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domingo, 13 de maio de 2012

COMO INCENTIVAR À LEITURA NO COTIDIANO DA EDUCAÇÃO INFANTIL



O primeiro contato da criança com um texto é realizado oralmente, quando o pai, a mãe, os avós ou outra pessoa conta-lhe os mais diversos tipos de histórias. Através da linguagem simbólica, a literatura infantil pode influenciar na formação da criança, que passa a conhecer o mundo em que vive de maneira a compreender: o bem e o mal, o certo e o errado, o belo e o feito, amor e raiva, a dor e o alivio, entre outros. Por isso, aos poucos, a criança compreende o mundo adulto do qual faz parte. Assim como destaca GOES (1990, p. 16)
A leitura é uma forma de recreação muito importante para a criança, principalmente para o seu desenvolvimento intelectual, psicológico e afetivo. Esta desempenha papel fundamental na vida da criança, pela riqueza de motivações, sugestões e de recursos que oferece ao seu desenvolvimento.
A leitura infantil é um dos fatores para que a criança consiga buscar a sua realização, fazendo com que as novas gerações criem uma responsabilidade quanto à mudanças de seus hábitos, de maneira a que o hábito da leitura seja realizado desde os primeiros anos de idade, contribuindo em sua formação sob todos os aspectos.
Conforme Silva (1992, p.57) “bons livros poderão ser presentes e grandes fontes de prazer e conhecimento.
Descobrir estes sentimentos desde bebezinhos, poderá ser uma excelente conquista para toda a vida.”
Silva nos mostra que a leitura é essencial para a criança e não importa sua idade, este começa ainda como bebes, eles podem ouvir e mais tarde vão querer ler as histórias contadas pelos pais.
E seguindo o raciocínio de outros autores podemos notar a importância da leitura desde bem cedo para as crianças.
Na leitura a criança pode viajar e descobrir um mundo diferente, cheio de prazeres e outras culturas e pode ser em uma sala de aula ou fora dela.

É através de uma história que se pode descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outras regras, outra ética, outra ótica...É ficar sabendo história, filosofia, direito, política, sociologia, antropologia, etc. sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula (ABRAMOVICH, 1997, p.17)

O conhecimento que é atravez de uma boa leitura faz com que a criança adquiri na interlocução, o qual evolui por meio do confronto, da contrariedade. Assim, a linguagem segundo Bakthin (1992) é constitutiva, isto é, o sujeito constrói o seu pensamento, a partir do pensamento do outro, portanto, uma linguagem dialógica.

A vida é dialógica por natureza. Viver significa participar de um diálogo: interrogar, escutar, responder, concordar, etc. Neste diálogo, o homem participa todo e com toda a sua vida: com os olhos, os lábios, as mãos, a alma, o espírito, com o corpo todo, com as suas ações. Ele se põe todo na palavra e esta palavra entra no tecido dialógico da existência humana, no simpósio universal. (BAKHTIN, 1992, p112)


web.artigos- Brasilescola.

3 comentários:

  1. Gostei muito de seu trabalho. Compartilhar o que sabe demonstra seu carinho como ser abençoado. humano.

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