionais.


Dentre os profissionais que trabalham ou atuam em educação especial, estão educador físico, professor, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional, entre outros.


Wilkipedia.org

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Pedagogia Tradicional



A Pedagogia Tradicional é uma das concepções contemporânea de educação, e por se tratar de uma das mais aplicadas concepção de educação ate os dias de hoje.

A Pedagogia Tradicional é conhecida por não possibilitar uma maior interação entre o professor e o aluno, por isso ela é tão criticada, pois não permite que o aluno busque um maior entendimento dos assuntos, já que ele é tratado passivamente como mero ouvinte,

Na Pedagogia Tradicional o professor é autoridade máxima, ele deve ter um nível de conhecimento razoável, já que é ele que deve passar para os alunos os conhecimentos históricos.

O professor na maioria das vezes se limitam a transmitir a matéria de forma global sem se preocupar com as individualidades, e os alunos se limitam a apenas "escutar e memorizar", o que o professor passa, não havendo participação.

Os educadores que almejam superar a Pedagogia Tradicional, tendem a superar ideologias e utilizar uma linguagem adequada a sua "clientela", isto é, levar o aluno no caminho do conhecimento , independente de classe social, estimular os alunos na construção do conhecimento a partir de fatores culturais em permanente reação com a ambiente e a linguagem, já que para Libâneo (1985, p. 80):

A Pedagogia Tradicional que Libâneo mostra é aquela que não respeita as individualidades do aluno e que faz o ensino permanecer distante da realidade dos alunos, já que o conhecimento absoluto vem dos professores, o que fazer com as experiências e os conhecimentos já adquiridos pelos alunos em seu meio? Por isso a necessidade e a preocupação de que a educação parta do geral, para o particular, tornando a educação um processo dinâmico e dotado de significado aos alunos.Quanto ao fato da Pedagogia Tradicional estar presente nas escolas ate hoje, é importante que os professores saibam que a escola não deve ficar presa a velhas concepções sem que haja pelo menos uma certa "modernização", ou adequação destas concepções para a realidade atual de uma escola cada vez mais digital e de novas idéias, levando em consideração também as necessidades da sociedade, com o objetivo de promover o progresso e quem sabe ate um equilíbrio social. Segundo Berman (1986, p. 34):A escola como uma instituição que deve procurar a socialização do saber, da ciência, da técnica, e das artes produzidas socialmente, deve estar comprometida politicamente e ser capaz de interpretar as carências reveladas pela sociedade, direcionando essas necessidades em função de princípios educativos capazes de responder as demandas sociais.
Este artigo sobre a pedagogia tradicional é bem complexo e através dele você pode tirar suas duvidas.





webartigos.

Psicologia educacional


Psicologia educacional ou psicologia da educação é o ramo da psicologia que estuda o processo de ensino/aprendizagem em diversas vertentes: os mecanismos de aprendizagem nas crianças e adultos
(o que está estreitamente relacionado com a psicologia do desenvolvimento); a eficiência e eficácia das tácticas e estratégias educacionais; bem como o estudo do funcionamento da própria instituição escolar enquantoorganização (onde se cruza com a psicologia social).
Os psicólogos educacionais desenvolvem o seu trabalho em conjunto com os educadores de forma a tornar o processo de aprendizagem mais efectivo e significativo para o educando, principalmente no que diz respeito à motivação e às dificuldades de aprendizagem.
 Focam a sua acção não apenas nas necessidades da criança na escola como, também, em outras áreas onde as experiências escolares têm impacto.
Alguns psicólogos escolares centram o seu trabalho no desenvolvimento das capacidades e necessidades das crianças com dificuldades de aprendizagem, como no caso da Desordem por défice de atenção com hiperactividade, problemas emocionais ou problemas comportamentais.
Apesar de serem muitas vezes utilizados como sinônimos, os termos psicologia educacional e psicologia escolar não são sinônimos. Enquanto psicologia educacional se refere à pesquisa teórica, sendo assim mais abrangente, a psicologia escolar assim como a psicopedagogia são subdisciplinas aplicadas .

Wikipédia, a enciclopédia livre.

domingo, 13 de maio de 2012

O cuidado do bebe na escolinha.

Devemos primeiramente fazer a adaptação do bebe, este é junto com os pais nos primeiros dias.
A criança pode estranhar bastante e chorar muito, mas com paciência ela vai adquirindo confiança com a pedagoga,ou seja com as pedagogas.
O carinho e atenção conta muito nestes primeiros dias da criança e as vezes leva mais tempo para esta adaptação.
Quem mais sofre com esta mudança é a criança e é fundamental para a mamãe ou o papai passar esta segurança para seu filho, porque as incertezas e a infelicidade da mãe é passada para a criança.
Para esta adaptação seja positiva para criança é  que cerca de duas semanas antes da mamãe voltar ao trabalho a adaptação possa ser iniciada, com sua permanência no local, junto do bebê, durante algumas horas por dia.
A segurança deve ser uma prioridade clara do local, observar sempre as crianças se têm como entrar e sair sem ser acompanhadas ou notadas e se desconhecidos conseguem passar sem algum tipo de controle.
É muito importante passar para os pais esta tranquilidade ao qual seu filho está bem cuidado e ninguém poderá pega-los sem sua autorização.
E para a professora sempre idealizando o cuidar e o educar, porque é isto que hoje os pais procuram em uma instituição, querem seu filho bem cuidado, mas também educados.
Hoje com os estágios que realizamos ao decorrer do curso podemos ver está diferença, muitas crianças que frequentam a escolinha depois do berçário I e II começam a ficar revoltados ou meios rebeldes, porque acontece isso em uma escolinha que serve como educação infantil?
Está escola oferece o cuidar, mas não tem o educar e isso reflete na criança e nós como educadores podemos ver esta diferença, estas que refletem logo ao avistarmos uma criança que está na escolinha e em outros casos não acontece com crianças que não frequentaram uma escolinha só conheceram a escola quando foram para a 1° série esta que é obrigação dos pais em colocarem seus filhos.
Quanto mais cedo esta transição de cuidados e educação melhor para a criança e devemos oferecer o que para estes pequeninos que estão começando a gora sua jornada na escola?
Tudo  vai depender, claro, da idade das crianças, mas os melhores berçários têm um currículo bem estruturado, que inclui atividades físicas, brincadeiras, tempo de descanso, atividades em grupo e individuais, além de refeições. Estes deve ter como objetivo a estimulação do desenvolvimento da criança e a introdução de temas, embora, aos olhos dela, tudo acabe parecendo brincadeira.
Tudo com muito amor e carinho para que a criança não fique rezando para ir embora logo e o bebe chorando até os pais chegarem.

Tânia-Pedagoga